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quarta-feira, agosto 31, 2005

 

Mário Soares em forma

No hotel Altis, reuniram-se hoje, cerca de 800 pessoas, de vários quadrantes políticos para ouvirem a declaração de Mário Soares anunciando a sua candidatura às próximas eleições presidenciais.
Foi recebido com muito entusiasmo e carinho, o que decerto, muito agradou ao grande político.
O seu discurso foi, realmente notável, não só pelo vigor físico e intelectual que demonstrou mas ainda pelo seu valioso teor político.
Veio ao de cima a xperiência política de quem pretende ser de novo Presidente da República, que soube referir-se aos problemas que mais preocupam as vidas dos portugueses, à crise grave que se atravessa, transmitindo, no entanto, a sua confiança e optimismo quanto ao futuro do país.
Com o humor, que lhe é conhecido, respondeu aos que lhe chamam " velho" e às contradições em que caiu quando disse, há uns meses, não querer mais envolver-se na vida política activa e partidária.
É que, segundo disse, as circinstâncias políticas e sociais modificaram-se desde então, considerando ser um seu dever patriótico contribuir para melhorar, se possível a situação, dizendo ainda que, infelizmente,não tinha aparecido entretanto uma nova geração de políticos capazes.
Fez uma profunda análise dos poderes presidenciais, que, no seu entender, não precisam de ser alterados e prometeu ser Presidente de todos os portugueses, dialogante, atento, mediador ou árbitro quanto a questões sociais ou políticas que surjam.
Enfim, Mário Soares foi igual a si mesmo, foi um cidadão e um político de grande valor que, até no estrangeiro, é muito conhecido, respeitado e admirado.
Mário Soares mostrou-se em plena forma!
Apenas uma nota final: não fez qualquer referência a Manuel Alegre, que antes dele se tinha disponibilizado para ser candidato às eleiç~oes de Janeiro de 2006!
A política é, por vezes, assim...

 

A corrupção

Um responsável do Banco Mundial, depois de um estudo feito sobre a corrupção em vários países, concluiu que, se em Portugal não houvesse a corrupção que há, podia o nosso país estar economicamente ao nível da Filândia.
É uma pena que assim não seja, pois tomaramos ter o nível de vida daquele país nórdico.
Mas, segundo a imprensa, a corrupção, entre nós é tanta e a vários níveis que o seu combate é difícil de fazer.
Até porque deve haver uma rede, com fortes influências à mistura que vai cobrindo os infractores.
Impõe-se, porém, que se comece por averiguar donde surgiram as grandes fortunas, feitas quase de um dia para o outro!
O combate à corrupção tem de fazer-se doa a quem doer. investigando mesmo os " grandes".
É que se não se fizer esse trabalho, o país vai-se afundando e as diferenças sociais agravar-se-ão cada vez mais, com os ricos muitos ricos e pobres muito pobres.
As diligências policiais que forem feitas nesse sentido serão bem vindas.

 

A nobreza moral e política de Manuel Alegre

Ontem, em Viseu, Manuel Alegre fez, em poucos minutos, um bom discurso, revelando afastar-se da candidatura às eleições presidenciais.
Estranha-se que, logo a seguir, alguns dos comentadores televisivos viessem considerar tal discurso como ambíguo, sem marcar claramente uma posição.
Não entendemos assim.
Pelo que ouvimos, sobretudo na parte final, Manuel Alegre definiu bem o resultado da reflexão que vinha fazendo, optando, como disse, por não querer dividir o Partido e a esquerda.
Isto, claro, depois de ter feito críticas à maneira pouco leal como a direcção do PS logo deu o seu apoio a Mário Soares, não deixando também de estranhar a posição assumida por aquele seu camarada e amigo de muitos anos e de muitas lutas, que não teve para com ele a lisura devida, pelo que Alegre mostrou o seu ressentimento.
Fez uma análise, ainda que sumária, à grave situação em que está o país e mesmo ao perigo em que está o próprio regime, afirmando estar convencido que teria as melhores condições para derrotar Cavaco Silva ou outro candidato da direita.
E não hesitou em dizer, também, que não concordava com a candidatura de Mário Soares não se responsabilizando por qualquer mau resultado que ele e o PS, porventura, tiverem nas eleições de Janeiro.
Considerámos o discurso de Manuel Alegre como o de alguém que tem uma louvável estatura moral e política, pondo acima do que pessoalmente gostaría de fazer o interesse do seu Partido,que quer ver unido, atribuindo maior importância à causa da República e da esquerda.
Esperávamos dele a atitude que tomou, o que mais nos leva a admirá-lo.

terça-feira, agosto 30, 2005

 

António João Paredes

Tomou já posse de Delegado Regional do Instituto da Juventude, o figueirense e socialista António João Paredes que tem exercido até agora uma acção dinâmica e inteligente na instituição Goltz de Carvalho.
Felicitamo-lo, desejando-lhe bom êxito no exercício das suas novas funções, para o que não lhe faltam méritos.

 

Um bom exemplo

Para ler e meditar pricipalmente pelos políticos:
O candidato do PSD à Câmara de Pombal anunciou que não iria aproveitar a contribuição estatal para os custos da campanha eleitoral, prescindindo desses fundos para ajudar aos prejuízos que a gente do seu concelho teve com os fogos.
Nem mais um cartaz ou outro elemento de propaganda fará sair.
Ainda são uns milhares de euros que aquele autarca que vai dispotar as eleições aplicará em coisas mais úteis do que a propaganda eleitoral.
Se não ganhar, ganhou já algo de muito valioso para a sua própria consciência.
E deu um belo exemplo.

 

Os bombeiros chilenos

Estes bombeiros entregaram já ao nosso governo um relatório sobre os fogos florestais.
E são eles do parecer que não há falta de meios humanos suficientes.
O que há é a carência de conhecimentos que só os bombeiros sapadores têm.
Quer dizer que em vez de água, os fogos apagam-se com as técnicas usadas por tais sapadores.
Oxalá, os nossos bombeiros, que são corajosos e determinados, venham a aprender com os seus colegas chilenos a formação de que precisam para poderem ser mais úteis e eficazes.

 

Vidas...

A vida para uns é mãe e para outros madrasta!
Há, na verdade, quem viva sem problemas graves e há os que, quase todos os dias têm que debater-se com muitas dificuldades de toda a ordem.
Mas, o que mais choca é verificar que os que vivem bem pouco ou nada se importam com os mais necessitados.
Vem isto a propósito de um facto, que por mero acaso presenciámos:
Alguém, que proclama aos sete ventos que é pela justiça social e pela solidariedade, foi abordado por uma mulher de meia idade que lhe pediu uma esmola, pois tinha quatro filhos pequenos para sustentar.
Não só não lhe deu nada como a tratou mal.
" Que fosse trabalhar, qie tinha bom corpo, que trabalho não faltava, etc."
Não me contive. E chamei-lhe a atenção para os princípios e valores que dizia defender.
Resposta dele:
" Que o Estado é que tinha obrigação de acudir àquela gente."
Mas saí de junto dele, perguntando-me: e quando será isso? E poderá o Estado acorrer a todas as situações de pobreza? Sobretudo agora com tanto desemprego e num ano de tamanha calamidade, em que muitos ficaram sem nada? E as crianças que passam fome - e são já tantas - quem lhes acode?
É claro que seria bom que fosse o Estado que, através de bons sistemas sociais terminasse com a pobreza.
Mas enquanto tal não acontecer, é ou não a particulares que possam, claro, que compete suavizar a dor do próximo?!

 

Bom trabalho

Tem sido notável o trabalho feito na recuperação das dívidas fiscais e no combate às fraudes tributárias.
Foram já muitos milhões de euros recuperados em pouco tempo, o que vem, de certo modo, confortar as receitas do Estado.
O pior tem sido o aumento das despesas públicas, o baixo nível das exportações e a fraca produtividade.
Além, claro, do cada vez mais elevado custo do petróleo, que condiciona em quase 90% a energia gasta no país.
Atrasámo-nos, sem dúvida, na escolha de outras fontes de energia e, agora, teremos de pagar a factura.
É, quanto a nós, no sector energético que temos de progredir rapidamente, pois a dependência do petróleo não pode durar muitos mais anos.
Ainda se essa dependência não fosse do petróleo árabe vá lá, mas se ela continuar todo o mundo sofrerá consequências graves mormente os países pequenos.
E as reservas americanas - que as há - continuam bem arrecadadas não ajudando ao equilíbrio do problema existente.

 

Manuel Alegre decide hoje?

A decisão de Mário Soares em concorrer ás próximas eleições presidenciais está já tomada.
E ele sabe com que valiosos apoios poderá contar.
Manuel Alegre, ainda que demonstrando até agora disponibilidade para disputar essas eleições, parece que só hoje dirá se se mantém na corrida ou deixará livre o campo da esquerda ao seu camarada e amigo de muitos anos.
Até agora, o PS tem " balançado " entre os dois candidatos, o que provoca evidentemente, uma divisão que só pode ser prejudicial.
Pelo que já dissemos algumas vezes pensamos que Mário Soares está, neste momento, em melhores condições para essa luta eleitoral de Janeiro próximo.
Nas últimas eleições internas do Partido, apoiámos Manuel Alegre e continuamos a ver nele uma excelente referência de firme democrata e socialista.
Mas, não tem o valioso curriculum de Mário Soares, a nível nacional e muito menos a nível internacional.
E o país, com a sua grave crise económico-financeira, precisa, sem dúvida, para Presidente de alguém que se " mexa" bem nos contactos internacionais e que neles tenha a melhor influência.
Claro que se poderá dizer que Mário Soares tem 80 anos mas são 80 anos cheios de vigor físico e intelectual, como tem revelado nas suas múltiplas actividades.
Nós, que respeitamos e admiramos muito Manuel Alegre, pensamos que ele prestará um bom serviço à democracia afastando a sua intenção de se candidatar.
Manuel Alegre, estamos convencidos, não provocará mais um problema ao PS, pois muitos já ele tem!

segunda-feira, agosto 29, 2005

 

Jantar de apresentação de Vitor Coelho



É já no dia 2 de Setembro que se realizará, no salão de festas da escola Dr. Joaquim de Carvalho, um jantar com os apoiantes de Vitor Coelho para a presidência da Junta de Freguesia de S.Julião.
A candidatura de Vitor Coelho está, cada vez mais, a afirmar-se e a progredir.

 

A eleições autárquicas

Estamos, dia a dia, cada vez mais perto das eleições de 9 de Outubro que, em Agosto, não se fizessem muitas acções de pré-campanha, compreende-se: em Agosto as pessoas querem é descanso e divertimento.
Mas, Setembro está à porta e é preciso que os candidatos a essas eleições se preparem devidamente para apresentar, da melhor maneira possível, os seus programas e, principalmente, que nos expliquem bem usando da verdade e nunca da demagogia.
Desta, estamos fartos e sabemos que já não leva a nada de útil!
Impõem-se debates públicos entre os candidatos, debates que decorram com civilidade.
Os figueirenses precisam de os ouvir, para depois, melhor poderem optar.
Os comunicados e outros papéis escritos ou não se lêem ou não são capazes de convencer.
Há, sim, os candidatos se confrontem pessoalmente, olhos nos olhos, batendo-se com inteligência e elevação pelas soluções que preconizam para os diversos problemas da Figueira que precisa de progredir e desenvolver-se.

 

Vandalismo à solta

Foram muitas as pessoas que, durante o mês de Agosto se queixaram de que os seus carros tinham sido danificados por actos de vandalismo, sobretudo, no Bairro Novo.
E alguns desses actos são praticados em pleno dia e com tanta rapidez que, se os donos dos carros ouvem barulho e vêm à rua, já não conseguem ver quem os praticou!
Ainda no domingo passado na Rua Alexandre Herculano, foi um espelho lateral destruído, mesmo quando o carro estava estacionado, de tarde, na rua.
Ouviu-se o espelho a ser esmigalhado e a cair no chão, mas quando alguém veio à janela já não conseguiu ver o vândalo.
E a polícia, por onde anda?

 

Vai-te embora Agosto!

