.comment-link {margin-left:.6em;}

sexta-feira, dezembro 30, 2011

 

Apontamento

Uma sociedade civilizada não progride se não houver quem denuncie o que acha que nela vai mal.
Mais: deve haver quem provoque as questões que precisam de ser discutidas para uma tentativa séria de se encontrar a melhor solução para elas.
Já um responsável da Igreja Católica disse que Jesus Cristo foi um provocador, vindo a morrer por isso.
Ninguém, na verdade, se quiser lutar por uma sociedade mais justa, mais solidária, com respeito pelos direitos humanos fundamentais, com a dignificação do trabalho e de quem o presta, sem discriminações ou privilégios sociais – ninguém poderá deixar de denunciar as violações de tudo isso, provocando o conhecimento delas e tomando, sem receio, as posições devidas para virem a ser condenadas.
E, nos tempos actuais muito há a fazer em prol de uma sociedade mais perfeita.
A todos compete desenvolver um constante e cuidadoso trabalho nesse sentido.
Se assim não suceder poder – se -à falar de cobardia, de cumplicidade, sobretudo em relação aqueles que têm o poder e as condições necessárias para mudar o rumo do que está mal.

 

Parece impossível mas é verdade

O Presidente da Venezuela, que está a tratar-se de um cancro disse agora numa intervenção pública que ele e outros dirigentes políticos, igualmente afetados por cancro, estão a ser vitimas de uma conspiração, com base em inovadora tecnologia por parte daqueles que querem fazê-los desaparece!...
É realmente o cúmulo da insensatez e da maldade!
Mas daquele politico tudo há a esperar.
Além do cancro, Chavez talvez devesse ser tratado também de uma imaginação prodigiosa!

 

Governar assim é fácil…

Mandar cortar despesas, aumentar impostos, acabar com serviços, subir custos nos cuidados médicos, congelar ou reduzir salários e pensões, etc, etc, é desagradável e anti popular, mas, ao fim e ao cabo, tal não exige elaborar grandes planos.
O que é preciso é que entre dinheiro nos cofres do Estado e para isso tudo vai valendo, agravando o nível de vida de vários sectores sociais.
Mas pensar e aplicar politicas inovadoras para melhorar a economia e criar emprego e riqueza, isso é que não tem existido.
É certo que se têm anunciado reformas estruturais, mas não têm até agora acontecido.
Tem, sim, havido medidas drásticas de austeridade de que resultam o inevitável empobrecimento dos portugueses, o que já está a sentir-se cada vez mais.

 

Será desta vez?

O Ministro da Administração Interna reuniu-se, há dias, com a Ministra da Justiça e com os altos responsáveis das forças policiais, para analisarem a situação da criminalidade, que está dia a dia a agravar-se e para acordarem quanto aos meios mais eficazes de a combaterem.
E foi já anunciado que se reforçará a ação das policias, além de se estar a preparar modificações legislativas consideradas precisas para melhor travar a criminalidade.
Demorou-se já tempo demais para se fazer alguma coisa no sentido de resolver a insegurança com que se tem vivido neste país.

 

Destino: o Brasil!

Foram 50000 mil os portugueses (contando apenas os legais) que, na primeira metade deste ano emigraram para o Brasil à procura de trabalho!
É triste que se tenha de sair do país, deixando a sua terra e família para noutras paragens ganhar o pão de cada dia.
A história parece estar a repetir-se, pois durante anos já longínquos o Brasil era a “árvore das patacas” e tantos foram os portugueses que para ali iam tentar enriquecer.
Mas aq1uele país irmão está hoje muito mais próspero, com mais capacidade para acolher os portugueses que nele querem viver, garantindo-lhes mais estabilidade de trabalho.
Ainda bem que assim é já que em Portugal de adivinham tempos negros!

 

A legislação chinesa sobre natalidade

Está, agora, a ser muito contestada na China a lei que impede que os casais tenham mais do que um filho.
Tal lei é muito rigorosa e quem a não cumprir sofre consequências graves.
Por exemplo: a mulher que engravida pela segunda vez é obrigada a abortar; profissionalmente sofrem-se perseguições e também nalguns casos é a cadeia!
Mas a diminuição da natalidade está recentemente a causar preocupação e daí a necessidade de haver alteração legislativa.
Será que desta vez, na verdade, passe a respeitar-se o direito dos que tenham vontade de vir a formar livremente a sua família?!

quarta-feira, dezembro 28, 2011

 

Deus o abençoe!

