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segunda-feira, junho 26, 2006

 

A competência e a cunha

Há realmente lugares para os quais se devem escolher os mais competentes, pondo de parte as recomendações, os favores pessoais ou políticos, enfim as chamadas “ cunhas”!
É que nesses lugares têm que estar os mais capazes de os desempenharem com rigor e com êxito, porque dependem essencialmente de conhecimentos técnicos ou de uma já afirmada experiência de vida.
Por isso, em ordem ao interesse público e ao melhor para a comunidade, há que saber escolher, com isenção, com imparcialidade de que natureza for, aqueles a quem se reconheça mais eficiência e mais capacidade de realização.
Claro que outros lugares há que são mais de confiança política do que outros para os quais se requerem mais habilitações e méritos profissionais.
Mas, mesmo naqueles impõe-se uma atenta e cuidadosa ponderação, não valendo apenas que os escolham apenas pelo facto de serem ou daquela cor política.
Há sempre que exigir as melhores condições para o desempenho dos lugares que vão ocupar.
Nem sempre assim tem sucedido, infelizmente.
E os Partidos hoje estão a transformar-se em agências de empregos, havendo mesmo “ guerras” no seu interior na corrida aos lugares!
Está por fazer aquilo a que chamaríamos a cultura da utilidade, que a cada um levará a reconhecer ou não a sua utilidade para trabalhar pelo bem comum.
E é preciso que isso aconteça e, para isso acontecer, é necessário que se tenha a humildade de cada um se conhecer bem a si próprio, não querendo ir além das suas possibilidades.

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