Os figueirenses - aqueles, claro, que não fazem negócio com os turistas - costumam dizer isso!
É que para eles, nesse mês a vida na cidade é bem mais complicada.
Não só porque tudo sobe de preço, mas ainda porque é um tormento estacionar um carro, é preciso estar em filas para comprar isto ou aquilo, o bulício e o barulho são muito mais, etc.
A população figueirense efectivamente duplica ou triplica.
No entanto, não devemos esquecer que há muitos figueirenses que vivem todo o ano com o que ganham no Verão e que a nossa praia, apesar das suas largas dimensões, continua a merecer a preferência, felizmente, de muita gente.
E se não fosse o turismo, de que se viveria na Figueira?
A indústria está parada e não se vê que haja em breve um maior investimento na nossa cidade, devido sobretudo, às suas más acessibilidades.
O comércio, que só pode contar com o Verão não se tem valorizado.
Por isso, " vai-te embora mês de Agosto" só será dito por certo por quem não precisa do maior movimento do Verão.

 

Ontem foi dia de folga

De vez em quando, faz bem parar, retemperando forças e tendo alguns momentos de reflexão.
Por isso, ontem fiz folga neste blog.
A família que, em tempo de Verão, se junta mais, merece, sem dúvida, uma maior atenção e mais companhia.
Assim, ontem foi " feriado" neste espaço de " Lugar para todos".
Mas, hoje, cá estamos de novo.

sábado, agosto 27, 2005

 

A Naval portou-se bem

Embora perdendo com o FCP, a Naval fez boa figura no jogo em que o resultado final foi tangencial (3-2).
Na equipa navalista houve vontade, garra, velocidade e organização.
Melhor, no nosso entender na segunda parte.
Não se notou grande diferença entre o vice-campeão português e uma equipa chegada agora ao contacto com os grandes do futebol.
Manuel Cajuda sabe o que faz e os jogadores parece estarem dispostos a marcar boa presença neste campeonato.
Só se lamenta que um primeiro jogo no nosso estádio,este não enchesse!
Os figueirenses têm que ajudar com o seu incitamento e carinho a Naval, que actualmente representa a Figueira no escalão maior do futebol nacional.
A Naval é, pois, neste momento, e no futebol a equipa de todos nós!

 

O sorriso dos portugueses

Num inquérito feito recentemente em vários países, concluiu-se que os portugueses eram os que menos sorriam.
Pudera!
Que razões têm para sorrir?!
A vida é cada vez mais difícil, os desempregados não param de aumentar, são muitos os que dormem na rua, mais ainda os que passam mesmo fome.
E com as culturas destruídas pelos fogos e as florestas improdutivas durante uns anos, no futuro próximo mais terá de se agravar a situação.
Como podem sorrir os portugueses?
Podem, sim, ter depressões e viverem acabrunhados.
E, muito embora o actual governo já tenha revelado querer modificar as coisas, o certo é que não será com brevidade que isso acontecerá.
Mesmo que tenhamos esperança de que virá a melhorar a qualidade de vida, para já os portugueses, na verdade, não podem sorrir!

sexta-feira, agosto 26, 2005

 

A Constituição Iraquiana vingará?

Pronta está ela, embora já se anuncie que os Sunitas não a aprovarão.
Mais: eles avisam que poderá haver uma guerra civil se os Xiitas e os Curdos insistirem na aprovação daquele documento constitucional.
Quer dizer que, mesmo com Constituição elaborada, o Iraque está longe de poder viver em paz e em democracia.
Por isso, o Sr Bush, sentindo talvez a grande responsabilidade na grave situação Iraquiana promete já não retirar tão cedo as suas tropas daquele país.
Só que, segundo parece, os comandos militares americanos não estão de acordo e querem, sim, que se proceda à retirada das tropas durante os próximos 12 meses.
Emfim, o Iraque continua e, infelizmente, continuará a ser um barril de pólvora que estoira dia a dia.
Como podem dormir descansados e o Sr. Bush e os que o acolitaram numa ocupação e guerra ilícitas que tantas mortes e destruição tem causado?!
Contra a Constituição, já houve grandes manifestações e até, pasme-se, a exibição de cartazes a favor de Saddam!
Foi, efectivamente, o que os ocupantes do Iraque fizeram...

 

O Jardim Municipal

Afinal,têm sido muitos os que já se pronunciaram desfavoravelmente quanto à remodelação do jardim.
Alguns escreveram mesmo artigos de opinião já publicados, outros vão falando...
Dizem, por exemplo, que a vela de nada serve e é até inestética, que os repuxos fora do jardim não se justificam e não tarda muito que a água desperdiçada acabe por detriorar a calçada; que os brinquedos são radicais demais e não servem para crianças de pouca idade; que o jardim sem vedação é perigoso para as criança que, num instante podem estar na rua; que o coreto faz muita falta e os bancos de pedra sem costas são incómodos, etc, etc.
Poderão, é certo, fazer-se modificações que beneficiem o local.
Diga-se para já, que a fim de se poderem ver os intervenientes no acto da assinatura do protocolo de amizade entre a Figueira e Gouveia tiveram de se ir buscar à pressa um estrado, já velho, dos serviços de Turismo.
E onde pára uma estátua da autoria do escultor figueirense Gustavo Bastos que se encontrava no Jardim?

 

O cemitério setentrional

Há quanto tempo a Câmara não faz uma intervenção naquele cemitério.
É que há ali ruas cuja calçada está solta, dificultando o andar em cima dela e há jazigos em muito mau estado, alguns até parece já abandonados.
Um lugar como aquele merece mais respeito e que se tenha mais cuidados quanto ao seu aspecto.
Sabemos que qualquer obra que ali se faça não dá votos, pois são poucos os que visitam o cemitério, mas, francamente não são só as obras visíveis que impõem uma Câmara.

 

A promessa do Ministro

António Costa, Ministro da Administração Interna, acabou de prometer que o governo irá poder dispor de meios aéreos próprios para o combate aos fogos.
Serão comprados, serão alugados - é o que ainda se decidirá.
Mas, seja como for, o que é preciso é que, quanto antes, esses meios apareçam.
Para além disso, é, sem dúvida, necessário que se tomem medidas urgentes para a prevenção, de forma a que, no futuro, não se repita a tragédia tão grande quanto a fogos, como a deste ano.
Será agora que se trata a sério do problema?!

 

E o golf?!

Afinal, parece que tão cedo não teremos na Figueira um campo de golf.
O Presidente da Câmara ainda há pouco se queixou publicamente de vários governos que, segundo ele, têm empatado a concretização de algo de muito interesse para um turismo de qualidade na nossa terra.
Nem os governos do PSD ajudaram à realização de uma velha aspiração figueirense!
Onde está a influência de quem comanda a nossa Câmara.
É que se, na verdade, o campo de golf não pode ficar onde estáva projectado, escolha-se então outro lugar que não deva sujeição a regras sobretudo ambientais.
A não ser que se espere que seja este governo socialista a autorizar o campo de golf, o que é bem capaz de acontecer!
E se assim for, muitos se passarão para o PS!...
Por menos, se tem visto isso!

 

Vitor Coelho

O candidato do PS à Junta de Freguesia de S.Julião está dia a dia a ter maior aceitação, mesmo dos que habitualmente votam PSD.
Ele é, na verdade, um excelente elemento, que tem as melhores condições para exercer o lugar a que concorre.
Tem simpatia genelarizada, é figueirense que sempre se tem preocupado com o bem da sua terra, tem experiência de gestão adquirida sobretudo no Ginásio Clube Figueirense onde foi Director vários anos, é inteligente e dialogante, capaz de dinamizar e diversificar o trabalho da Junta de Freguesia.
A sua equipa é constituída por pessoas credíveis, isentas, bem aceites na Figueira.
Mas, é claro, eleições são eleições e o que nelas conta são os votos.

 

As eleições autárquicas

Com alguma surpresa nossa, temos ouvido simpatizantes e mesmo militantes do PSD dizer da sua discordância quanto às listas para a Câmara e Assembleia Municipal.
Afirmam serem incapazes de aceitar que nessas listas tenham sido incluídos Pereira Coelho e José Elísio de Oliveira.
Porquê?
Eles lá sabem.
E, por vezes, chegam mesmo a referir alguns factos do passado, atribuindo àqueles a responsabilidade por eles.
Há mesmo alguma desilusão e descontentamento por se ver na lista da Câmara quem não se pode comparar a uma Teresa Machado e a um Lídio Lopes, com um bom serviço camarário já prestado.
Ou nos enganamos muito ou, mesmo no caso hipotético da vitória do PSD, as coisas não vão decorrer bem, tão diferentes são as maneiras de proceder de uns e de outros.
Mas, há quem se sujeite a tudo só para não perder um lugarzinho!

quinta-feira, agosto 25, 2005

 

Está decidido!

Mário Soares, segundo notícia já vinda a público, anunciará a sua candidatura à Presidência da República em 31 deste mês.
Terá o apoio do Partido Socialista estamos em crer que poderá também vir a ter o apoio dos Partidos da esquerda, para além, evidentemente de muitas outras instituições e de muitos outros independentes.
Mais uma vez, Mário Soares revela coragem ao avançar com os seus 80 anos para uma luta eleitoral que se adivinha não ser fácil, sobretudo se, pela direita aparecer o Prof. Cavaco Silva.
Durante os dois mandatos que já fez, Mário Soares recolheu um capital de muito apreço por parte da maioria dos portugueses, que o reconheceram como um Presidente isento e muito respeitado internacionalmente.
E, decerto, as qualidades evidenciadas nesses mandatos - qualidades de grande experiência política, de bom senso, de trabalho e inteligência no propósito da melhor convivência democrática, de firmeza de princípios e valores - não esqueceram ainda.
Mas, Manuel Alegre continuará disposto a concorrer às eleições presidenciais?
Por muita admiração e respeito que, com toda a justiça, nos mereça aquele indefectível democrata, quer-nos parecer que ele prestará mais um bom serviço à democracia se não dividir o PS e a esquerda.
Cavaco Silva fará, provavelmente, o pleno da direita e, por isso, é necessário que Mário Soares faça o pleno da esquerda e consiga obter o apoio do eleitorado do centro, o que Manuel Alegre não consiguirá.
É essa reflexão que se impõe fazer a Manuel Alegre e estamos convencidos de que a fará, nos termos devidos.
O facto de Alegre ser mais novo do que Soares não será, só por si, razão suficiente para aliciar o eleitorado.
soares tem já méritos e pergaminhos que Alegre ainda não tem, embora tenha também muitos e bons.
Soares, por exemplo, tem um invejável relacionamento no meio político de todo o mundo, o que é sempre válido para quem exerce as funções de Chefe de Estado.
Vamos aguardar serenamente a definição da posição de Manuel Alegre, que inteligente e politicamente experiente, não quererá complicar a candidatura representativa da esquerda.
Mesmo entristecido e chocado com a atitude de Soares que, segundo parece, não lhe deu qualquer satisfação ao pensar candidatar-se , quando Manuel Alegre já se tinha disponibilizado a avançar, mesmo assim este saberá pôr acima disso o que mais interessa à esquerda.

 

O fogo na Serra da Boa Viagem

Também a nossa Serra foi, ontem, atingida pelo fogo que, segundo parecer do responsável da protecção civil deste concelho, foi provocado por mão criminosa.
Felizmente, pôde-se contar além da acção sempre esforçada dos bombeiros da Figueira, de Soure e de Montemor-O-Velho, com os meios aéreos ( três canavair espanhóis, dois zromadair e dois helicópetros).
Nenhuma zona neste país tem escapado à fúria do fogo, parecendo que, na verdade, é isso mesmo que se quer: levar a tragédia e provocar avultados danos em toda a parte!
Daqui a pouco nada mais há para arder nesta malfadado país!
Há quase doze anos, na Serra da Boa Viagem, houve um enorme fogo que destruiu uma grande área de floresta, pondo até em perigo algumas casas.
Agora, o fogo de ontem foi de menor proporção, mas chegou para afligir pelo menos a população dos Vais.
Valeu a prontidão e eficiência dos meios que combateram o fogo.
Se houve, efectivamente,mão criminosa a provocá-lo, impõe-se que se investigue e se detenha quem assim procedeu.
Desde o princípio do ano foram já detidos 125 suspeitos por crimes de fogo posto.
Mas quantos virão a ser julgados e penalizados!?
E os menores, alguns também suspeitos e até "apanhados" a atear fogo, o que lhes vai acontecer?!
E aos respectivos mandantes, que os há decerto?!
Impõe-se uma revisão àlegislação penal quanto a esta natureza de crimes.
Mas, na verdade, não é apenas a pôr os criminosos na cadeia ( apenas um até agora, sofreu pena efectiva) que se resolverá o problema.
Há, sim, pelo menos que em relação aos menores se internem em estabelecimentos de inserção social ou ocupá-los em serviços cívicos.

quarta-feira, agosto 24, 2005

 

A solidariedade

Os fogos, que já fizeram arder cerca de 200 mil hectares de floresta, trouxeram, porém, a verificação de que há ainda a solidariedade.
Os bombeiros fazem o que podem - quantas vezes com falta de meios - e se não fora o auxílio esgotante das populações os prejuízos já teriam sido bem mais graves.
As imagens televisivas têm dado, realmente, a ideia exacta e mesmo comovente como todos os civis diligenciam, a par dos bombeiros e, às vezes sem eles, no combate aos fogos.
E nessas alturas não há zangas, não há más vontades, não há malquerenças, não há invejas - há a união de esforços a favor de se evitar um mal pior.
A solidariedade tem vindo também de outros países como é, com a ajuda de pessoal especializado e de meios aéreos.
De registar o que três bombeiros estrangeiros se decidiram fazer: pediram 15 dias de licença nos seus empregos, pagaram à sua custa a viagem de avião para Portugal e aqui estão eles a auxiliar o povo português sacrificado pelos fogos, dando uma bela lição do que devia ser sempre a solidariedade.