É o que mais se ouve dos que recebem cabazes de Natal ou qualquer outro donativo.
Naquela Escola que teve a feliz iniciativa de fazer uma distribuição daqueles cabazes, muitos dos contemplados queriam manifestar a sua gratidão beijando a mão a quem estava a auxilia-los.
Estes não deixavam claro, mas não conseguiam evitar uma visível emoção.
Felizmente que a crise para alguns bem profunda tem causado por toda a parte generosos atos de solidariedade.
São as escolas, algumas empresas, os hoteis e restaurantes, instituições e movimentos sociais e também grupos de voluntários a matar a fome dos que já a sofrem.
O nosso povo, na verdade está a empobrecer e parece ser essa a vontade do FMI e da troika que, cada vez mais, querem impor a sua politica à que devia ser a do nosso legitimo governo. Até quando tal vai suceder?!
Quando é que a maioria dos portugueses acabam de mão estendida mendigando que comer ou a transformarem-se em criminosos procurando ilicitamente apoderar-se do que precisam para sustentar-se e às famílias?!
Será para isso que se deseja caminhar?
Não, decerto.
E por isso o governo deve ponderar seriamente quanto à mudança de rumo politico, que vai sendo necessário

 

A Madeira paga a sua dívida?!

Alberto João Jardim afirmou recentemente que a Madeira pode pagar a dívida, se o governo da Nação não se responsabilizar.
E, mais uma vez, disse que aquela Região Autónoma não precisa do Continente!
Mas foi também dizendo que não havendo a solidariedade do governo de Passos Coelho não se queixem depois de se afirmar cada vez mais o movimento separatista.
Claro que para ser o governo regional a pagar a dívida quem vai sofrer são os madeirenses pois necessário se tornará aumentar os impostos e adotar medidas de austeridade.
Jardim, na campanha eleitoral, garantiu que não haveria aumento de impostos, mas, afinal, agora já anunciou aumentos no IRS, IRC e IVA, além de uma contenção de despesas em obras, algumas já suspensas apesar de adjudicadas.

 

Sem ou com gravata

Talvez por se pensar que não querem ser considerados elitistas, os ministros e outros ligados ao governo começaram a não usar gravata, mesmo em visitas que fazem a empresas ou mesmo em cerimónias oficiais!
E seguindo esse exemplo muitos outros próximos dos governantes vão deixando as gravatas nas gavetas.
Ora, a verdade é que não é o não uso de gravata que aproxima.
O que melhor seria aceitar era que quem governa adotassem medidas que permitissem o bem estar do povo, com uma maior atenção aos mais carenciados.
Isso em vez de quase todos os dias impor grandes sacrifícios, que ultrapassam até os que foram previstos no acordo com a troika.
Com ou sem gravata, os governantes têm o dever de zelar e respeitar os direitos já adquiridos e proporcionar ao povo um nível de vida decente.

 

Quem acode aos Bombeiros?

Várias Corporações de Bombeiros estão a sentir sérias dificuldades na sua existência.
Têm falta de dinheiro para despesas essenciais, como água, luz, combustível, manutenção de veículos, etc.
A carência de recursos é provocada em grande parte pelo novo regime de transporte de doentes que resultou em prejuízo para as Corporações de Bombeiros.
Algumas destas já anunciaram até que possivelmente não poderão continuar em atividade.
Mas a verdade é que ninguém pode pôr em dúvida a utilíssima ação dos bombeiros, que merecem o nosso respeito e gratidão.
E eles precisam de ajuda.
Quem lhes acode?

terça-feira, dezembro 27, 2011

 

60 anos de casamento

Num dia muito chuvoso de 27 de dezembro de 1951, eu e a Maria Teresa casámos na Igreja de Santo António dos Olivais em Coimbra.
Éramos dois jovens, eu com 23 anos ( já licenciado e com o serviço militar feito) e a Maria Teresa com 18, pronta a entrar na Faculdade de Direito.
Bons tempos em que era possível casar cedo e começar a ter uma vida autónoma.
Chegámos ao dia de hoje ( com que rapidez passou o tempo!) e embora já com idades muito avançadas e doentes mantemos o afeto inicial, talvez até reforçado e mais carinhoso.
Com os quatro filhos que temos, que muito estimamos e de que nos orgulhamos, vivemos com felicidade, sem grandes problemas e desgostos a não ser as mortes que se foram sucedendo dos nossos familiares, deixando-nos muita saudade.
Neste dia - que quero aqui registar -, ainda que bastante doente, tenho-te comigo, Maria Teresa, e agradeço-te, do coração, a compreensão e os apoios que sempre me dispensaste em todas as fases da minha vida por vezes pensando mais em mim e fazendo aquilo que na altura me dava prazer.
Esperemos que Deus nos abençoe!

