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sábado, julho 02, 2005

 

O luto nacional

Não se sabe ao certo qual o critério para que se decrete o luto nacional, quando morre alguém que se distinguiu num ou noutro sector de actividade, com relevo para o interesse da comunidade.
Houve luto nacional quando faleceu Amália Rodrigues( e até teve honras de ficar no Panteão), houve luto nacional pela morte de Álvaro Cunhal.
Mas,já noutros casos em que se justificava o luto nacional não foi decretado.
Vem isto a propósito do Professor Emídio Guerreiro que nos deixou recentemente.
Pela sua actividade política em prol da Liberdade e Democracia para o nosso país, impunha-se que o Estado o tivesse homenageado postumamente.
É que ele não só foi um corajoso combatente contra a ditadura de Salazar e de Marcelo Caetano, como também teve o seu nome ligado, de maneira brilhante,às lutas anti-fascistas em Espanha e em França.
Teve uma longa vida cheia de perigos e de perseguições, nunca deixando de permanecer firme no seu combate por uma sociedade melhor, solidária, igualitária e com justiça social.
Este notável político merecia, assim o entendemos, que o Estado o honrasse na morte com o luto nacional, lembrando-o a todos os portugueses como alguém que muito fez pela sua Liberdade.

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