 

A desilusão

A nível local, não são poucos os que, tendo feito parte há já anos das listas para as autárquicas, foram pura e simplesmente afastados, sem que lhes desse qualquer satisfação!
Claro que esses clamam, agora, seja onde for, a sua desilusão, dizendo-se chocados e mesmos tristes com a atitude dos responsáveis dos seus Partidos e ameaçando já não votar, votar em branco ou votar noutro partido.
É que, na verdade, vai-se perdendo cada vez mais consideração relativamente a militantes ou simpatizantes que, durante anos, prestaram bons serviços ao Partido em que se integraram.
Dentro dos Partidos vai havendo " lobies " ou grupos de pressão, que apenas colocam nos lugares quem querem ou estão em condições de lhes fazerem " fretes ".
Simplesmente, o que é mais censurável é que não se dê qualquer explicação aos que são afastados.
Pelo menos, a boa educação exigiria que assim se procedesse.
Porém, a boa educação também já vai rareando.

 

Curta memória

Na cerimónia da deposição da coroa de flores junto à estátua de Manuel Fernandes Tomás quem orientava o protocolo disse, a certa altura, que " desde 2002 a Câmara prestava homenagem " àquele ilustre cidadão figueirense.
Mais uma vez, houve alguém que evidenciou uma curta memória!
Para a história verdadeira, eis os factos: foi uma Câmara socialista que trouxe os restos mortais do Patriarca da Liberdade de Lisboa para a Figueira, sua terra natal.
Foi também uma Câmara socialista que mandou proceder ao arranjo do local onde está a estátua colocando junto dela aqueles restos mortais.
Sucede que, desde 1988, pelo menos, nunca deixou de se prestar homenagem, em 24 de Agosto a Manuel Fernandes Tomás.
Até se realizava, além da cerimónia na Praça 8 de Maio, uma sessão solene no salão nobre da Câmara, adequada ao evento que se comemorava.
Também algumas vezes se fizeram na própria Praça 8 de Maio alocuções dedicadas à figura e obra de Fernandes Tomás,lembrando-se que uma das personalidades que ali usou da palavra, com o seu habitual brilho, foi o Prof. Doutor Emídio Guerreiro, falecido recentemente com 105 anos.
Esta é que é a história verdadeira, mas parece que há quem procure deturpá-la com inexactidões ou mentiras.

 

Manuel Fernandes Tomás

Propositadamente, não quisemos ontem, fazer a crítica que merece o programa organizado pela Câmara para comemorar o 24 de Agosto de 1820 e a figura do ilustre figueirense Manuel Fernandes Tomás.
Quisemos, apenas, dar a conhecer que havia um programa a cumprir.
Mas, agora, é altura de dizer que um evento histórico como aquele que se celebrava exigia cerimónias mais sérias do que um rancho a dançar no Jardim, um passeio pela cidade, a distribuição de prémios a atletas e... um jantar volante!
Folclore e " comes e bebes" são para outras ocasiões, não para homenagear a memória de um cidadão da estatura intelectual e moral como foi Manuel Fernandes Tomás para celebrar um facto histórico da importância da Revolução Liberal de 1820!
Assim, estamos inteiramente com o que, com a mestria de sempre, foi dito a esse respeito no blog Quinto Poder.
Havia que ter mais cuidado na elaboração do programa, dando-lhe a solenidade que merecia.

 

O arquivo fotográfico

O Museu Municipal entedeu - e bem- organizar o arquivo fotográfico da Figueira da Foz, fazendo-o instalar numa sua dependência sita no local onde, em tempos funcionou um restaurante.
Foi, na verdade, uma boa iniciativa, pois ali se podem visionar fotografias antigas da nossa cidade , muitas delas do grande fotógrafo amador que foi Manuel Santos e outras, estas já aéreas, do também notável profissional da fotografia Afonso Cruz.
Trata-se de um valioso repositório de fotografias, que pode dar uma ideia completa da Figueira antiga.
Merecem felicitações as responsáveis por tal iniciativa.

terça-feira, agosto 23, 2005

 

O endividamento das Câmaras triplicou

São cerca de 900 milhões de euros que as Câmaras devem a Entidades privadas e públicas.
Quer dizer que em relação ao ano passado, triplicou a dívida!
E há empresas de obras públicas e constructoras, que prestaram serviço a vários departamentos municipais, que estão em sérias dificuldades para continuar a sua actividade, pois ou não recebem há muito as suas facturas ou recebem muito tarde!
Também são muito volumosos os montantes em dívida à EDP e às Águas de Portugal, tendo estas já ameaçado recorrer a tribunal.
Isto tudo porque, na verdade, as Câmaras estão a gastar mais do que deviam, não obedecendo a regras de contenção de despesas que lhes têm sido pedidas pelo governo.
E, então, neste ano de eleições autárquicas está mesmo a advinhar-se que se vai gastar ainda mais, na ânsia de mostrar obra e cativar votos!
Onde se irá parar!?

 

O futuro o dirá...

Diz-se e nós, conhecendo as pessoas em causa, acreditamos que houve grande problema no interior do PSD local quanto à inclusão do nome da Drª Teresa Machado na lista.
A oposição vinha de dois outros elementos da lista que não queriam trabalhar com ela e chegou mesmo, parece a ser vetada na Comissão Concelhia, aquela ainda Vereadora.
Mas, teria sido o próprio Eng.Duarte Silva a impor-se ameaçando não liderar alista se fosse afastada aquela Vereadora.
Se assim foi só fez bem, pois, na verdade, a Drª Teresa Machado é uma mais valia que não é de desprezar.
Talvez outros, sim, não merecessem estar na lista
Mas isso é lá com o PSD.

 

PS e PSD

Já o dissemos: a lista do PS para a Assembleia Municipal é coesa e dispõe de elementos válidos, com capacidade para exercerem bem as suas funções.
No nosso entender a lista apresentada pelo PSD para aquele Órgão Autárquico não é tão valiosa.
Ora, no campo de meras hipóteses, se a Câmara vier a ficar em poder do PSD e a Assembleia Municipal no do PS com mais facilidade aquela Assembleia poderá fiscalizar a acção do Executivo, o que levará este a tomar um maior cuidado no seu trabalho.
E essa fiscalização cada vez é mais necessária, se se quiser efectivamente que a Figueira progrida e se desenvolva.
É que, costuma dizer-se e com acerto, que " duas cabeças pensam melhor do que só uma ".
Será isso que acontecerá ou virá a verificar-se " a maioria absoluta" de qualquer dos dois Partidos principais?!

 

Manuel Fernandes Tomás

A Câmara Municipal mais uma vez, vai, amanhã dia 24, prestar homenagem à memória de Manuel Fernandes Tomás, ilustre figueirense, principal mentor da Revolução Liberal de 1820.
Tal homenagem ao Patriarca da Liberdade realiza-se pelas 19 horas, na Praça 8 de Maio, com a deposição de uma coroa de flores e com a presença das entidades oficiais.
Manuel Fernandes Tomás que ocupou alguns altos cargos públicos foi um grande impulsionador do Sinédrio,com sede no Porto, em que se preparou a Revolução de 1820, e de que fazia parte um grupo coeso, que defendia a Liberdade e que não queria mais conviver com os desmandos dos Ingleses que tinham vindo ajudar-nos nas Invasões Francesas.
Manuel Fernandes Tomás foi o mais notável deputado das Cortes Constituintes, que elaboraram a Constituição de 1822, e foi a figura mais importante e grada da nossa terra.
O programa elaborado pela Câmara contém várias cerimónias, que decorrem desde as 18 horas no Jardim Municipal às 21h30 com um jantar volante na marina.

domingo, agosto 21, 2005

 

O Castelo Eng. Silva e o Casino Oceano

Já repararam, decerto, que os edifícios referidos encontram-se, há já tempo, cobertos por panos de cenário, nos quais estão pintadas as frontarias daqueles prédios.
Sempre julgámos que aqueles panos serviriam para poderem ser feitas obras de beneficiação tão necessárias.
Mas, a verdade é que de obras... nada até agora!
Se se fossem pôr panos idênticos àqueles em todos os edifícios que precisam de recuperação, então teríamos quase uma cidade de cenários de teatro!
É que, efectivamente, são muitos os prédios em mau estado, alguns mesmo oferecendo perigo para quem passa junto deles.

 

Justa medida

O Governo anunciou que não serão comprados carros para os serviços do Estado nem também prédios para instalação de Serviços.
Há que economizar e, na verdade, o que se estava a passar nos Ministérios e outros departamentos do Estado era um escândalo, pois dispunham de um exagero de carros!
E quase sempre os carros oficiais são de topo de gama custando muitos milhares de euros.
As Câmaras iam pelo mesmo caminho e, quantas vezes, os carros e os motoristas respectivos servem para fazerem fretes particulares!
Ora bem: pelo menos no orçamento para 2006 não haverá fundos disponíveis para se gastarem em automóveis e prédios...
A não ser que ainda venha a recuar-se!

 

Crianças como escudos humanos

Os judeus que não querem sair dos colonatos na Faixa de Gaza estão a usar crianças como escudos humanos!
A televisão já mostrou isso mesmo: por detrás de filhos de tenra idade que choram atemorizados, os resistentes à ordem dada para sair das casas que habitaram, durante anos em terra palestiniana.
Como é possível que, nos tempos de hoje, haja quem se sirva duma atitude tão ignóbil, pondo à sua frente crianças numa tentativa de se furtar ao que foi determinado pelo próprio governo judaico !?
Essas crianças ficarão para sempre traumatizadas, sendo certo que os militares encarregados de desocupar os colonatos têm agido com muita calam, pois não têm usado de armas nem de atitudes de exagerada violência para pôr nos autocarros os já últimos judeus que estão a resistir à saída de Gaza.
O governo de Israel, como se sabe, tomou o compromisso de realojar todos os que tivessem de deixar os colunatos e até de lhes pagar uma indemnização.
Não tem, pois, qualquer justificação a resistência dos judeus dos colonatos e muito menos, claro, que estejam a servir-se de crianças como escudos humanos.

sábado, agosto 20, 2005

 

Apontamento de fim de tarde

A coerência com os bons princípios e valores que escolhemos para orientar a nossa vida é, sem dúvida, a melhor qualidade que alguém pode ter.
Se optámos, um dia, por ser verticais, honestos, amantes da verdade e da humildade, respeitadores dos outros e solidários, defensores dos direitos e liberdades fundamentais, da efectiva fraternidade, desejosos de justiça social, com maior igualdade - então essa opção só se cumprirá plenamente se se for coerente.
Sem tal coerência, o homem não terá nunca a sua maior dimensão moral.
Coerência que deve existir em todos os sectores da vida - político, profissional, familiar, social.
Quem não tem coerência nunca será um homem completo que mereça respeito e admiração.

 

A unidade nos Partidos

Ainda ontem alguém me dizia que as facções ou divisões nos Partidos políticos além de levarem ao seu enfraquecimento, retira-lhes credibilidade e diminui-lhes necessariamente a acção.
Não será bem assim, porque nos Partidos democráticos sempre houve e haverá, decerto, liberdade para neles se exprimirem e defenderem diversas opiniões.
Desde, claro, que não se ponham em causa as matrizes essenciais do Partido em que se está.
Portanto, internamente é até salutar a discussão sobre as diferentes formas de abordar e tratar determinadas questões ou analisar os métodos usados quanto ao funcionamento dos órgãos partidários.
Só que as divergências que, porventura, existam, devem passar para segundo plano em períodos eleitorais, em que se reclama, sim, a unidade no Partido.
É essa unidade que se impõe procurar, embora, por vezes, custe quando há razões fortes para que ela seja difícil de alcançar.
Mas, a política exige sacrifícios e a tomada de posições que nos desagradam, tendo, porém, que as aceitar em nome das melhores conveniências do Partido no espectro político, desde que se esteja seriamente convencido de que é o programa desse Partido o que mais pode contribuir para o prograsso do país.

