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quinta-feira, setembro 22, 2005

 

As manifestações dos militares

Quer se queira quer não os militares não podem ser comparados a quaisquer funcionários públicos.
Têm uma especificidade, que tem forçosamente, que reflectir-se nos seus deveres e direitos, através de leis e regulamenta~ção próprias.
por isso, embora existam as questões de fundo que vêm sendo invocadas pelos militares, não será com manifestações públicas que se resolverão, sobretudo quando os Chefes máximos dos três ramos das forças armadas são unânimes quanto ao parecer que tais manifestações podem pôr em causa as suas coesão e unidade.
Só que também é verdade que os militares, sentindo-se prejudicados em direitos há muito adquiridos, têm que fazer, junto do governo, as reivindicações que considerem justas.
Mas, nas forças armadas há uma hierarquia, que se impõe respeitar e é através dela que devem ser colocados superiormente os problemas e questões existentes.
quer isto dizer que, quanto a nós, terá de haver mais diálogo com quem de direito, no sentido de se encontrarem as melhores soluções.
Não é com manifestações de "força" e públicas que as coisas se resolvem.
De registar: fizeram bem os iniciais promotores da manifestação de militares em acatar a decisão judicial, que coincidiu, aliás, com um parecer do governo, ao não autorizar tal manifestação.
Os militares que assim procederam revelaram respeito pelo Estado de Direito em que vivemos.
Não esperávamos outra atitude de quem, mais do que outros, compete defender a ordem, a disciplina e a democracia.

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