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domingo, agosto 21, 2011

 

Sobre a solidariedade

Mais do que nunca, neste tempo de grave situação económica que afecta a nossa sociedade, mais precisa é a solidariedade.
São muitos, cada vez mais infelizmente, os carenciados que necessitam de apoio e se o Estado não assiste a todos eles é à comunidade que compete complementar a deficiente acção oficial, agora agravada pelo condicionamento da Troika.
O desemprego não para de subir (já atingiu mais de 12%), a pobreza aumenta dia a dia, as prestações sociais diminuíram, os jovens e os idosos vêem a sua situação +piorar, para a grande maioria dos portugueses o futuro é muito incerto e escuro!
Por isso, impõe-se prestar a solidariedade, dispondo-se os que ainda podem a ajudar materialmente aqueles que passam muitas privações, mesmo até sem poderem utilizar o que é essencial à sua sobrevivência e das suas famílias.
Mas, se não se puder ajudá-los materialmente, pelo menos que se assistam com uma companhia amiga e com palavras de conforto.
A solidariedade, que se pode manifestar de diversas maneiras, deve ser, nestes tempos tão conturbados a palavra de ordem que, todos os dias, deve mobilizar para que se realizem acções de bem - fazer.

 

A Jornada Mundial da Juventude em Madrid

Estima-se em cerca de 1 milhão e meio o número de jovens que participaram na Jornada Mundial da Juventude católica, que se realizou neste fim de semana, na capital espanhola.
Vindos de muitos países, praticamente de todo o mundo, esses jovens, junto do Papa, afirmaram e renovaram a sua fé cristã.
Se é certo que tal evento foi contestado por grupos de espanhóis com a alegação de o país não estar em condições económicas de o custear, a verdade é que haverá um importante retorno das despesas feitas.
E também é verdade que esta magna reunião de jovens, realizada em momento em que os jovens de toda a parte, sofrem com a insegurança do seu futuro, foi importante para, com base na fé, procurarem ganhar mais força para enfrentarem os seus problemas.

 

E a violência não para…

No Reino Unido, Alemanha e Espanha tem havido muita violência praticada sobretudo por grupos de jovens.
Com motivação diferente, o certo é que ainda não terminaram os actos de violência, que têm determinado intervenções policiais nem sempre adequadas.
Mas, mesmo em Espanha, embora as manifestações tenham sido de reacção negativa à visita do Papa, no fundo é também contra a política do governo que os jovens se manifestam.
Na Alemanha, só numa noite foram incendiados 50 carros de alta cilindrada, o que parece ser uma contestação contra os ricos e poderosos.
No Reino Unido há ainda cidades em que a violência continua, depois de já terem decorrido muitos dias desde o seu início em Londres.
Os jovens têm razão em mostrarem publicamente a sua indignação em relação ao futuro incerto e inseguro que os governos lhes estão a preparar.
Mas nada justifica que essa sua contestação se faça com actos de autêntico vandalismo, causando enormes prejuízos a quem não tem culpa da sua situação.

sábado, agosto 20, 2011

 

A dívida da Madeira

Alberto João Jardim disse agora que “a Madeira precisa urgentemente de liquidez”.
Tal é o reconhecimento público da enorme dívida daquela região autónoma.
Quer dizer que a administração que aquele político tem feito ao longo já de muitos anos foi desastrosa.
Diz ele que a Madeira tem património suficiente para cobrir a dívida, que o problema é, sim, de liquidez.
Será de aceitar essa desculpa? Será realmente boa política vender património para pagar aos credores da Madeira?!
Que autoridade tem Jardim para criticar, como tem acontecido, a administração de governos do continente, se ele tem gasto “à tripa forra”, escondendo até agora o que se passa quanto à dívida da região que comanda?!
Apesar de tudo, Jardim manifestou já a sua intenção de voltar a concorrer às próximas eleições.
Para quê? Para continuar a gastar sem conta nem medida, aumentando a dívida da Madeira?