sábado, dezembro 24, 2011

 

Os votos de boas-festas

Nesta época de Natal é costume desejar-se a familiares, amigos e pessoas que se respeitam boas-festas, ou seja, desejar felicidade.
Os principais responsáveis políticos aproveitam o Natal e o Ano Novo para, através da televisão, dirigirem aos portugueses mensagens dessa natureza. Mas, neste ano, o que poderão desejar sabendo como sabem a dramática situação em que já vive grande parte do povo?
Palavras de esperança em melhores dias?
Diz-se que ba esperança deve serv a búltima a morrer. Só que é mesmo muito difícil que se seja sincero para neste momento falarv de esperança quanto a uma mudança no que está a passar-se no nosso país.
Quem estiver a preparar as alocuções do Primeiro-Ministro e do Presidente da República nãonpoderá deixar de sentir muitas dificuldades em escrevê-las. Porém, aqueles políticos aparecerão nos écrãns televisivos e já se adivinha o que dirão.
A culpa do mau estar da veconomia portuguesa é nde outros, os grande sacrifícios que se pedem são os necessários, a npolítica adotada é na correta, outros países estão também com situações idênti cas, blá, blá, blá.
Só que sem nada se fazer quanto ao crescimento económico que esperança no futuro se poderá ter?

 

Procurem trabalho lá fora!

Foi este o conselho que o Primeiro-Ministro deu recentemente aos professores ou licenciados que não encontram emprego no nosso país.
E até indicou destinos onde se poderá encontrar ocupação, como sejam os vastos mercados de trabalho dos países de língua portuguesa.
Já anteriormente outro governante dera idêntico conselho aos jovens que aqui não conseguem o primeiro emprego.
É realmente o cúmulo do atrevimento e da insensibilidade que esses conselhos tenham partido de quem devia, sim, procurar desenvolver uma política capaz de criar empregos, o que não tem acontecido.
O governo, até agora, só tem estado interessado em permitir e até fomentar o desemprego nalguns setores.
Gostariam os governantes que alguém dissesse aos seus filhos fujam daqui e procurem trabalho noutras paragens?
Emm qualquer outro país democrático atitudes como essas seriam suficientes para se exigir a demissão dos que falassem com tanta sensatez e leviandade.
Revela este governo que pretende resolver o problema do desemprego à custa dos que têm, sim, o direito de terem uma sua vida estável neste seu país.

 

Vitor Coelho deixou a Câmara

O dirigente e figura de proa do Movimento 100% renunciou ao seu mandato de Vereador, que vinha exercendo, como lhe é habitual, com muita ponderação, experiência e competência.
E também se desvinculou daquele Movimento, de que foi um dos fundadores.
É, sem dúvida, uma perda importante paravtal Movimento e também para um melhor funcionamento da Câmara.
Segundo parece, a razão de tal atitude de Vitor Coelho foi não concordar com a maneira como estavam a ser orientadas algumas posições assumidas no Município daquele Movimento.

 

E os chineses avançam

Uma empresa chinesa, grande produtoravde eletricidade e detentora da maior barragem do mundo, comprou a quinta parte das ações davEDP.
Este é, até agora, o maior investimento chinês no nosso país, rendendo perto de 3 mil milhões de euros, além de haver o compromisso de os chineses fazerem mais investimentos, na ordem de muitos milhões de euros.
É certo que é dicutível se se devia integrar no plano de privatizações do governo uma empresa estratégica como é a EDP, mas o negócio está feito e...pronto.
Só se espera que os novos donos da EDP tenham nela um comportamento democrático, a que estão pouco habituados no seu país.

 

