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quinta-feira, setembro 29, 2011

 

Homenagem a José Luís Cajão

A Junta de Freguesia de Lavos vai promover uma justa homenagem a José Luís Cajão, cujo programa decorrerá de 1 a 5 de Outubro e do qual constam uma exposição no Sport Club de Lavos, um jantar tertúlia naquela Colectividade e ainda a inauguração de um monumento, a realização de uma sessão solene na atribuição a um arruamento no nome do homenageado.
Há já muito que se impunha que José Luís Cajão fosse lembrado e homenageado.
Foi um laureado escritor com vários livros, um músico de muita sensibilidade e funcionário superior da antiga Emissora Nacional.
Legou a sua valiosa biblioteca á Figueira e sempre revelou um inegável bairrismo.

 

A reforma da Lei Laboral

O governo apresentou no Conselho de Concertação Social aos parceiros sociais uma proposta da alteração da lei laboral.
Pretende-se “ampliar”, segundo preferem dizer, o conceito de despedimento com justa causa, admitindo-se que possa haver despedimento quando se verifique redução na produtividade ou quando o trabalhador não atinja os objectivos, admitindo-se também redução no pagamento das horas extraordinárias.
Porém, é curioso, que os representantes das entidades patronais dos sindicatos não deram, desde já, a sua concordância ás referidas alterações.
E, pelo menos, os sindicatos têm razão para rejeitarem aquela proposta do governo, pois ela constitui mais um “ataque” aos direitos dos trabalhadores, colocando-os á mercê da arbitrariedade e abusos das entidades patronais.
O principio da justa causa consta da nossa Lei Fundamental e ainda bem que assim é, porque será difícil conseguir-se qualquer alteração àquele preceito constitucional.
O que a referida proposta do governo quanto a não serem pagas todas as horas extraordinárias é também uma escandalosa negação do que é justo, pois todo o trabalho merece ser condignamente remunerado.
Ou será se quer que no nosso país venha a haver uma espécie de trabalho escravo?!

 

Desespero do Sr. Jardim?!

O histórico líder do PSD Madeira, já está a pedir votos á direita e á esquerda.
Mais disse: que os partidos da oposição precisão, sim de novos líderes, porque os actuais são uns tolos nada sabem de política nem conseguem pessoas para os comícios.
Mais disse ainda: défice democrático não existe na Madeira, mas sim, no Continente!
É a sua grande vaidade a falar e também já um certo desespero que vai sentindo quanto ao resultado das próximas eleições do dia 9 de Outubro.
O que tem dito acerca dos partidos que se lhe opõem, revela de discurso para discurso, o receio de não vir a ganhar tais eleições, ou, pelo menos a não conseguir desta vez a habitual maioria absoluta.
Esquece que foi o seu governo que provocou, pelos vistos, deliberadamente a grave situação financeira existente na Madeira.

 

O pior está para vir!

O Ministro das Finanças numa reunião do FMI, em Washington afirmou que os portugueses terão que contar no futuro, com o agravamento dos seus sacrifícios.
Mas se eles já são tantos, como se irão aguentar mais alguns?!
Grande parte das famílias portuguesas estão já no limiar da pobreza, e outras estão mesmo na miséria.
O que se lhes poderá tirar mais?!
Já são mais de 320 mil os que recebem o rendimento social de inserção, recebendo cada um pouco mais de € 200,00/mês.
Muitos sectores de actividade estão já na falência e outros seguirão o mesmo caminho.
A verdade é que não se vê que o governo tenha tomado qualquer medida válida no sentido de promover o crescimento económico.
E sem ele agravar-se-á ainda mais a situação existente.

 

Redução de 50 mil funcionários públicos

Até 2015, isto é, até ao final do mandato deste governo, vão ser 50 mil os funcionários públicos que terão que deixar as suas funções.
A razão invocada é a que há necessidade de uma melhor funcionalidade dos serviços.
Mas será, sem dúvida, para redução de despesas.
Não se conhece ainda qual o critério a usar quanto á concretização do que se pretende.
É que há, serviços que até têm falta de funcionários, como respectivo Sindicato já alertou.
E há também que saber avaliar e respeitar as qualidades, o mérito de cada funcionário no exercício das suas funções.
Não se deve por na rua a esmo dos funcionários sem atender inclusivamente as suas convicções pessoais.
Vais ser difícil a escolha.
A Troika tinha querido que fosse mais elevado o número de funcionários a dispensar.
Mas, vá lá, desta vez o governo não obedeceu e impôs a sua vontade.