 

As privatizações

Vem aí a onda das privatizações!
E parece que muito pouco vai escapar a tal onda…
É o canal 1 da RTP (o mais rendoso, claro) é a Expoparque, é a Galp, é a EDP, e outras empresas que, por sinal, têm dado bons lucros ao Estado.
Até se fala nos CTT.
O único critério que parece existir para as anunciadas privatizações é fazer dinheiro e satisfazer o que a Troika quer!
Que importa que o Estado venha abdicar do que deveria preservar como estratégico e importante para a nossa economia.
Mas o que se esperava já deste governo?!

 

A melhor política

“Para mim, a politica é servir os outros, é trabalhar pelo bem comum” (Edite Estrela, em recente entrevista dada em Bruxelas)
Se todos os políticos assim pensassem e agissem o mundo seria, sem dúvida, melhor.
Só que, infelizmente, grande parte dos que têm responsabilidades políticas aproveitam as suas posições para alcançarem os seus próprios interesses ou passarem por elas apenas para exibirem a sua vaidade, não contribuindo em nada para a causa pública.
E nos tempos de hoje tantos são os problemas que merecem e exigem dos políticos uma sua acção constante, dedicada e bem orientada.
Na vida política, deve haver sobretudo honestidade, ética, humildade, tolerância e vontade firme de servir os melhores interesses da comunidade.
Se assim acontecesse, a política era, na verdade, uma nobre actividade.

sexta-feira, agosto 19, 2011

 

Portugal a arder

Como já é habitual na época de Verão, são muitos os incêndios que destroem mato, florestas, equipamentos agrícolas, sementeiras e provocam também a morte de animais.
Só no dia 10 houve mais de 200 fogos activos, o que levou a um trabalho enorme mesmo extenuante, dos valorosos bombeiros que, em alguns sítios, tiveram o apoio voluntário de populares.
Haverá alguém interessado em fazer arder o que é importante para a nossa economia já tão débil? E quem descobre os incendiários? E quando se descobrem alguns deles são condenados severamente?!

 

Os cortes na Saúde

António Arnaut, considerado com toda a justiça o “pai do Serviço Nacional de Saúde”, pronunciou-se à dias, sobre os cortes anunciados e, aliás, já decididos pelo Ministério da Saúde.
E aconselhou ao seu titular a maior ponderação e prudências nesses cortes, não devendo esquecer-se que estão em causa as pessoas e o seu direito à saúde, não podendo tais cortes serem determinados por meros critérios economicistas.
“A Saúde não é aritmética, mas, sim, ética”, disse e bem António Arnaut.

 

O TGV anda ou não?

Ao contrário do que responsáveis dos Partidos, que agora formam o governo, disseram na campanha eleitoral, parece que presentemente ainda se admite que o TGV poderá ser uma realidade.
O actual Ministro da Economia declarou em Espanha, depois de conversações com o seu colega do país vizinho, que só em Setembro próximo o governo português tomará uma decisão definitiva sobre se se avança ou não com aquele empreendimento.
E o dinheiro para isso onde se vai buscar?!
É certo que já estão gastos 150 milhões de euros nas obras já feitas…
Enfim, eles lá sabem a quem convirá mais prosseguir com o TGV?!

 

O aumento do IVA

O aumento deste imposto para a restauração estima-se que poderá levar ao encerramento de cerca de 3000 estabelecimentos nesse sector.
E, claro, tal provocará muitos milhares de desempregados.
Mais despesa, portanto, para subsídios de desemprego que o Estado terá de pagar.
É assim que se quer reduzir significativamente a despesa estatal?!

 

É demais!

A senhora Merkel e Sarcorsy estão apostados em protagonizarem a liderança na União Europeia.
Agora, propõem a constituição de um governo económico, que superintenda nas economias de todos os países membros da União, com poderes até para apreciarem e a aprovarem ou não os respectivos orçamentos!...
É, realmente, demais o que querem aqueles políticos, que pelos vistos se dão muito bem!
A soberania dos países não vale nada para eles?!

