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segunda-feira, junho 12, 2006

 

Os discursos do 10 de Junho

Temos que reconhecer que o Presidente da República foi feliz nos discursos que proferiu nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
A sua primeira alocução sobre defesa nacional foi equilibrada e, embora puxasse algumas vezes pelos seus galões de Chefe das Forças Armadas, não pôs em causa a política que vem sendo desenvolvida a respeito do funcionamento e acção daquelas nem do seu necessário reequipamento, quanto ao qual tem sido feito um significativo esforço.
A parada militar, realizada na Foz, que há já 10 anos se realizava, deu luzimento a esse ponto das comemorações do 10 de Junho.
Na cerimónia ocorrida na Alfândega do Porto destinada à condecoração de várias entidades é de destacar o discurso de João Bernard da Costa, Presidente da Comissão Nacional para as Comemorações, foi, na verdade, de grande valor.
Também nessa sessão usou da palavra o Professor Cavaco Silva que, mais uma vez, leu um bem urdido discurso, que abrangeu vários sectores da vida nacional, destacando-se o parecer que emitiu quanto a não dever esperar-se que seja o Estado a resolver todos os problemas, apelando, sim, para o civismo de cada cidadão para que se instale na sociedade civil, mormente nos que dirigem as empresas uma mentalidade moderna e dinâmica.
O ambiente, a educação, os direitos sociais, a exclusão, foram alguns dos temas abordados nesse discurso.
A cerimónia das condecorações foi igual a muitas outras, apenas se devendo frisar a atribuição, que consideramos tardia, da Ordem da Liberdade a Óscar Lopes, que sempre foi um indefectível lutador contra a ditadura salazarista.
Temos que registar que notámos muitas filas de cadeiras vazias, o que não se estava habituado a verificar.

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