sábado, janeiro 27, 2007
Salazar à frente?
Lemos no semanário “ Sol” que António de Oliveira Salazar seguia à frente no concurso “ Grandes Portugueses”.
Quem teria votado no ditador, que subjugou os portugueses durante 48 anos, usando a violência, proibindo a liberdade de expressão e de manifestação, criando a censura nos órgãos de comunicação social, permitindo a perseguição aos adversários do chamado Estado Novo por uma polícia política com tentáculos e informadores em todos os lugares?!
Quem teria votado naquele que governou isoladamente em relação à Europa, naquele que prestou colaboração à Alemanha Nazi e à Itália fascista revelando-se admirador desses regimes e procurando imitá-los no nosso país?!
Quem teria votado num homem inteligente, sem dúvida, mas que só se serviu dessa qualidade para se impor e mesmo destruir os que se lhe opunham?!
Quem teria votado num político que defendeu, a todo o custo um país essencialmente rural, repudiando a inovação, o progresso técnico, e que sempre aceitou a ignorância e o analfabetismo do povo, o que servia os seus propósitos políticos?!
Quem teria votado no principal mentor de um regime quer nem sequer se interessou pela assistência social, em todos os seus aspectos?!
Quem teria votado no que concedeu tantos privilégios para ganhar a sua confiança?!
Quem teria votado naquele que mandou ou fingiu desconhecer as mortes de vários oposicionistas?!
E o que mais se poderia dizer?
Será esse o vencedor do concurso o maior português?
Se for, está bem, num concurso como este, estúpido e impossível, porque sem critérios bem definidos e sem condições de igualdade para comparações.
Quem teria votado no ditador, que subjugou os portugueses durante 48 anos, usando a violência, proibindo a liberdade de expressão e de manifestação, criando a censura nos órgãos de comunicação social, permitindo a perseguição aos adversários do chamado Estado Novo por uma polícia política com tentáculos e informadores em todos os lugares?!
Quem teria votado naquele que governou isoladamente em relação à Europa, naquele que prestou colaboração à Alemanha Nazi e à Itália fascista revelando-se admirador desses regimes e procurando imitá-los no nosso país?!
Quem teria votado num homem inteligente, sem dúvida, mas que só se serviu dessa qualidade para se impor e mesmo destruir os que se lhe opunham?!
Quem teria votado num político que defendeu, a todo o custo um país essencialmente rural, repudiando a inovação, o progresso técnico, e que sempre aceitou a ignorância e o analfabetismo do povo, o que servia os seus propósitos políticos?!
Quem teria votado no principal mentor de um regime quer nem sequer se interessou pela assistência social, em todos os seus aspectos?!
Quem teria votado no que concedeu tantos privilégios para ganhar a sua confiança?!
Quem teria votado naquele que mandou ou fingiu desconhecer as mortes de vários oposicionistas?!
E o que mais se poderia dizer?
Será esse o vencedor do concurso o maior português?
Se for, está bem, num concurso como este, estúpido e impossível, porque sem critérios bem definidos e sem condições de igualdade para comparações.