 

De louvar

A candidatura do PS está a realizar, já nesta pré-campanha reuniões subordinadas a vários temas, com interesse para o desenvolvimento da Figueira.
Turismo, urbanismo, qualidade de vida ( e proximamente acção social) foram já alguns desses temas que tiveram muita intervenção.
Eram iniciativas destas que os Partidos deviam promover com regularidade, mesmo fora dos períodos eleitorais.
Os Partidos são associações cívicas que devem como tal fomentar a reflexão e o debate.
Compete-lhes ainda fazer uma acção pedagógico-política, que prepare e forme os seus militantes ou simpatizantes, a fim deles saberem defender com competência as posições dos seus Partidos a respeito de várias questões.
É, pois, de louvar o que o PS está a realizar e só desejamos que não fique por aqui.

sexta-feira, agosto 19, 2005

 

São já dez os bombeiros mortos

Ainda não acabaram os fogos e são já dez os bombeiros que faleceram por causa deles.
E são já oitenta casas as que arderam, para além de muitos outros e elevados prejuízos patrimoniais.
Mas o que mais é de impressionar são as mortes porque tudo o resto pode ter renovação embora tardia.
Nada pagará as vidas dizimadas pelo fogo.
Perderam-se para sempre dez corajosos soldados da paz deixando as suas famílias enlutadas por um desgosto enorme, que não se apagará com quaisquer indemenizações.
Os fogos deste ano ficaram tristemente assinalados pelos muitos prejuízos causados e por perda de vidas humanas.
Tenhamos esperança que, de uma vez por todas se comece, com a devida antecipação, a trabalhar para que, no próximo ano, não se repita a verdadeira tragédia que atingiu todo o nosso país.

 

Prof. Doutor António Pedro Rocha Pita

Só agora tomámos conhecimento de que foi nomeado, em Julho, Director Regional da Cultura o Prof. Doutor António Pedro Rocha Pita, catedrático da faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, grande amigo da Figueira, onde tem casa e onde passa férias.
Nesta cidade, foi dinamizador de duas mostras de banda desenhada, foi membro do Júri do Festival de Cinema da Figueira da Foz, colaborou nos jornais " Mar Alto e Barca Nova", foi membro do Júri do Prémio Literário Joaquim Namorado e faz parte do Conselho Editorial da Revista " Litorais".
De registar: com apenas catorze anos publicou o seu primeiro livro intitulado " Afonso Duarte - o poeta".
Seu pai, Dr.Rocha Pita, médico oftalmologista exerceu a sua actividade profissional nesta cidade, onde gozava de muita estima, pela sua bondade, simpatia e vontade de colaborar em obras e iniciativas de solidariedade social, sendo dirigente do Lions Clube.
Foi também Director do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
O novo Director Regional da Cultura não só pela sua elevada formação intelectual mas ainda pelo seu conhecido desejo de promover a cultura, vai, decerto, exercer com êxito essas suas novas funções.
daqui o felicitamos com muita amizade e admiração.

quinta-feira, agosto 18, 2005

 

O Verão

Quer-nos parecer que a época de Verão , mesdmo com o calor que tem estado está a encurtar-se.
A partir do dia 15 ou 20, a Figueira volta quase à sua normalidade, o que agrada aos figueirenses que mais podem gozar a calma da nossa linda cidade.
Mas, claro, que não agrada a todos aqueles que vivem do turismo.
Tempos houve em que as férias escolares duravam três meses, período em que a Figueira regorgitava de gente, vinda de toda a parte do país ( mais do Centro evidentemente) e do estrangeiro.
Hoje, tudo mudou e a nossa cidade tem apenas vinte ou trinta dias ( parte de Julho e parte de Agosto) para viver na onda turística, auferindo de todos os seus lucros!
A redução das férias escolares foram, sem dúvida, uma das principaos causas a contribuir para estreitar a chamada época balnear.
E, presentemente, também a falta de poder de compra tem influência negativa nos ganhos turísticos, muito embora nos digam que a Figueira esteve bem, sobretudo a nível de hóteis e da restauração.
Se assim é, temos de nos congratular com isso.

 

O Engenheiro Sócrates regressou de férias

Cumpriu o período de férias que já tinha programadas no Quénia.
Nem a situação muito difícil dos fogos florestais o levou a interromper o seu repouso e a sua distracção!
Confesso que não aceitei tal posição, que contrasta, por exemplo, com o que se passou no Reino Unido, com o Sr. Blair, que decidiu não gozar férias por causa dos atentados ali ocorridos.
Claro que, a presença do nosso Primeiro-Ministro não resolveria a questão dos fogos, mas era o exemplo que dava quanto a uma sua natural preocupação em relação à verdadeira tragédia que se viveu e ainda se vive neste malfadado país, pois os efeitos dos fogos não desaparecerão tão cedo.
Custa-me fazer esta crítica ao Engenheiro Sócrates mas, em consciência e é sempre esta que me determina, tal crítica impõe-se.
Não foi efectivamente oportuna, para não dizer mais a decisão que tomou em sair do país para férias numa altura de tanto sofrimento de Norte a Sul.

 

Boa política, má política

A política, quando praticada com ética, é indispensável à melhor ordem cívica e à promoção do bem comum.
Numa sociedade organizada, qualquer opção que se faça, mesmo que não pareça é política. Faz parte de um conjunto de regras a que aderimos e queremos ver respeitadas num determinado sentido que nos orienta.
Mas, se se faz da vida política um meio de servir os seus próprios interesses e não os da comunidade em que se está inserido, então a política é desprestigiante, é imoral e desonesta.
Toda a beleza da política - que a tem quando posta ao serviço do bem colectivo - desaparece quando se entra, por exemplo, na desvergonha dos negócios ilícitos ou na angariação de lucros fáceis, obtidos à custa da influência política.
Mas, desvergonha também é o que, infelizmente, vai acontecendo: a cobertura entre políticos ainda que de vários Partidos; aparece quase sempre uma capa protectora quando algum deles têm problemas ou cai em desgraça!
A nossa democracia precisa de bons políticos, de homens honestos, com firmeza de princípios e de qualidades morais.
É que, na verdade, a democracia melhorará sempre que possa dispor de quem a sirva bem, com isenção, correcção e dignidade.

 

Os programas dos Partidos

Já o dissemos: do que já se conhece desses programas, há em todos eles pontos muito positivos e até com alguma inovação.
Resta, agora, saber se as equipas escolhidas para as listas são ou não capazes de os defenderem bem e se os que vierem a ser eleitos têm condições, mesmo pessoais para os concretizarem.
Estamos em crer que os Partidos que vão estar em confronto eleitoral, fizeram o que julgaram ser melhor e possível no trabalho, sempre difícil, de elaborar as listas.
E, por isso, há que aguardar a prestação de cada um na campanha na qual, sem recorrer a demagogia ou falsas promessas se deve estabelecer, com verdade, linguagem acessível, o eleitorado.
Pode não se gostar deste ou daquele que se colocou na lista A ou B, mas os pessoalismos ou simpatias não devem subverter o que mais está em causa: uma acção profícua, dedicada e eficiente pelo progresso do nosso Concelho.
É esse interesse que deve orientar-vos na escolha dos candidatos e dos projectos que representam.

quarta-feira, agosto 17, 2005

 

A minha opinião

Sem qualquer propósito de querer afrontar quem quer que seja mas com a sinceridade que me é habitual devo dizer que, agora já de posse das listas completas do PS para a Câmara e para a Assembleia Municipal, se me impõe dar uma opinião.
É curioso que com alguns dos nomes alinhados como suplentes se poderia ter enriquecido a composição das listas dos efectivos.
Além, claro,para não falar de muitos outros militantes ou simpatizantes do PS que nem como suplentes foram aproveitados!
Teriam sido feitos os convites e foram recusados ou não foram mesmo feitos?
Não deixa de causar realmente pena ver afastados elementos válidos ou ver entre os suplentes quem, pelo seu passado, pela sua já experiência política e pelos muitos serviços prestados ao Partido ou à comunidade figueirense, devia estar entre os candidatos efectivos.
Não é só o PS a perder com isso, é também a Figueira que ficará privada da colaboração activa dos que, por qualquer razão, foram esquecidos ou preteridos.
Parece-nos que houve mais cuidado na composição da lista da Assembleia Municipal, onde, na verdade, estão integrados elementos muito válidos, que, no órgão próprio, saberão discutir com competência as questões que lhes forem postas.
A equipa escolhida para a Assembleia Municipal é, quanto a nós, mais coesa, com maior valia e com a capacidade de bem exercer as suas funções.
Não cito, propositadamente nomes para não ferir susceptibilidades, mas quem conhece bem o PS por dentro e aqueles que o têm servido com dedicação e abnegadamente, mesmo em situações difíceis, saberá, decerto, ao apreciar as listas aceitar este meu parecer e sentir um certo desalento por ver que aquelas listas, no seu conjunto, poderiam ter mais valor.
Agora, em relação ao PSD, sem intenção de me imiscuir num Partido que não é o meu, mas apenas para dar a minha opinião como figueirense, não posso deixar de sentir também uma desilusão quanto à composição das listas que foram apresentadas.
Na da Câmara, porém, Lídio Lopes recebeu justiça merecida ao ser escolhido para candidato a vereador; a Drª Teresa Machado, que para mim foi surpresa dispor-se a alinhar nesta lista e com os elementos que dela fazem parte, é, sem dúvida, uma mais valia pela forma correcta com que exerceu as funções neste Executivo, só não merecendo descer de lugar ( de terceiro para quarto).
Quanto aos restantes elementos dispenso-me de qualquer comentário, pois os figueirenses devem já ter deles uma ideia do que valem.
Só mais um apontamento: Martins de Oliveira, que exerceu bem o seu mandato neste Executivo, foi, agora, escolhido para número dois da Assembleia Municipal.
Parece-nos ser uma compensação justa.

terça-feira, agosto 16, 2005

 

A Rua Fernandes Tomás é um inferno!

O que dizíamos ainda antes da época do Verão está realmente a acontecer.
Quem tiver a necessidade de se utilizar da Rua Fernandes Tomás para entrar na cidade sofre os horrores de um inferno!
Queixava-se alguém, há dias, que desde o início daquela via até ao final demorou, a arrancar e a parar mais de três quartos de hora!
Os parques de estacionamento, quer os da Avenida Saraiva de Carvalho, quer o que está no final da Rua Fernandes Tomás estão sempre cheios e assim quem quiser estacionar perto daquela rua tem que andar às voltas até que saia um donde está estacionado.
Não se compreende que se tenha " roubado" tantos espaços para estacionamento naquela rua nem que os estacionamentos para os veículos da Câmara sejam tantos.
Há, na verdade, que rever o problema do trânsito na referida zona que, com as obras da Rua da República, " afunilou" o trânsito e de que maneira!

 

As listas entraram no Tribunal

Foi o primeiro passo para as próximas eleições de 9 de Outubro.
A partir de agora, há que saber fazer política, com elevação, civismo e dignidade, recusando os golpes baixos, discutindo-se, sim, com frontalidade e conhecimento os problemas que mais interessam à Figueira.
É certo que as listas dos principais partidos poderiam ter sido bem melhores, mas é com as que foram apresentadas que aqueles grupos políticos têm de trabalhar e fazer a luta eleitoral.
Ultrapassados que foram muitos problemas na elaboração das listas, há que saber utilizar os elementos escolhidos do modo mais eficaz, recorrendo às suas potencialidades e propostas quanto à melhor solução das questões que importam à Figueira.
O eleitorado, como sempre, será soberano na sua opção, dando o voto a quem julga em consciência, merecê-lo.

segunda-feira, agosto 15, 2005

 

Por que não a declaração de estado de calamidade?

Os fogos não param e o aconteceu na Pampilhosa da Serra foi já considerado pelos próprios bombeiros como o maior de sempre.
São muitos milhares de hectares de mata ardida, são casas destruídas, animais mortos, culturas perdidas, etc, etc...
E são já muitas as pessoas que ficaram sem quaisquer bens, havendo já mortes pessoais a registar.
Que se espera para declarar o estado de calamidade das zonas mais atingidas?
Marcelo Rebelo de Sousa tem toda a razão quando disse no seu programa televisivo que a reunião que o Ministro António Costa teve com os governadores civis que opinaram no sentido de não se justificar aquela declaração, devia o Ministro, sim, ter reunido com os autarcas, mais conhecedores da situação calamitosa.
É que os governadores civis não são mais do que delegados do governo, mas têm já sido muitos os autarcas a solicitar a declaração do estado de calamidade.
O que se espera?

