terça-feira, maio 24, 2005
E, agora, de quem é a culpa?
Pouco interessa que, neste momento, os Partidos Políticos procurem responsabilizar-se reciprocamente quanto ao défice orçamental, agora apurado.
É que, se porventura já no tempo do 2.º governo do Engenheiro Guterres as “coisas” não andassem bem, o certo é que os governos seguintes de Durão Barroso e de Santana Lopes não souberam tomar medidas precisas para corrigir o que ía mal, apesar da sua obsessão quanto ao défice.
Tentaram, sim, disfarçá-la, com engenharias orçamentais, com receitas extraordinárias com venda de bens!
Só que a verdade vem sempre ao de cima e, perante um défice de 6,83 % (o maior da Comunidade Europeia) há mesmo que, com brevidade, adoptar as medidas mais adequadas e resolver a grave situação.
E é natural que o actual governo, surpreendido como foi, com um problema inesperado, seja, forçado, a não poder cumprir integralmente as promessas do seu programa eleitoral.
E todos têm que compreender isso, colaborando, inclusivamente, na resolução de tão importante questão.
O governo apresentará amanhã na Assembleia da República um conjunto de medidas para esse fim, esperando-se que delas não resultem um substancial agravamento da carga fiscal ou uma redução das contraprestações sociais!
O que se impõe é que todos os Partidos, reconhecendo a gravidade da situação, encontrem um consenso que permita a melhor maneira de a resolver.
Claro que vai haver acusações de parte a parte, mas não será assim, lembrando um defeituoso passado, que se poderá estabelecer um futuro que dignifique quem tem que viver nele.
Luís de Melo Biscaia
É que, se porventura já no tempo do 2.º governo do Engenheiro Guterres as “coisas” não andassem bem, o certo é que os governos seguintes de Durão Barroso e de Santana Lopes não souberam tomar medidas precisas para corrigir o que ía mal, apesar da sua obsessão quanto ao défice.
Tentaram, sim, disfarçá-la, com engenharias orçamentais, com receitas extraordinárias com venda de bens!
Só que a verdade vem sempre ao de cima e, perante um défice de 6,83 % (o maior da Comunidade Europeia) há mesmo que, com brevidade, adoptar as medidas mais adequadas e resolver a grave situação.
E é natural que o actual governo, surpreendido como foi, com um problema inesperado, seja, forçado, a não poder cumprir integralmente as promessas do seu programa eleitoral.
E todos têm que compreender isso, colaborando, inclusivamente, na resolução de tão importante questão.
O governo apresentará amanhã na Assembleia da República um conjunto de medidas para esse fim, esperando-se que delas não resultem um substancial agravamento da carga fiscal ou uma redução das contraprestações sociais!
O que se impõe é que todos os Partidos, reconhecendo a gravidade da situação, encontrem um consenso que permita a melhor maneira de a resolver.
Claro que vai haver acusações de parte a parte, mas não será assim, lembrando um defeituoso passado, que se poderá estabelecer um futuro que dignifique quem tem que viver nele.
Luís de Melo Biscaia
Comments:
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A culpa é sem dúvida da governação PSD. Os governos de Durão Barroso e Santana Lopes esconderam uma realidade que há muito da qual se suspeitava, mas ninguém tinha a coragem de admitir.
José Sócrates ficou com a batata quente na mão. Hoje anunciou medidas impopulares. Demostrou confiança e a sua honestidade.
Embora saiba que a sua imagem perante a opinião pública vai cair alguns pontos percentuais, Sócrates revelou a verdade que mais ninguém teve coragem de admitir. Esses, os outros, prefiram malabarismos para iludir o povo.
Um abraço.
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José Sócrates ficou com a batata quente na mão. Hoje anunciou medidas impopulares. Demostrou confiança e a sua honestidade.
Embora saiba que a sua imagem perante a opinião pública vai cair alguns pontos percentuais, Sócrates revelou a verdade que mais ninguém teve coragem de admitir. Esses, os outros, prefiram malabarismos para iludir o povo.
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