 

Por que não agiu Cavaco Silva?!

O Presidente da República, numa sua recente entrevista televisiva, disse que, desde 2006 que era grave, mesmo insustentável a situação económico-financeira do país e que fez vários alertas que não foram, infelizmente ouvidos.
Vai, agora, reunir o Conselho de Estado, para recolher as opiniões dos seus membros acerca da situação económica, financeira e política.
É caso para perguntar: qual a razão que o não levou a agir mais cedo, usando os seus poderes constitucionais?!
Preferiu deixar arrastar os problemas sem provocar a sua solução.
Assim, revelou alguma negligência em relação á administração nefasta que nessa entrevista criticou.

 

O TGV não avança

Depois de muitas polémicas e hesitações dos responsáveis políticos, o actual governo decidiu abandonar o projecto do TGV.
Porém, resolveu criar duas linhas ferroviárias para passageiros e mercadorias com ligação a Espanha e á Europa, para comboios de elevada velocidade (250Km/hora).
Um partirá de Aveiro e por Vilar Formoso chegará a Salamanca e Erum.
Outro terá início em Sines, passando por Caia, Madrid e seguindo para França.
A opção agora tomada vai, decerto, satisfazer mais as necessidades e será mais económica, dispondo, aliás, dos fundos comunitários que estavam destinados ao TGV.
Só que as obras realizadas custaram já alguns milhões de euros.

 

Mais de 30 mil empresas notificadas pelo Ministério da Segurança Social

É esse o número elevado das empresas que deixaram de entregar as contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social.
Foram, agora, notificadas para fazerem o respectivo pagamento, sob pena de virem a ser acusadas de crimes de abuso de confiança.
É evidente que são ilícitos esses procedimentos das empresas.
Mas qual a razão porque não se teve oportunamente conhecimento de tal situação?!
É que seria mais fácil resolve-la se a tempo, se tivesse dado por ela.
Agora, haverá empresas que terão dificuldades em repor á Segurança Social o que, abusivamente, retiveram dos salários dos trabalhadores.
E estão em dívida 600 milhões de euros.
Porque será que neste país se acorda sempre tarde?!

sábado, setembro 24, 2011

 

Morreu José Niza

Em Santarém faleceu este antigo deputado socialista e autor da letra da canção “E depois do adeus” que constitui a senha para se iniciar a libertadora Revolução do 25 de Abril.
Médico, José Niza dedicou-se mais à política e à poesia.
Conhecemo-lo na Assembleia Constituinte e em algumas conversas que tivemos fiquei a admirá-lo pela sua frontalidade, pela firmeza das suas convicções, pela sua vasta cultura e pelo desejo intenso de contribuir para um Portugal democrático, próspero, com justiça social, e respeitado na cena internacional.
Morreu um cidadão que sempre sobe defender com coerência e coragem os valores da esquerda democrática.

 

E a dívida da Madeira sobe, sobe!...

Afinal, o governo madeirense admitiu que a totalidade da dívida seja de 5,8 mil milhões de euros, havendo, porém, quem fale em 7 mil milhões.
Não venha o Sr Jardim desculpar-se com a obra feita, obra que, aliás, é muito discutível, não só pelo seu custo elevadíssimo como pela sua utilidade e oportunidade.
Por exemplo: um heliporto que custou alguns milhões de euros, apenas foi utilizado por um helicóptero no dia da sua inauguração; um pavilhão onde há uma piscina que poderia servir a população está encerrado; uma marina tem estado sem aproveitamento, etc, etc.
E bem perto do Funchal, a televisão já mostrou as precaríssimas condições em que vivem as pessoas, havendo andares de um Bairro Social que têm que ser partilhados pelos elementos de várias famílias pobres.
O que numa recente reportagem televisiva, mostrou-se que a par de obras megalómanas também a muita pobreza e o desemprego.
Enfim, nos trinta anos de governo o Sr Jardim tinha que impressionar os eleitores!

 

O PS e o enriquecimento ilícito

Na Assembleia da República esteve em discussão legislação sobre a criminalização o enriquecimento ilícito.
E quer os Partidos do governo quer o PCP, o BE e o dos Verdes manifestaram a sua concordância quanto à defesa das propostas apresentadas.
Só o PS, através de uma intervenção de Jorge Lacão, revelou não votar favoravelmente tais propostas, o que veio a acontecer.
Mas o certo é que, no recente Congresso daquele Partido, pareceu que a sua posição era diversa da que, agora, assumiu no Parlamento.
Entristeceu-nos essa mudança porque, na verdade, a criminalização do enriquecimento ilícito dos que desempenham cargos públicos deve ser um imperativo não só legal mas essencialmente moral, podendo contribuir para evitar a corrupção que tem sido um cancro que afecta presentemente a sociedade portuguesa.
Francamente, não compreendemos nem aceitamos a posição do PS, até porque há muito que os seus mais relevantes responsáveis se têm pronunciado no sentido de tudo se fazer pela moralização da vida política e pública.