Quadro da vida

Aquele homem que estava desmaiado na rua não tinha mais de 60 anos. Veio a saber-se que desmaiara de fome, pois há muito que não tinha trabalho e os seus familiares nãolhe davam qualquer auxílio.
No entanto, tinha irmãos que viviam bem, embora longe, e a filha não dispunha de recursos para ajudar o pai.
E quem conhecia aquelem homem sabia que estava na miséria e sabia também o filho amantíssimo que sempre fora nunca deixando de prestar vassistência aos pais, quando já idosos e doentes. Agora, segundo diziam os vizinhos elepassava mesmo fome e tinha vergonha de pedir, estava numa casa sem condições mínimas de habitabilidade, até a chuva entrava nela, o que agradara a doença de que há já tempo se queixava e o ia consumindo.
O desmaio que naquele dia teve levou-o parabum hospital onde o operaram ao coração, intervenção arriscada dado o baixo nível dos seus sinais vitais.
Mas poucos dias depois foi avisado que btinha de deixarbonhospital.
Mas, ir para casa sem alinter ninguém que cuidasse dele?
Pessoa que o conhecia desde a infância ainda entrou em contacto com aquele hospital expondo am situação daquele pobre homem.
Teve, porém, como resposta: isto não é nenhum albergue, tem mesmo que sair.
Santo Deus, tanta insensibilidade há em certas pessoas que ocupam lugares em que a solidariedade devia ser um sentimento constante.
Esse homem não resistiu e morreu no hospital. Assim se resolveu a sua tristíssima situação e a de todos aqueles que deviam tê-lo amparado.

sábado, dezembro 17, 2011

 

A responsabilidade dos políticos

Pedro Nunes Santos, dirigente e deputado do PS, comportou-se mal, usando inclusivamente de uma linguagem imprópria de quem é um político responsável, vice-presidente da bancada parlamentar socialista.
Não só se atreveu a dizer que se estava “ marimbando” para os credores do nosso país, devendo estes pelo menos ser ameaçados com o não pagamento, pois o que mais importa são os interesses do povo.
Mas não foi o próprio PS a contrair empréstimos no estrangeiro, para tapar “ buracos” financeiros?
E não nos parece ser possível “ pregar o calote” a esses credores, sem consequências graves precisamente para o povo.
A atitude de Pedro Nunes Santos mais estranha é partindo de um economista que faz parte de uma equipa que aconselha António José Seguro em assuntos económicos.
Continuará na posição relevante que ocupa?
A juventude não justifica tudo!

 

E a Voz de Cabo Verde calou-se

Aos 70 anos, Cesária Évora, a mais rele vante embaixadora de Cabo Verde, faleceu.
A sua voz levou o nome do seu país a muitas partes do mundo, sendo considerada uma das melhores e mais requisitada cantoras da atualidade.
Na sua juventude passou por muitas dificuldades, o que talvez a ajudasse a, mais tarde, vir a ser a grande intérprete das mornas cabo-verdianas, traduzindo nelas o sentimento do seu povo.
Nasceu pobre mas morreu rica, tão elevada foi a reputação que com toda a justiça alcançou como cantora.
A sua voz calou-se para sempre, mas a sua recordação permanecerá entre os amantes da música e do canto.

 

Onde estão as promessas?

Também os partidos que agora sustentam o governo não escaparam à tentação de, na campanha eleitoral e até já depois fazerem promessas.
Uma delas foi que ria dar-se o devido valor ao mérito, não interessando a cor política de quem importa chamar para ocupar lugares.
Afinal, tal não tem acontecido e as substituições ( e foram jántantas) estão a fazer-se dando a preferência aos que pertencem ou já manifestaram simpatia pelo CDS /PP e pelo PSD.
Quantos vamos conhecendo que se dispõem a aceitar lugares de chefia, bem remunerados, claro, e que não têm, na verdade, experiência ou valor para gerir seja o que for.
Enfim, é caso para dizer que “ vira o disco e toca o mesmo”!

sexta-feira, dezembro 16, 2011

 

Prémio Literário Joaquim Namorado

Li, como sempre faço, o que o meu Amigo e distinto Magistrado, Dr Jorge Tocha Coelho vai escrevendo no “ Figueirense”.
Desta vez, escreveu sobre Joaquim Namorado cujo nome a Câmara Municipal deu a um Prémio Literário que se manteve durante anos.
Foi uma justa homenagem a quem, não endo figueirense, amava esta terra como se fosse sua, aqui passando quase todos os fins de semana e nas férias, na sua casa na Serra da Boa Viagem.
Possuidor de uma grande coerência e coragem, que sempre demonstrou no tempo da ditadura, Joaquim Namorado que, na Figueira, gozava de merecida admiração e simpatia, nunca deixou de estar na linha da frente quando era preciso defender os interesses da comunidade figueirense.
O Prémio Joaquim Namorado teve sempre concorrentes relevantes, que quiseram participar na homenagem devida àqule intelectual e poeta de muito valor.
Mas, inesperadamente, e sem razões aceitáveis, a Câmara, há anos, acabou com o referido Prémio Literário.
Também eu, pois, estou com o Dr. Jirge Tocga Coelho, entendendo que será de toda a justiça que a atual Câmara recupere o Prémio Joaquim Namorado.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?