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domingo, maio 07, 2006

 

O medo

Em algumas empresas e até em organismos do Estado, vai havendo já medo de falar ou de tomar certas posições em relação a situações que merecem críticas.
É que, efectivamente, nesses e noutros locais de trabalho violam-se, por vezes, os direitos dos trabalhadores, mas estes, receando perseguições ou outras atitudes dos “ chefes”, calam o seu desespero natural, a injustiça de que são vítimas.
Ora, em democracia, não deve haver por parte de quem manda condutas prepotentes ou desrespeitadoras dos direitos dos subordinados e, quando tal suceder, não devem estes ter medo de criticar e reclamar, para que seja reposta a legalidade.
O medo é próprio dos regimes autoritários não dos regimes democráticos em que cada um tem o direito de defender as suas justas e legais prerrogativas, sem que tenha de sofrer quaisquer consequências.
E nestes regimes, o medo é cobardia.

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