 

Cândido Barbosa, um grande ciclista

Embora sem ganhar a Volta este ano, em que ficou no segundo lugar a poucos segundos do vencedor, Cândido Barbosa revelou toda a sua potencialidade desportista.
Ele que fez, ganhando três etapas e ficando em segundo lugar nas etapas mais difíceis, Cândido Barbosa veio trazer, mais uma vez a Portugal a certeza de que temos um grande ciclista, com méritos que o projectarão até no estrangeiro.
Foi pena não ter ganho esta competição mas esta praticamente desenrolou-se à volta dele.
Parabéns Cândido Barbosa.
Foi realmente notável a sua actuação e o seu grande esforço na última etapa.

 

A banda U2 condecorada

Esta célebre banda musical veio terminar a sua digressão europeia em Lisboa.
Estádio de Alvalade com mais de 52 mil pessoas, todas elas entusiasmadas com o concerto, elogiando no final, conforme ouvimos em vários depoimentos.
Os U2 foram, antes da sua actuação ao Palácio de Belém onde o Presidente Jorge Sampaio os condecorou com a ordem da liberdade.
É que estes músicos e cantores têm desenvolvido uma acção notável a favor dos povos, sobretudo africanos, que passam fome.
Só não gostámos que dois dos elementos da banda recebessem a condecoração com chapéus na cabeça ( um era de cowboy e outro um gorro )!
A dignidade da distinção recebida merecia, sem dúvida, mais respeito.

 

O abandono dos Colonatos

Depois de vários acordos não cumpridos, Israel quer, agora, que os Isrealitas residentes na faixa de Gaza deixem esse território.
As divergências entre os políticos Palestinianos e Isrealitas que têm durado há muitos anos podem acabar desde que sejam abandonados os colonatos, abrindo-se assim a possibilidade de ser mais fácil virem a formar-se efectivamente dois países independentes.
Mas, pelas notícias publicadas, algumas famílias Isrealitas não estão dispostas a sair das casas que vêm ocupando na faixa de Gaza.
Muito embora o governo de Israel se tenha obrigado a alojá-las em casas novas e ainda a indeminizá-las.
As tropas Isrealitas estão já a tomar posições para obrigar os mais renitentes se preciso.
Lamentar-se-á se, porventura, for necessário o uso da força o que atrasará decerto a definitiva delimitação dos dois países, acabando-se com uma duradoura e violenta guerra.
Venha a paz para aquela sacrificada zona.

 

Pelo PSD

Consta que neste Partido houve muita desilusão e surpresa nalguns militantes por terem sido afastados das listas sem lhes ser dada quaisquer satisfação.
O Engenheiro Daniel Santos, por exemplo, foi um deles, sentindo-se queixoso quanto à atitude assumida pelo Partido, até porque durante alguns anos exerceu correctamente as funções de Presidente da Assembleia Municipal.
Conhecendo as listas do PSD fica-se com a ideia de que afinal, todos os que andavam na órbita do Santana Lopes foram dispensados, sendo outro o rumo ou critério tomado na elaboração das listas.
E há até militantes do PSD que chegam já abertamente a dizer que não votarão nas listas que vão ser apresentadas.
Enfim, principalmente quanto aos dois Partidos mais importantes as coisas não correram bem, havendo quem não aceite as renovações que quiseram introduzir nas listas.

 

As alterações nas listas para as Autárquicas

Que me lembre nunca houve alterações de última hora nas listas concorrentes a eleições.
Mas, desta vez, a poucas horas de serem apresentadas no Tribunal, ainda se estão a fazer alterações, o que têm dado naturalmente choques dos que estavam indigitados para certos lugares e deixaram de estar.
O que está a contecer, segundo informação, abrange todos os partidos, havendo até alguns que ainda não têm as listas totalmente preenchidas.
Os principais responsáveis pela organização das listas têm tido evidentemente muita preocupação e muito trabalho...
Ainda se daí sair alguma coisa de aceitável e valioso!...

domingo, agosto 14, 2005

 

As prioridades

Nenhuma gestão pode ser bem exercida sem que se elabore, com melhor rigor e critério uma lista de prioridades.
E isso para que se evite gastar no que não se deve, deixando de realizar o que tem mais importância.
Vem isto a propósito do Mundialito de Futebol, que agora se foi para o Algarve.
Este evento, já com várias edições na Figueira sempre foi uma atracção de valor não só desportivo mas turístico, chamando à nossa praia muitos milhares de pessoas que aqui passavam alguns dias.
Foi uma questão de dinheiro?
Não acreditamos. Porque vemos dispenderem-se verbas altas noutros eventos como, por exemplo, o Carnaval de Verão, que de Carnaval apenas tem música brasileira " aos berros".
Aliás deve dizer-se que apesar de se anunciar que não seria utilizada a Avenida do Brasil, acedendo assim a uma petição dos seus residentes, a verdade é que, pelo menos de tarde ( talvez para chamar gente) a música que fere os tímpanos e faz estremecer as casas, chegou à rotunda entre as duas Avenidas!
Enfim a brasileirada sem qualquer valor artístico teve, mais uma vez, a preferência, havendo uma´lamentável inversão de prioridades, com prejuízo para a Figueira.

 

O projecto do Parque Mayer

O arquitecto Frank Gehry recebeu já 2,5 milhões de euros pelo estudo prévio do projecto para o Parque Mayer, quantia que lhe foi paga pela Empresa Municipal EPUL, da Câmara de Lisboa.
O certo é que tal projecto não passou de uma intenção de Santana Lopes para o qual tal como enquanto esteve na Figueira, também na Câmara da capital nunca houve dificuldades em gastar à larga, ficasse a falta onde ficasse!
Neste caso do Parque Mayer quem esfregou as mãos de contente foi aquele arquitecto canadiano que, apenas por um estudo prévio, já tem no bolso uma avultada quantia.
E é, muitas vezes, para resolver problemas como esse que servem as Empresas Municipais!

 

O PS em Maiorca

Embora a Comissão de Freguesia de Maiorca, tivesse votado por unanimidade em Rui Carvalho para concorrer a presidente da Junta, segundo consta parece que o Dr. Víctor Sarmento não o aceita preferindo apoiar José Ligeiro.
Mais um problema que tem de ser resolvido com urgência ( se é que nesta altura já não está resolvido), porque na terça-feira próxima as listas têm que entrar no Tribunal.
E quanto a nós, a resolução não pode deixar de passar por uma concertação entre aqueles dois elementos, ambos com condições para bem desempenhar o lugar.
Com diálogo e boa vontade, por amor ao Partido, tudo de resolve...!

 

Uma rectificação

Só hoje li no Politicaehouse que eu tinha recusado o convite para concorrer na lista do PS ao lugar de presidente da Assembleia Municipal.
Impõe-se-me corrigir o que decerto é um erro de informação, pois, efectivamente, nunca me foi feito esse convite.
Mas, também há que dizer que não o aceitaria por várias razões, entre as quais está a forma como se processou o trabalho da constituição das listas.
Devo ainda referir, como já o fiz, que é com simpatia pessoal e confiança política que vejo a Drª Natércia Crisanto ocupar o número um da lista para a Assembleia Municipal.
Já agora mais um esclarecimento.
Apenas fui convidado para a apresentação de Vítor Coelho e da inauguração da sua sede. Estive presente, pois dedico ao candidato PS à Junta de S.Julião uma velha amizade e justificada admiração, reconhecendo-lhe os méritos necessários para um bom êxito político.
Para além desse convite, a nada mais fui chamado nem para nenhuma tarefa fui solicitado.
Mas, sobre isso, e outras coisas falaremos um dia!

sábado, agosto 13, 2005

 

Discurso do Presidente Lula

O Presidente brasileiro fez ontem uma declaração pública em que reafirmou a sua inocência na questão do chamado " mensalão".
E foi com emoção, bem visível, que falou do seu Partido que sempre primou por uma já longa luta a favor dos mais pobres e desprotegidos e por posições políticas verticais honestas e transparentes a favor da justiça social.
Mas não hesitou em dizer que o governo devia pedir desculpas ao povo se, porventura, houve, desta vez, uma prática incorrecta.
O Presidente Lula fala sempre com uma sinceridade impressionante, às vezes até às lágrimas.
Não o consideramos capaz de enganar quanto aos valores que sempre defendeu, quantas vezes com enormes dificuldades e de colaborar de qualquer maneira com o que é desonesto ou ilícito.
Porque é bem conhecido como cidadão impoluto, grande patriota e amante da frontalidade e da justiça, a sua popularidade, como têm indicado as sondagens, não foi, até agora, afectada significativamente.
Quer dizer que o povo brasileiro confia nele, não esquece o seu passado de rectidão e coerência nem o seu combate de tantos anos por um Brasil mais democrático, com mais justiça social, em que sejam respeitados plenamente os direitos e liberdades fundamentais.
A maldade de alguém que quer envolvê-lo na questão da corrupção por parte do governo e do Partido que o suporta há-de descobrir-se, sendo o próprio Presidente Lula a exigir, como ontem mais uma vez fez, que se investigue totalmente tal questão e se sancionem os responsáveis se os houver.
O plano bem urdido para destruir a credibilidade de Lula teve, decerto, a sua origem em altos interesses e privilégios que estavam a ser cerciados.

 

Sobre as listas

São já conhecidas as listas que serão apresentadas pelo PS e pelo PSD para as eleições autárquicas.
Não quero, para já, pronunciar-me a fundo sobre a lista " de luxo " prometida pelo candidato do PS à Câmara!
Só quero referir que, afinal, as surpresas, " as bombas " anunciadas não apareceram e também não posso deixar de pôr em relevo que a lista para a Câmara teve uma votação na Comissão Política Concelhia nada expressiva pois teve 20 votos a favor, 15 votos contra e 6 em branco, revelando uma desagradável divisão nas hostes socialistas.
Estranha-se ainda que não constem da lista alguns nomes conhecidos do PS, nem sendo aproveitados os que têm no seu curriculum muitos serviços prestados àquele Partido!
Houve, sem dúvida, a intenção de renovação.
Mas só o futuro dirá se essa aposta teve ou não êxito...
A lista para a Câmara do PSD corresponde quase completamente à que já era pública.
Apenas é de registar a inclusão da Drª Teresa Machado ( que se dizia não desejar continuar a dar a sua colaboração), que assim pretende repetir as funções já exercidas no actual Executivo.
E é também de realçar que desta vez, Lídio Lopes é um dos elementos da lista concorrente, o que constitui uma justa recompensa para o que tem sido, há anos, o seu trabalho Camarário.
José Elísio de Oliveira, Presidente da Comissão Concelhia do PSD e assessor da Presidência volta a querer ser vereador, mas desta vez pelo PSD.
Enfim, os dados estão lançados, segue-se a campanha e depois as eleições.
Após elas, haverá decerto que tirar conclusões e até responsabilizar quem não agiu como devia!

sexta-feira, agosto 12, 2005

 

Quebra no turismo

Segundo dados oficiais, no primeiro semestre deste ano, o turismo teve uma quebra de 4% a 5% o que é significativo para esse sector a que estão ligadas muitas actividades.
Os hóteis e os restaurantes são os que mais se ressentem, embora neste mês de Agosto os turistas tenham dado " um ar da sua graça"!
Mas não chega, pois há despesas em todo o ano.
A substancial redução do poder de compra é, sem dúvida, a causa principal da diminuição das receitas turísticas.
E a verdade é que poucos são os países em que não se vive em situação de crise.
Só que, entre nós, o turismo tem sido sempre o que supera os poucos lucros fiscais, industriais e comerciais.
Nunca as chamadas " promoções", que não são mais do que saldos começaram tão cedo e isso, infelizmente, é bem sintomático.

 

As listas dos independentes da Freguesia de S.Pedro

Foram vistos hoje há porta do Tribunal Carlos Simão e um grupo de outros cidadãos daquela Freguesia.
Ficámos convencidos de que a lista, encabeçada por Carlos Simão deu já entrada no Tribunal.
E pelas pessoas que o acompanhavam é uma lista forte.

 

Surpresas nas listas do PS?

