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quinta-feira, setembro 08, 2005

 

A falta de humanidade

Não vamos hoje, referir-nos a questões e guerras entre países, com consequênias graves.
Vamos apenas e tão só referir que há muitos casos tratados sem espírito de humanidade, quer nos hospitais ( nem todos felizmente), nos lares de idosos, nas próprias famílias, nas prisões, etc.
Principalmente, quando alguém tem muita idade, com uma longa vida já vivida, há quem pense que ele anda aqui a mais, não merecendo carinho, simpatia e muito trabalho de acompanhamento , que sobra para outros.
É, na verdade, uma crise de humanidade que vai imperando em certos lugares e perante certas situações.
E é essa crise de humanidade que se torna necessário combater, levando até esses lugares de sofrimento uma palavra ou uma presença de solidariedade , que procure minorar a dor daqueles que se sentem abandonados, sozinhos.
Uma palavra de muito louvor para o voluntariado nos hospitais, nas prisões, nos lares e até em certos domicílios.
Esse voluntariado é praticado por pessoas que se entregam a suavizar a dor do próximo fazendo-o com amor e persistência, mesmo quando são mal aceites - porque também há casos desses.
E prestar serviço voluntário em secções, por exemplo, de doenças terminais é, efectivamente, um sacrifício enorme que tem que ser realçado.
Mas, mesmo sem voluntários não deve faltar mesmo nos profissionais o espírito de humanidade, não agindo " a frio ", mas lembrando-se sempre que do lado de lá estão pessoas e não objectos.

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