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quarta-feira, junho 14, 2006

 

Uma jovem de 25 anos de Elvas perdeu o seu bebé no Hospital de Portalegre

Uma jovem grávida, sentindo-se mal, com dores, não foi atendida no hospital de Elvas, sendo remetida em ambulância para a maternidade de referência de Portalegre.
Julgamos que a maternidade de Elvas continua encerrada, talvez porque ainda não foi notificada ao Ministérios da Saúde a decisão da providência cautelar que suspendeu tal encerramento.
A jovem foi examinada no hospital de Elvas por um médico de clínica geral na falta de médico obstreta (dado o encerramento da maternidade) o qual optou por enviar a grávida para o hospital de Portalegre.

Na ambulância, apenas o bombeiro condutor e uma amiga da jovem e uma hora de caminho!
Em Portalegre a jovem chegou já na fase expulsiva e o feto saiu morto.
Pergunta-se: a espera, a demora na viagem, os solavancos próprios de uma ambulância em movimento, a natural ansiedade da jovem grávida, o seu sentir que na ambulância não havia ninguém com competência que a pudesse ajudar se o parto ocorresse ali, tudo isso não poderia ter contribuído para a morte do feto?
Se a jovem tivesse logo sido assistida na maternidade de Elvas, ter-se-ia dado aquela morte?
Claro que os médicos, pelo menos os que levaram o Ministro a determinar o encerramento de maternidades, que funcionaram sempre com todos os meios de segurança virão dizer que o que se passou com a jovem grávida em Portalegre poderia ter acontecido em Elvas!
Só que àquela jovem ficará sempre a suspeita e a dor de que assim não seria se assistida na maternidade de Elvas. E o que irá suceder por esse país quando outras parturientes se tiverem de sujeitar-se a não ter os seus partos nas maternidades, onde sempre foram assistidas no período de gravidez, e a terem de suportar deslocações apressadas para outros locais, onde as esperam ambientes que não conhecem?!

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