 

Será verdade?!

Através de um seu ministro, este governo anunciou que se tinha tomado a decisão de os lugares de chefia na administração pública serão preenchidos por concurso público, reconhecendo-se, assim, o mérito e pondo de parte influências e pressões políticas.
Mas, será, no entanto, uma comissão nomeada pelo governo que apreciará as provas do concurso público e a decisão dessa comissão terá ainda que ser aprovada pelo respectivo ministro.
Já alguém disse, e parece que bem, que tal decisão governamental, é, ao fim e ao cabo, uma hipocrisia, continuando a depender-se do poder político.

sábado, agosto 13, 2011

 

E esta?!

Segundo foi noticiado, no Hospital Garcia da Horta estão a cobrar-se taxas moderadoras por consultas em que os pacientes não estiveram presentes.
Ali se entende que, quando os médicos se reúnem para analisarem e discutirem alguns casos clínicos há lugar ao pagamento de taxas, como se de consultas se tratasse.
Enfim, estranha atitude!....

 

Limite Constitucional do défice público?!

A chanceler alemã e Sarckosy, que teimam em ser protagonistas na União Europeia, foram os primeiros políticos a lançar e defender a ideia de os estados membros fixarem nas suas Constituições um limite ao défice público.
As opiniões divergem e, em Portugal, Paulo Porta e parece que também Paços Coelho aceitam tal ideia, mas outras personalidades políticas opõem-se-lhes principalmente personalidades socialistas.
Consideramos ser desnecessária essa consagração constitucional.
Na verdade, ela pode condicionar as opções orçamentais de cada país, representando até uma redução da respectiva soberania, já que se pretende fiscalização quanto ao cumprimento ou não desse preceito, fique a pertencer a órgãos exteriores aos países.
E em caso de incumprimento, como a sanção?
A demissão do Governo?
Isso não iria criar a instabilidade política sempre indesejável?!

 

A Troika não pode ser desculpa!

Ouvimos já dizer que a Troika não pode ter as costas largas, isto é, o governo não se pode desculpar, com base no acordo firmado com aquela, quanto a ter já tomado certas medidas de austeridade.
Uma coisa é cumprir o que daquele acordo consta e outra é ultrapassá-lo.
Ora, o certo é que o corte no subsídio de Natal, o substancial aumento do IVA no Gás e Electricidade, os aumentos noutros impostos, os cortes na Saúde, Educação e Segurança Social, não estavam previstos naquele referido acordo.
O governo, infelizmente, esqueceu as penosas consequências sociais que, dessa política vão resultar.
Mas que pode esperar-se de um governo neo-liberal?!

sexta-feira, agosto 05, 2011

 

Alberto João Jardim sem emenda!

Quem ouviu, pela TV, como eu, o longo discurso de Alberto João Jardim na festa anual do PSD/Madeira, realizado há dias na Herdade de Chão da Lagoa, ficou decerto, mais uma vez coçado ou mesmo indignado com o ódio e a raiva (são os termos próprios) como ele se referiu aos políticos do Continente.
Nem os do CDS/PP escaparam aos insultos do “reizinho da Madeira” que lhes chamou “fariseus”, que precisavam de ser corridos a chicote e dizendo a um jornalista que nem sequer conhecia Paulo Portas!
Enfim, uma chusma de palavras impróprias de quem governa, há muitos anos, a região autónoma da Madeira.
Aos socialistas, a esses então chamou-lhes vigaristas, ladrões, etc. …
E disse ainda não ser separatista, mas logo acrescentou que o respectivo Movimento tem talvez até razão de existir, dada a forma inadequada e injusta como os governos nacionais têm tratado a Madeira não a ajudando a progredir.
Alberto João Jardim finge sempre esquecer-se que as regiões autónomas de outros países têm estatutos muito menores do que o da Madeira!
E até se atreveu a responsabilizar o governo do Continente a contribuir para a dívida da Madeira, que, como se sabe, é já enorme.
Nesse seu discurso, proferido diante de quase 40 mil pessoas, Alberto João Jardim foi igual ao que há muito nos habituou, pois nunca foi conhecido como um político de bom nível, mormente possuidor de boa educação, de tolerância e verdadeiro espírito democrático.
Mas lá vai continuando a mobilizar as gentes da Madeira e, até desta vez, pediu que os eleitores lhe dessem, nas próximas eleições, uma clara maioria absoluta.
Porque senão abandonaria a vida política.
De registar ainda: O gesto muito feio feito com a mão para os jornalistas!
E é Jardim membro do Conselho de Estado! ...