 

Independência para a Madeira?!

Num dos muitos comícios em que o Sr Jardim é a “estrela”, falou ele, mais uma vez, da independência da Madeira.
Pediu-a se no Continente se preferir ser um país e a Madeira outro!
Embora venha dizendo que não é independentista, também vai dizendo que compreende as razões do Movimento que quer a independência, sendo certo que Jardim não tem hesitado em referi-la nos seus inflamados discursos.
Conhecido já como “reizinho da Madeira”, falta-lhe porém o reino!...
E se a independência viesse a ser um facto quem pagaria a dívida da Madeira? E de que recursos financeiros poderia dispor? O respectivo governo continuaria a gastar sem limites?
A independência não duraria decerto muito.
Se se pudesse fazer uma experiência temporária, ver-se-ia!
Jardim já esclareceu que a sua referência à independência não passou de um desabafo.
Desabafos como esse não são aceitáveis a políticos com a tarimba que ele tem obrigação de ter…
E podem ser interpretados como sintomáticos.

 

Os erros dos outros…

Há políticos que tentam justificar os seus erros ou mesmo ilicitudes praticadas com o que já aconteceu com outros.
Claro que os que prevaricam não devem ser imitados.
Mas, os maus exemplos, sobretudo quando se trata de poderem servir interesses próprios ou políticos, acabam por ser seguidos pelos que não têm escrúpulos, ética ou honestidade.
Esses merecem, além de severa censura, algo mais, como uma condenação judicial ou proibição da sua acção política.
Se não sabem comportar-se com observância das regras e preceitos estabelecidos, que haja alguém que os faça perceber que na vida política não deve imperar a lei da selva.

sexta-feira, setembro 16, 2011

 

As finanças na Madeira

O Tribunal de contas deu a conhecer, afinal, o governo daquela Região Autónoma, “escondeu” certas despesas das contas públicas.
Agora, vamos a ver qual o resultado do inquérito financeiro que se mandou fazer.
É que não basta fazer dívidas sem conta e pedir depois ao governo da Nação que cubra os buracos.
Devem, sim, apurar-se as responsabilidades ao Sr. Jardim não é permitido fazer o que quer, gastar o que não pode e vir posteriormente exigir que todos nós paguemos a sua má administração.
Aliás, o próprio Ministério das Finanças já avançou terem havido graves irregularidades quanto às contas daquela Região

 

A 5 de Outubro, Homenagem ao Eng.ª Aguiar de Carvalho

A Câmara vai, naquela data, homenagear aquele ilustre autarca, que presidiu ao Município figueirense.
Será atribuído o seu nome á Praça da Europa e haverá uma sessão solene no edifício camarário.
É muito justa tal homenagem, pois o Eng.º Manuel Alfredo Aguiar de Carvalho, não sendo da Figueira, amou-a muito, trabalhando com muita competência e dedicação pela sua valorização e prosperidade.

 

As injustiças

A política nem sempre é exercida com ética, verticalidade e com a preocupação de justiça.
Na verdade, há os que, não podendo apresentar acções válidas, não se coíbem de passara a vida a censurar outros que procuram, com vontade e persistência, realizar obra de interesse colectivo.
Só que, estes nem sempre dispõem dos meios precisos para poderem concretizar o que pretendem.
Mas tal não se desculpa, a maledicência surge mesmo partindo daqueles que deviam compreender a situação e até darem apoio e solidariedade aos que são arrastados para ela.
Nalguns Partidos, infelizmente, os que nada fazem criticam com demasiada frequência os que já se evidenciaram pelo que realizaram ou procuram a realidade ainda que com reduzidos meios.
Também nalguns Partidos vai havendo quem use e abuse da política do “bota abaixo” em relação a companheiros seus!
E o certo é que, são os Partidos que acabam por sofrer com tais atitudes insensatas e injustas que podem afastar da militância os que estavam dispostos a exerce-la com dedicação.

quinta-feira, setembro 15, 2011

 