Há quem diga que sim, que vão surgir e que se são de molde a fortalecer tais listas.
O que será?
Dos que se têm perfilado para os lugares nas listas e dos que, embora em surdina, se tem falado, não se vê que deles advenha qualquer reforço.
Mas, oxalá que sim, porque quanto mais fortes forem as listas, sejam de que partido for a luta será mais vigorosa e esclarecedora na campanha eleitoral.
Além disso, o que é preciso é que haja unidade na acção partidária e, sobretudo, civismo entre os vários concorrentes às eleições.

 

A Feira do Livro

Numa tenda, instalada no parque das gaivotas está, há dias já, alguma coisa a que chamam Feira do Livro.
Um evento, que é sem dúvida cultural merecia outra dignidade e que não estivesse ali num canto daquele parque quase passando despercebido.
O parque está tão cheio de outras coisas ( estruturas metálicas, barracas, automóveis, etc) que não se dá pela Feira do Livro, nada havendo que a indique, a não ser um papel colado num dos lados da tenda!
Com a boa vontade dos livreiros da Figueira e por iniciativa dos serviços de turismo, já há anos funcionou no Jardim Municipal uma pequena Feira do Livro, à qual se deu, então, a possível publicidade e fazendo-a funcionar em pequenos mas airosos módulos, colocados num local de passagem.
Essa Feira teve, salvo erro, três edições.
Foi, é verdade, um começo de uma Feira do Livro que se desejaria enriquecer cada vez mais.
Depois, nada mais se fez, e admirámo-nos de neste ano se voltar à Feira do Livro mas em más condições.
Assim, não!

 

Isaltino Morais já se desvinculou do PSD

E vai concorrer à Câmara de que já foi Presidente, como independente.
A seguir, deve acontecer o mesmo com o Major Valentim Loureiro, se este persistir, como parece, em concorrer às eleições.
Avelino Torres será outro a tornar-se independente para disputar as eleições em Amarante.
Fátima Felgueiras anunciou já querer deixar o Brasil, para onde fugiu, a fim de vir tomar posição nas próximas eleições - claro como independente, visto ter perdido a confiança do PS!
Há mais casos não tanto mediáticos mas que avolumarão o grupo dos independentes.
Se os partidos não se acautelarem, não tardará que as eleições futuras sejam mais para os independentes do que para os militantes dos partidos!

 

Aí vêm as listas

Deve ser hoje que o Dr. Víctor Sarmento,cabeça de lista do PS apresentará ao Partido as listas completas para a Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
Quer dizer que agora pela Comissão Política Concelhia daquele Partido serão, decerto, aprovadas tais listas.
E quanto aos outros Partidos?
Pelo menos, no dia 16 todos eles têm que apresentar no Tribunal as suas listas.
É caso para dizer: estão para sair, estão para sair!
E a luta eleitoral vai começar, embora já tenha havido uns " arremessos" de pré-campanha...

quarta-feira, agosto 10, 2005

 

Quem não tem dinheiro não tem vícios

É do conhecimento público que a Câmara continua a não estar a viver com largueza quanto a recursos financeiros.
E as dificuldades, há que reconhcê-lo, vêm já detrás, em que se gastou demais em foguetes e festas sem controlo e rigor.
Mas, a verdade é que a actual Câmara, em certos casos, também não faz as contas devidas.
Pelo menos com os assessores gasta para além do que merecem e do que é necessário!
Ora, como o povo costuma dizer: " quem não tem dinheiro, não tem vícios".
E nomear assessores apenas porque há que satisfazer a confiança política deles é um vício caro!
A nova Câmara, seja ela qual for, tem, na verdade, que rever o caso dos assessores que não justificam o que estão a ganhar e que, pelo que se vai vendo, são mais " comissários políticos" do que verdadeiros trabalhadores ao serviço da autarquia!

 

Louçã na Figueira

Francisco Louçã veio a esta cidade apresentar a lista do Bloco de Esquerda para as próximas eleições autárquicas.
O cabeça da lista é João Paulo Tomé, sendo certo que no último acto eleitoral, o BE teve uma razoável votação neste concelho.
Como será em Outubro?
A vinda de Loução à Figueira, significa, sem dúvida, o seu interesse pelo acto eleitoral a nível local.

 

As dificuldades dos Partidos

De uma maneira geral e em todo o país, mas mais nos principais Partidos ( PS e PSD) tem havido dificuldades várias em organizar as listas concorrentes às eleições autárquicas.
É que, contra o que é costume há militantes que se têm recusado a aceitar os lugares que lhes são oferecidos.
E isso é sintomático e não é favorável aos partidos que, pelos vistos, não vão merecendo a confiança e a credibilidade dos seus apoiantes.
Ou, então, é a indiferença pela vida política que está a inastalar-se cada vez mais!
Quer num sentido, quer noutro tal não abona a acção dos partidos.
Mas, eles são precisos à democracia e, por isso, há que procurar inverter a situação, diligenciando para que os partidos façam quanto antes uma bem pensada e elaborada acção pedagógico-política, o que, infelizmente não tem acontecido.
os partidos só se lembram dos militantes nas alturas das eleições.

 

O PSD já escolheu candidato para a Assembleia Municipal?

Diz-se para aí que Vítor Federico Pais será o candidato do PSD para a presidência da Assembleia Municipal.
É uma pessoa sem experiência política que se conheça, mas tem sido um bom gestor nas suas empresas e já ocupou o lugar de presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, lugar que desempenhou correctamente.
Na política, será uma estreia e a verdade é que, se embora a presidência da Assembleia Municipal não seja um lugar de executivo, é, porém, um lugar que exige, além de bom senso, de tolerância, equilíbrio e isenção, um certo treino político capaz de saber orientar os trabalhos daquele Órgão Autárquico, por vezes agitados, com as diversas posições assumidas pelos deputados municipais dos vários partidos.
A confirmar-se a entrada na lista e, claro, se for eleito, Vítor Pais terá uma estreia política nada fácil.
O mesmo não poderá dizer-se da Drª natércia Crisanto já apresentada como candidata do PS à presidência da Assembleia Municipal.
É que ela tem já um relevante treino político,com uma intervenção valiosa na vida pública, em diversos sectores.
E dos outros partidos, quem irá ser candidato à presidência da Assembleia Municipal?!
Já não teremos que esperar muito para o sabermos.

terça-feira, agosto 09, 2005

 

A má desculpa

O candidato do PS à Presidência da Câmara censurou, e bem,a atitude do candidato à Junta de Freguesia da Marinha das Ondas pelo PSD, que agrediu, dizem que com alguma violência, o candidato do PS à mesma Junta.
Mas, o actual Presidente da Câmara veio a público tentar desdramatizar que esse insólito incidente afirmando que, ao fim e ao cabo, foram razões de ordem pessoal que estiveram na base dessa agressão.
Foi uma má desculpa, porque o agressor, contra quem já há queixa-crime não podia esquecer-se que era já candidato de um partido ( o PSD) a uma Junta.
Tinha, sim, o dever de se conter ou escolher outtra ocasião que não o lugar da exposição da Marinha das Ondas, para derimir qualquer razão pessoal que houvesse.
Quando ainda não começou a campanha eleitoral, é mau que assim tenha acontecido e não é bom também que haja um responsável político que pretenda acobertar uma atitude que é efectivamente, muito censurável.

 

A Figueira e os Espanhóis

já lá vai o tempo em que a praia da figueira era a preferida pelos espanhóis das zonas de Cácerces, Badajoz e mesmo Madrid.
E eram aqui muito bem recebidos, havendo festas que lhes eram dedicadas quer promovidas pelo Casino quer pela Câmara.
E o Picadeiro, hoje preticamente morto em movimento, enchia-se, depois das dezassete horas ( após a siesta espanhola) de muitos espanhóis que com a sua fala muito sonora e alegre passeavam de um lado para o outro, ocupavam os vários cafés que ali existiam, animando e de que maneira naquele local as tardes de Verão.
Depois, houve uma quebra grande na procura da nossa praia pelos nossos vizinhos.
Parece-me, porém, que presentemente eles estão a voltar, pelo menos, neste ano, ouve-se falar muito espanhol nas nossas ruas e estabelecimentos comerciais.
E ainda bem, até porque o seu poder de compra tem subido muito, como se sabe e a Figueira precisa dele.
Não seria, então, de acarinhar este surto de espanhóis distinguindo-os com uma festa que lhes fosse dedicada e com a participação das entidades oficiais que lhes manifestassem o reconhecimento pela preferência dada à Figueira?
Penso que sim.

 

Um comboio que faz falta

Este ano, não anda pelas ruas da cidade o " comboio turístico", que era sempre muito procurado pelo passeio interessante que proporcionava aos utentes.
Segundo dizem foi o facto de não ter espaço condigno para o seu aparcamento, durante a noite, que levou os seus proprietários a não explorarem, este ano, o comboio na Figueira.
Foi pena que tal acontecesse, porque, na verdade,não só as crianças mas os seus familiares gostavam daquela atracção.

 

O novo Festival de Cinema

Num programa televisivo, que antecedeu a chegada dos ciclistas da Volta, ouvimos o Presidente da Câmara anunciar que estava a ser tratada com o cineasta António Pedro de Vasconcelos a organização de um Festival de Cinema na nossa cidade.
Acabou-se repentinamente com um Festival do chamado cinema de autor, o qual durou muitos anos, sempre sob a direcção do Dr. Vieira Marques.
Esse Festival, que era o mais antigo do país trouxe à Figueira filmes que, mais tarde, vieram a ser consagrados em festivais no estrangeiro.
Mas, apesar da muita ajuda da Câmara e dos Serviços de Turismo tal Festival viveu sempre centrado em Vieira Marques e um grupo de seus colaboradores, que trabalhavam com amadorismo e " amor à arte"!
Daí, a desorganização que, por vezes, existiu e que não deu, em alguns anos, boa nota ao Festival.
Agora, se a Câmara pensa voltar a ter um Festival de Cinema, decerto que haverá um profissionalismo desejado na sua organização e o director escolhido para ele oferece uma boa garantia de que o Festival terá nível.
Aíás, as condições actuais existentes na Figueira com o Centro de Espectáculos que tem boas salas ajudarão a que o futuro Festival possa vir a ser um êxito cultural.
esperemos, então, pelo novo Festival de Cinema que com certeza se aresentará em novos moldes.
Mas não esqueçamos o antigo Festival, sempre realizado com muitas dificuldades, superadas pela muita dedicação e imenso trabalho de Vieira Marques e do seu grupo de voluntários amantes do cinema.

 

PS sem candidatos próprios nas Freguesias de S.Pedro e Quiaios

Nas duas freguesias referidas o PS não vai apresentar listas próprias para as respectivas Juntas.
Dará, segundo se diz, o seu apoio a Carlos Simão e a Augusto Marques, que vão encabeçar listas de independentes.
Estes, anteriormente,tinham, como se sabe, integrado listas do PS.
Zangas ou estratégia para maior espaço de manobra eleitoral?
E o PSD, naquelas Freguesias, o que fará!?
Em face da obra feita por Carlos Simão e Augusto Marques, que lhes tem merecido a aceitação e a simpatia das populações, é bem provável que o PSD acabe também por os apoiar, embora como independentes.

segunda-feira, agosto 08, 2005

 

A escola do Jardim

Tinha a convicção de que só Alberto João Jardim seria capaz de tratar tão mal quem se lhe opõe.
Mas, enganei-me, porque, mesmo a nível local, há quem não tenha o comedimento devido nas palavras que profere!
" Quem não está comigo é meu inimigo", " os que não me seguem são burros ", " as mulheres não servem para a política", etc, etc.
Pelos vistos, Jardim está a fazer escola, o que é muito mau para a nossa democracia, que exige civilidade.
É, afinal, mais alguma coisa que está mal, precisando alguns, já muitos, dos nossos responsáveis políticos aprenderem a ser educados e a terem uma noção exacta do que deve ser viver num regime democrático!

 

O arraial monárquico

Há já a alguns anos, os monárquicos do distrito t~em organizado na Figueira, no mês de Agosto, um arraial, com jantar e festa.
Mas, atendendo à crise que o país está a sofrer e sobretudo pelo desastre dos fogos, que tanta dor e prejuízos têm provocado nos portugueses, foi decidido não se fazer tal festa.
É um exemplo a registar.

 

Natércia Crisanto na presidência da Assembleia Municipal

Já foi apresentada hoje como candidata pelo Ps à presidência da Assembleia Municipal a Drª Natércia Crisanto que, mais uma vez, se disponibilizou a prestar um serviço àquele Partido.
Daqui a saudamos com amizade, desejando-lhe êxito nas eleições a que vai concorrer.

domingo, agosto 07, 2005

 

E os fogos não param!