 

Os transportes

Durante anos, Portugal investiu consideravelmente na construção de auto-estradas, fazendo com que o nosso país se tornasse, o que na Europa, com maior rede naquelas vias de comunicação.
As dívidas daí resultantes, não preocuparam os governos, pensando-se então que as rodovias eram melhores para o desenvolvimento do País.
E desprezaram-se as comunicações ferroviárias, que mais serviam para o transporte de pessoas e mercadorias.
Hoje, está já a reconhecer-se que afinal, teria sido melhor apostar nos transportes ferroviários.
Erros do passado que têm que se pagar caros.

 

E Portugal estava na lista!

Do documento de 1500 páginas elaborado pelo terrorista norueguês constavam as acções e os locais onde seriam realizadas.
E da lista existente ali constava o número de cidadãos portugueses que deviam ser mortos e os alvos a destruir.
Depois das atrocidades que aquele terrorista cometeu e se propunha levar a cabo, o respectivo Tribunal apenas lhe aplicou uma prisão preventiva de 8 semanas!
E depois, será que vai ser restituído á liberdade?!
Claro que a respectiva defesa já está a alegar a insanidade mental daquele verdadeiro monstro!

 

As empresas municipais

Segundo está a apurar-se, as empresas municipais são em maior número do que se julgava.
Quer dizer que, há que avaliar com maior rigor as que merecem ou não ser extintas.
Estamos em crer que muitas devem, na verdade, acabar, pois serviam apenas para satisfazer os apetites políticos de alguns…

 

As olimpíadas de matemática

Entre muitos estudantes de várias partes do Mundo, foi um rapazinho português, Miguel Martins o vencedor dessas últimas olimpíadas.
Poderá e deverá ser um estímulo para os que estudam matemática.
O mérito daquele escolar foi muito prestigiante para si e para o nosso País, pelo que é de louvar o Ministro da Educação, também ele ilustre Matemático, fosse receber o inteligente estudante á sua chegada a Portugal.

 

Acabaram as golden chares

Os direitos especiais do estado em certas empresas estratégicas em que tem capital social deixaram de existir.
Quer dizer que acabou o “travão” à alienação dessas empresas a estrangeiros ou a quem não convinha ao Estado.
Claro que, agora, será mais fácil a privatização dessas empresas e parece que é isso que mais importa a esse governo, mesmo em relação a empresas como a PT, a Galp, e outras importantes na economia nacional.

 

Ricos que continuam mais ricos…

As três maiores fortunas de Portugal pertencem, há já anos a Américo Amorim, Horácio Roque e Belmiro de Azevedo.
E são fortunas de muitos milhões de euros, tendo recentemente aumentado as de Américo Amorim e Horácio Roque.
Há, pois, quem não tenha sofrido com a crise, encontrando soluções para a enfrentar, diversificando até as suas actividades e criando postos de trabalho.
Quando assim é… tudo bem!
O pior será quando aqueles que mais têm não investem, preferindo”esconder” os seus rendimentos, inclusivamente no estrangeiro.

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