Cada vez mais comércio chinês

Encerrou mais um estabelecimento comercial, um Bom Preço.
Já se sabe que ali surgirá mais uma loja chinesa.
Agora, rara é a terra em que não há loja chinesas, e por vezes, número elevado quase porta sim porta não!
É a “conquista da china” que parece querer impor no mundo, mormente na Europa, os muitos recursos da sua pujante economia.
Daí que, os comerciantes chineses que estão a instalar-se em Portugal e cremos que noutros países, disponham, segundo se diz, de benefícios e ajudas para as suas actividades.
Sobretudo o nosso comercio tradicional vai morrendo, porque não tem condições para concorrer com os preços chineses obtidos á custa da mão-de-obra barata que ainda vai havendo naquele

segunda-feira, setembro 12, 2011

 

O 18.º Congresso do PS

“As pessoas estão primeiro”

Foi este o Lema escolhido para o Congresso do PS, realizado em Braga, e foi muito feliz e oportuna essa escolha numa altura em que na governação está a dar-se a primazia a critérios economicistas, não escapando sequer que tal aconteça nos sectores da Educação, Saúde, e Segurança Social.
Bom será que aquele Partido não esqueça nunca esse lema e actue, mesmo na oposição como está, no sentido de o exigir quanto ás principais resoluções Governamentais.
Estamos convencidos de que, pelo belo e conceituoso discurso inaugural do novo Secretário-geral António José Seguro, isso sucederá.
É que, na verdade, a vertente humanística do programa do PS tem sempre que ser afirmada e concretizada.
Para além disso, agradou-nos muito verificar que, daquele referido discurso ressaltou que António José Seguro quer dar ao Partido um rumo de obediência ás suas matrizes essenciais, o que o coloca, efectivamente, na área da esquerda democrática.
Na sessão inaugural do Congresso, foi eleita presidente do Partido a nossa muito Amiga Dr.ª Maria de Belém Roseira, que sucede a outro nosso bom Amigo António de Almeida Santos, que, durante 19 anos, soube exercer as suas funções com a maior dignidades, distinção e dedicação.
A nova presidente do PS saberá cumprir exemplarmente, com o melhor sentido político e fidelidade aos princípios daquele Partido, o cargo para que for eleita.
Aliás, o discurso que Maria de Belém proferiu no Congresso, revela o pensamento e a formação política que sempre lhe conhecemos e que fazem dela uma referência relevante na cena política portuguesa, mormente, no partido a que vai presidir.

II
“O discurso de Manuel Alegre”

Não podemos deixar de fazer uma referência especial ao discurso daquele socialista.
Foi, como sempre, o discurso de um socialista indefectível coerente, responsável, de carácter íntegro e honestidade política, de fidelidade aos princípios fundamentais dos PD.
Este Congresso, felizmente não foi apenas de mera consagração do novo Secretário-geral, foi, sim, um Congresso que marca o início para retomar a afirmação e defesa dos valores de esquerda.
E Manuel Alegre tem sido e é um seu firme e corajoso defensor

III

Como era já de esperar, a moção apresentada por António José Seguro, vencer, claramente a de Francisco Assis.
Assim, aquele Secretário-geral tem o caminho aberto para por em prática uma nova e tão precisa estratégia para o Partido.
E, pelo que aconteceu no Congresso, não terá no Partido oposição, pois Francisco Assis assim o prometeu, dando ali como encerrado o processo que o opôs a Seguro nas eleições para Secretário Geral

IV
“O Discurso de encerramento”

António José Seguro voltou a fazer um bom discurso na sessão de encerramento do Congresso, empolgando os participantes naquela reunião magna do PS.
E não foi apenas retoricamente perfeito, mas já com algumas propostas capazes de levar o governo a não adoptar medidas políticas erradas que muito penalizam os que têm menos rendimentos e poupando os de maiores recursos.
Há já muito que não se via um congresso com tanto entusiasmo e participação, ficando, decerto, memorável a sessão de encerramento em que se verificou uma grande adesão ao novo Secretário-geral.
Registamos: não podemos deixar de estranhar que, na Comissão Política Nacional eleita, não tenha sido dado um lugar sequer a qualquer militante da Figueira, onde houve muito trabalho na campanha eleitora, a favor de António José Seguro, sendo de destacar o dinamismo do Engenheiro António Cândido Alves.
Enfim, mais um lamentável esquecimento.
E já agora pergunta: por onde anda Sócrates, que esteve ausente do Congresso?!
Ficar-lhe-ia bem que quisesse marcar presença

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