Nas Alhadas, em Caceira e Vila Verde os bombeiros continuaram a ter muito trabalho, mas, felizmente, não houve outros prejuízos que não apenas nas matas.
Tem sido, em todo o país, um verdadeiro inferno, sendo, porém, de pôr em destaque o enorme esforço e a grande dedicação dos " soldados da paz" e também dos muitos civis que os têm ajudado.
Os meios aéreos, apesar de serem mais do que no ano passado, ainda foram poucos e algumas vezes não puderam actuar devido aos fumos intensos que lhes tirava a visibilidade.
Quando é que isto parará?
E quando é que os responsáveis pelos fogos criminosamente ateados começam a sofrer sanções graves? E quando se estuda o caso de medidas a tomar quanto a menores mandados provocar fogos e quanto aos mandantes?
Dizem-nos que na Figueira foram já identificados dois desses responsáveis.
Mas, deixem que diga, não levo a bem que estando o país a arder provocando tanto sofrimento, muitos prejuízos e justificada dor, quase todos os responsáveis políticos estejam calmamente a gozar as suas férias e alguns até fora do país!
Cremos que nesta situação tão grave o governo devia estar ao serviço, unido e em estreita colaboração com o Ministro da Administração Interna, que esse, sim, tem sabido estar presente a exercer as suas funções.

 

A solidariedade é sempre bonita

Os russos estiveram num mini-submarino a 190 m de profundidade e que ficou preso em cabos, foram salvos pelos britânicos.
Havia apenas sete horas de oxigénio e, se não fosse a ajuda recebida aqueles marinheiros russos teriam sucumbido.
A solidariedade manifestada não só pelo Reino Unido, como pelos Estados Unidos da América e pelo Japão é de exaltar, registando-a como algo de muito relevante.
Se fosse sempre assim, como tudo neste mundo seria melhor!

 

A violência já começou?

Segundo nos contaram na Marinha das Ondas houve um incidente muito desagradável e censurável: o candidato pelo PSD à Junta daquela Freguesia travou-se de razões com o candidato do PS e aquele teria mesmo agredido este.
Foi um mau exemplo que não deve mais repetir-se durante a campanha para as Autárquicas.
A democracia condena a violência, optando pelo diálogo respeitador e pela aceitação dos adversários políticos, que nunca devem ser considerados como inimigos.

 

A limpeza das ruas

Quem andou a pé pelas ruas da Figueira, neste fim-de-semana notou a sua sujidade.
Decerto,não se fez a limpeza e os que aqui estiveram levaram uma má imagem da cidade.
É que a Figueira sempre tem primado por ser uma terra muito limpa e isso é essencial num centro de turismo.
Houve greve nos serviços de limpeza?!

 

A Volta na Figueira

Ao fim de muitos anos, a Volta a Portugal em bicicleta teve ontem um final de etapa na nossa cidade.
E o público acorreu em massa, pois o ciclismo foi sempre um desporto que sempre interessou os figueirenses.
Além da volta a Portugal que, durante muitos anos, visitou a nossa terra, no tempo do dinâmico figueirense Arnaldo Sobral, após a Volta, realizava-se aqui a Volta dos Campeões, a que concorriam os melhores ciclistas da época.
Era sempre um dia grande na figueira, com muito público na Avenida Saraiva de Carvalho e na Rua Fernandes Tomás - era esse o percurso a fazer pelos ciclistas.
Ainda em 1992 ou 1993, não sei já bem, se tentou fazer reviver essa Volta dos Campeões, com a ajuda na organização do Alves Barbosa, mas, não sabemos porquê, registou-se um certo desinteresse por essa prova por parte das maiores figuras do ciclismo nacional, solicitadas a participar noutras provas no estrangeiro.
E morreu a Volta dos Campeões, a qual seria de fazer ressuscitar, já que na verdade, na Figueira o ciclismo tem grande aceitação e é uma atracção turística de valor.
Este ano, tivemos a Volata a Portugal com o que nos congratulamos.
O programa que antecedeu a chegada dos ciclistas, programa realizado na Esplanada, foi bom e constituiu uma valiosa propaganda da nossa terra, que fotografada do ar mostrou toda a sua beleza.

sexta-feira, agosto 05, 2005

 

As férias

Mesmo quando não se precisa delas, é de bom tom gozar férias.
E se for no estrangeiro melhor.
Nem que para isso se utilize o crédito que os bancos vão publicitando: " vá de férias, depois pague".
Pagará, claro, com juros, o que agravará a situação financeira com que se debatem muitas famílias.
Bom seria, na verdade, que todos os portugueses pudessem gozar férias, fizessem uma paragem no seu trabalho e repousasses ou se divertissem.
Mas, como se sabe, há cerca de 500 mil desempregados que, infelizmente, não se cansam com o trabalho - tomara eles!- precisando porém das férias para se restabelecerem psicologicamente, porque o desemprego é algo de muito grave que provoca depressões.
E essas têm de continuar onde estão sem possibilidade financeira de mudar de ambiente.
Mas, o certo é que, dizem que o Algarve está cheio , e curiosamente, os hotéis mais caros com uma boa ocupação.
E de uma maneira geral, em todas as estâncias de turismo os que vivem dessa actividade dizem-se satisfeitos com a afluência de público.
Por outro lado, os portugueses estão ainda a contas com os fogos florestais que teimam em fazer deste país uma superfície de terra queimada!
Com tantas dificuldades que Portugal está a sofrer deveria haver mais comedimento das despesas de férias e isso mais se exigiria a quem é responsável político.
É que sempre ouvimos dizer que o exemplo deve vir de cima!
E isso não se tem visto , pois as férias dos responsáveis políticos, são, geralmente, muito dispendiosas!

 

A tragédia dos fogos

Portugal tem ardido de norte a Sul!
As imagens que as televisões nos vão dando são verdadeiramente impressionantes, chocantes, sobretudo quando aparecem homens e mulheres a mostrarem o seu desespero por, no ápice, ficarem sem nada.
É a floresta, são as culturas, é o gado, são as alfaias agrícolas e são muitas vezes as próprias casas que são consumidas pelo fogo.
Os bombeiros esforçam-se até à exaustão, os civis ajudam como podem e com o que dispõem, os meios aéreos não chegam a toda a parte, não podendo algumas vezes actuar devido aos densos fumos, e a tragédia há já muitos dias que se instalou no nosso país.
Parece que, realmente, esta terra está a ser amaldiçoada, pois até as condições climatéricas com o vento forte a soprar ateiam e agravam as consequências do fogo.
Ficaremos, no fim deste inferno, com uma enorme área de terra queimada, desertificada!
Se a seca que tem havido, a mais grave do nosso país foi um grande desastre para a agricultura e para várias indústrias e actividades ligadas a ela, o fogo veio completar o cenário sinistro que aqui se instalou!
O governo,tem, agora, que com a urgência possível tentar, antes demais, amenizar a dor dos que ficaram sem nada, embora apenas com compensações financeiras, e também elaborar um plano exequível que reponha uma situação que, pelo menos, se assemelhe à anterior.
Grande tarefa tem o governo que cumprir e à qual tem que dar prioridade máxima.

 

Vai cumprir-se a lei

Há já anos que a lei prescreve que os administradores, directores e gerentes da sociedades, cooperativas e empresas públicas são subsidiariamente responsáveis em relação a estas por dívidas tributárias.
Quer dizer que, se para pagamento de dívidas fiscais aquelas entidades não lhes foram encontrados bens penhoráveis, poderão ser penhorados os bens dos seus corpos sociais que exerçam funções de gestão.
Só que tal lei não tem sido cumprida.
Mas, segundo já foi noticiado, mais de 8 mil empresários vão agora ser investigados e, se tiverem bens e as suas empresas devam ao estado e não tenham património, terão eles de pagar com o que é seu o que está em dívida.
Além de se começar a cumprir uma lei de há anos já, é de justiça que quem procura fugir ao pagamento de dívidas fiscais venha a sofrer as consequências.
É que são muitos milhões de euros que estão em causa.
E as empresas não servem apenas para encher os bolsos dos seus responsáveis, têm sim, obrigações a cumprir para com o Estado.

 

Conflito de gerações

Se esse conflito existe, com maior acuidade, na sociedade actual, mesmo até, por vezes, nas famílias, também na política se verifica.

Os mais novos vão afastando os mais idosos, não respeitando a sua experiência e o seu passado de entrega coerente e, tantas vezes, difícil a um ideal, a uma causa, nobre e elevada.

Na ânsia de ocuparem lugares que os projectem rapidamente ao “estrelato” político nesta ou naquela área, muitos jovens desprezam o que poderia advir-lhes de mais valia se ouvissem os mais idosos.

Claro que, na vida política, é essencial a renovação, com o aparecimento e a afirmação dos mais novos.

Só que, infelizmente, essa afirmação não tem surgido como válida, o que era desejável.

Nem nessa renovação se deve tentar apagar de cena política quem, ao longo de muitos anos, a prestigiou, pondo todos os seus méritos ao seu serviço.

Como tudo na vida, há que saber encontrar um equilíbrio, há que agir com bom senso, caldeando o entusiasmo ou mesmo até uma salutar fogosidade dos mais novos com a experiência e visão esclarecida e paciente dos factos pelos mais velhos.

Aqueles a quem os novos chamam de dinossauros da política têm, normalmente, ainda muito a dar, são ainda capazes de aconselhar e de apoiar com vigor ideias novas, desde que, depois de ponderadas e discutidas, possam ser aproveitáveis e úteis à comunidade.

Aqueles a quem chamam velhos, dinossauros, ultrapassados, etc., etc., não embarcam, porém, em aventuras ou em esquemas pouco transparentes, nem apoiam, decerto, a mediocridade e o protagonismo balofo.

Há que saber conciliar o que todos – jovens e mais idosos – podem em conjunto, realizar para uma boa prestação política.

quinta-feira, agosto 04, 2005

 

Alberto João Jardim soma e segue nas irregularidades

Uma auditiria do Tribunal de Contas critica um negócio ruinoso feito com a " Planal- Clube de Golf do Santo da Serra ", à qual o Governo Regional concedeu dez milhões de euros.
E dessa Associação fazem parte governantes e dirigentes regionais do PSD e, segundo o relatório daquela auditiria, " apesar da ausência de actividade operacional, entre Outubro de 1996 e Dezembro de 2000 o Governo Madeirense continuou a atribuir subsídios no montante de 4,07 milhões de euros".
E não só por isso mas por mais actos de deficiente gestão, o Tribunal de Contas, mais uma vez, censurou o Governo Regional da Madeira.
Mas, para que servirá isso se Alberto João Jardim se está nas " tintas " para os Tribunais, para o Governo Central e outras Instituições democráticas?!
Aquele desvairado político não se corrige com censuras.
Seriam precisos meios mais eficazes!

 

Os processos sobre menores

Quando está em causa a regulação do poder paternal, a fixação dos alimentos a menores, o regime de visitas aos pais, separados ou divorciados, a defesa dos direitos das crianças vítimas de maus tratos, os respectivos processos deviam ser decididos com urgência, mesmo com prioridade em relação a quaisquer outros processos.
Mas, quando os números do último relatória da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa nos dizem que dois terços dos processos de protecção de menores estão atrasados, não podemos deixar de nos indignar com a pouca atenção que se dedica a questões relativas a menores.
E não é só aos Magistrados que cabe a responsabilidade por tais demoras na resolução dos processos.
É, sem dúvida, à burocracia que existe, como, por exemplo, relatórios e pareceres de técnicos que não chegam com a rapidez desejada, ou porque os técnicos são poucos ou porque eles, muitas vezes, são confrontados com falte de elementos para os seus relatórios, que lhes vão sendo sonegados!
Há, efectivamente, que rever toda a legislação sobre menores, propiciando aos Magistrados do Ministério Público mais liberdade de agir, para ultrapassarem os bloqueios que até propositadamente, os interessados nesses processos provocam.
Os direitos da criança merecem incontestavelmente um tratamento especial e uma defesa oportuna e eficaz.

 

Um teste de paternidade errado

Apurou-se, agora, que foi fornrcido a um casal um teste de paternidade errado.
E isso motivou um divórcio, com base na fundada suspeita da infedilidade da mulher.
Mulher que, decerto, terá tido um enorme sofrimento e também o marido que se sentiu atraiçoado.
Mas, quem sofrerá mais será a criança que vai com certeza ser, agora, um joguete nos interesses dos pais, cada um a " puxá-la " para si.
O erro dos Serviços que procederam ao teste de paternidade poderão ser responsabilizados, só que isso não conseguirá remediar a grave situação que criaram!

 

Jardim Municipal

Aqui se mostram algumas fotografias do Jardim Municipal, depois de remodelado.
Tais fotos foram-nos cedidas por Vítor Azeredo.










quarta-feira, agosto 03, 2005

 

A animação no Casino

Não há dúvida que, no Casino, tem havido bons e diversificados espectáculos.
Quer dizer que o programa de animação tem melhorado muito.
E ainda bem para que não se diga que o Casino é apenas uma casa de jogo!
Durante muitos anos , quando na Figueira não existiam outros locais próprios para espectáculos era o Casino que propiciava noites de bailado, de canto, de música, de folclore, de teatro, poesia, etc.
Pelo palco do Casino passaram grandes artistas nacionais e estrangeiros.
E que saudades temos da noite de Espanha, dedicada à colónia espanhola, da noite do Ribatejo em homenagem aos muitos Ribatejanos que preferiam a nossa praia, da Festa à Portuguesa, das Feiras de Artesanato, dos Festivais da Canção, etc, etc.
O Casino era, então, um relevante polo de atracção da nossa cidade-praia.
Depois a valência jogo passou ao primeiro plano e a programação da animação cultural e artística decresceu consideravelmente.
Contudo, parece que, de novo, voltou a vontade de no Casino se realizar bons espectáculos, valorizando a cultura e a arte.

 

Vem aí alguma " bomba"?

Será que é verdade que o Presidente da Câmara está a mexer-se , agora, com mais afinco, para que, ainda antes das eleições de Outubro, faça rebentar na Figueira uma " bomba"?
E essa bomba será o campo de golf!?
Que o Engenheiro Duarte Silva tem andado ultimamente muito em Lisboa, é certo, que tem andado por departamentos ministeriais, também parece que é certo.
Mas para quê?
Há que esperar...

 

Afinal, ambos os " presidenciáveis" estiveram em Belém

O Dr. Pires de Lima, do CDS/PP, fez uma crítica severa ao Presidente da República pelo facto de receber o Dr. Mário Soares nesta altura em que ele se perfila como possível concorrente às próximas eleições presidênciais.
Mas, aquele dirigente do CDS/PP estava mal informado, porque efectivamente também o Prof. Cavaco Silva foi, no mesmo dia, recebido por Jorge Sampaio.
Não houve, pois, qualquer "v favorecimento" para com Mário Soares e nem, como Pires de Lima chegou a afirmar, houve a demonstração de qualquer " cumplicidade" do Presidente com Soares.
Mais prudente foi o porta-voz do PSD que não quis pronunciar-se perante jornalistas sobre essa reunião d Soares com o presidente da República.
Às vezes, os políticos dão mesmo tiros nos próprios pés.

 

O vandalismo no Jardim Municipal

É absolutamente reprovável o que aconteceu no Jardim no dia seguinte à inauguração das obras da sua remodelação.
Para rasgar a tela que cobre o pequeno auditório ali existente é preciso trepar a uma considerável altura, o que tem de levar à conclusão de que esse acto de vandalismo foi muito estudado e partiu, decerto, de alguém já com bom treino.
Vai agora a Câmara fazer vigiar o Jardim durante o dia e a noite e oxalá que isso dê resultado, pois, infelizmente, mesmo com muita vigilância os vandalos nem sempre deixam de actuar.

 

José Elísio na " baila"

O actual presidente da comissão concelhia do P.S.D. assessor camarário, director até há pouco tempo da Associação de Desenvolvimento da Figueira da Foz e, segundo consta, futuro candidato ao lugar de vereador nas próximas eleições autárquicas está, agora, a ser acusado pela nova direcção da referida Associação de graves irregularidades cometidas durante o seu mandato.
José Elísio de Oliveira já veio regeitar todas as acusações que, segundo diz, têm um mobil político: colocá-lo mal na sua corrida para integrar a lista para a Câmara.
Uma coisa é certa: não foi desmentido que de 15 900 euros, de subsídios distribuídos por aquela Associação, mais de metade foram atribuídos a entidades da Freguesia de lavos, a Freguesia de José Elísio!
Parece, pelo menos, que quanto a subsídios houve um certo favorecimento em relação a Lavos e se, na verdade, for a mulher de José Elísio a candidatar-se à presidência da Junta daquela freguesia pelo P.S.D., mais se poderá ficar com uma desagradável suspeita!
Mas, José Elísio que é um bom dançarino conseguirá saltar agora o suficiente para ultrapassar este incidente que pretende comprometê-lo e que irá durar mais algum tempo?!

terça-feira, agosto 02, 2005

 

A Serra da Boa Viagem

São muitos os caminhos desta Serra que estão em mau estado de conservação, o que, naturalmente merece críticas a muitos dos que procuram aquele tão aprazível local para passeio ou repouso.
É na verdade pena que os respectivos responsáveis nada tenham ultimamente feito para embelezar ainda mais a já bela Serra da boa Viagem.
Pelo menos, que se criem as condições propícias a poder-se andar nela sem buracos nos caminhos.
Isso seria, sem dúvida, uma prioridade a que se devia atender com urgência.

 

A ponte

Só agora, ao regressar de férias, tivemos conhecimento que a ponte sobre o Rio Mondego recebeu o nome do Engenheiro Edgar Cardoso.
Achamos despropositada essa decisão.
Sem dúvida que aquele Engenheiro é uma figura muito prestigiada quer a nível nacional quer internacional, como profissional de muito distinto.
Porém, a ponte da Figueira foi apenas e tão só mais um seu trabalho, notável é certo, mas pelo qual se cobrou.
Edgar Cardoso, para além da autoria do projecto da ponte, nada tem a ver com a Figueira.
Ora à data da inauguração de tal ponte, era Presidente da República o General Ramalho Eanes, era Primeiro-Ministro o Dr. Mário Soares e era Presidente da Câmara da Figueira o Dr. Joaquim de Sousa, os quais, decerto se interessaram para que a obra se concluísse e atempadamente.
Creio, pois, que, na verdade, atribuindo-se à ponte um daqueles nomes se faria melhor justiça.

 

A Constituição do Iraque

Está prestes a ser finalizada a Constituição do Iraque.
Mas, de que servirá esse documento legal se nas ruas daquele país continuam a violência, a destruição e as mortes diariamente?!
Aquele texto constitucional chegará para que os responsáveis pela ocupação abusiva e ilegítima do Iraque possam dizer que levaram a democracia àquela zona?
Levaram, sim, o aniquilamento de uma civilização milenária, e ainda maior infelicidade a um povo já muito sofredor durante o período de ditadura de Sadam Hussein.
E não foi essa ditadura que determinou os americanos e os seus aliados a fazerem a guerra no Iraque.
Não é verdade que, em tempos anteriores, os estados Unidos da América colaboraram com aquele ditador!?
Nem foram as armas de destruição massiva que diziam haver no Iraque e que, afinal, nunca apareceram!
Agora é caso para perguntar: quem vai fazer cumprir o texto constitucional, quem vai inatalar e zelar pelas instituições a que queiram chamar de democaráticas?
É que o terrorismo está lá e actua todos os dias, com renovadas forças.
A luta fraticida cada vez mais se agrava.
Enfim, ninguém consegue impor a ordem e as ruas de Bagdad continuam a estar pejadas de cadáveres!
E a solução para acabar com a ditadura no Iraque teria sido fácil, se os Estados Unidos da América quisessem utilizar apenas algumas brigadas especiais dos seus serviços secretos!

 

60 anos de Hiroshima

Duzentos e trinta mil foram as vítimas da bomba atómica lançada sobre Hiroshima, importante cidade Japonesa que ficou totalmente destruída!
Ainda hoje, os poucos sobreviventes sofrem de várias doenças, sobretudo cancerosas, não podendo deixar de lembrar o que foi, sem dúvida, o maior horror da 2ª guerra mundial.
Um desses sobreviventes, agora com setenta e poucos anos, tomou como ponto de honra percorrer todas as escolas do país, relatando o que, há 60 anos, se passou em Hiroshima e os efeitos tão maléficos da bomba atómica.
Aliás, neste aniversário, em todo o mundo os órgãos de comunicação social deram relevo a um acontecimento tão funesto na história da humanidade.
A 60 anos de distância, mesmo os actuais responsáveis dos países que decidiram usar de bomba tão mortífera prestam agora homenagem às vítimas.
Porém, nada há que possa desculpar tamanha violência.
Mesmo na guerra, nem todos os meios devem ser usados.

segunda-feira, agosto 01, 2005

 

O Jardim Municipal

Aquilo a que agora alguns já chamaram pomposamente Parque Municipal da Figueira da Foz teve a sua inauguração, aliás dentro do prazo anunciado, com festa e até a benção da igreja, pois ali se realizou um acto de culto.
A remodelação do antigo jardim foi total e a concepção utilizada é muito diferente da que podemos designar de clássica ou tradicional para jardins.
Para nós, um jardim público é um espaço em que se pode goxar de repouso e de privacidade.
Como está agora o nosso jardim é um espaço aberto, ainda sem muitas árvores e recantos aprazíveis.
Claro que oferece mais segurança a quem ali está do que se fosse um recinto fechado rodeado de sebes.
E a segurança hoje, infelizmente, é factor sempre a considerar.
O coreto foi substituído por uma estrutura bem concebida.
Mas, falta o lago, com os patos ou cisnes, atractivo que não seria de desprezar.
Quanto ao equipamento lúdico para as crianças ele só pode servir para os que tenham mais de seis anos, embora tal equipamento seja moderno, bonito e com condições de segurança.
Porque desapareceu a biblioteca infantil, onde os mais pequeninos ouviam histórias de que tanto gostavam?
Enfim, como já ouvimos e lemos, o agora parque Municipal agrada a uns e merece críticas a outros.
Aliás, como tudo o que se faz de novo!

 

A despedida do Ballett Gulbenkian

Foi um êxito o espectáculo com que este Ballett, recentemente extinto pela Administração da Fundação Gulbenkian, se despediu do público.
E, claro, foi mais uma manifestação de solidariedade a todos aqueles artistas que, de um dia para o outro, ficaram sem trabalho.
Foram mais de mil pessoas que encheram o Teatro Camões onde aquele Ballett se exibiu pela última vez.
E foi verdadeiramente tocante a forma como ocorreu a despedida de um dos mais valiosos pólos culturais daquela Fundação, do país e com justo renome internacional.
Não se percebe a atitude assumida para com o Ballett.
Falta de dinheiro para o manter não foi. Até porque já alguns responsáveis da Fundação já disseram que iriam apoiar a dança, através de outros meios, como por exemplo, bolsas de estudo no estrangeiro, cursos de formação, etc.
Mas, porquê acabar com algo que já se encontrava plenamente afirmado e consagrado pelo seu muito mérito artístico!?
Mistério ainda insondável e que, decerto, assim permanecerá!

 

A confissão de Santana Lopes

O Prof. Marcelo rebelo de Sousa, na sua última intervenção televisiva, falou de uma extensa entrevista de Pedro santana Lopes à revista Única.
E lamentou que nela se tivesse exposto tanto a sua vida privada, considerando-a mesmo como penosa!
O Prof. Marcelo despertou a minha curiosidade e levou-me a ler essa entrevista.
Na verdade, a " confissão pública " de Santana Lopes teve pormenores a mais, perfeitamente dispensáveis, até porque contém referências a outras pessoas, umas suas bastante íntimas.
É claro que, como já lhe é habitual, Santana Lopes, pelo menos politicamente, vitimizou-se mais uma vez responsabilizando outros do que lhe foi acontecendo na sua vida pública.
Em certos aspectos, podemos ficar com a ideia de que aquele que foi Primeiro-Ministro de Portugal sempre foi um ingénuo!
Não de pode, porém, deixar de realçar a forma carinhosa como se refere a seus pais, sobretudo a sua mãe, e à franqueza como conta as dificuldades com que ele e a família viveram em certo período de tempo.
Mas, também de realçar o que transparece na sua entrevista: uma grande mágoa em relação à forma como foi tratado, mesmo dentro do seu partido, por alguns dos seus companheiros.
Tal entrevista apareceu decerto nesta altura porque Santana Lopes tem necessidade de se mostrar ainda vivo politicamente.
Isso é uma coisa, outra bem diferente é descer a pormenores pessoais e íntimos que se impunha preservar.

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