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domingo, julho 31, 2005

 

Aproveitamento político

Há departamentos culturais de alguns municípios que organizam passeios pedestres ou de autocarro a locais dos seus concelhos com interesse histórico ou artístico.
E a essas iniciativas importantes acorrem quase sempre bastantes pessoas, desejosas de aperfeiçoarem a sua cultura.
Mas, ainda não há muito tempo, os participantes num desses passeios, mais interessados na história do local onde estavam, foram surpreendidos com a presença do Presidente da Câmara e de uma Técnica, cremos que Geóloga, que começaram a " desancar" em entidades até governamentais que há já anos estavam a deixar degradar certos sinais históricos referentes a dinaussaros.
O certo é que logo ali se fez uma acção política, até com conferência de imprensa, o que desagradou a muitos dos que tinham ido àquele local apenas por interesse cultural.
Não é correcto que assim se proceda " apanhando " de surpresa um auditório que se reuniu com outras intenções que não políticas.
E, é claro, talvez que da próxima ocasião, uma iniciativa, sem dúvida, relevante já não venha a ter tantos ou mesmo nenhuns participantes.
É caso para dizer: assim não vale.

 

O Mundialito foi-se...

Foi-se o Festival de Música, foi-se a Gala dos Pequenos Cantores e, agora, pelo que já foi noticiado, foi-se o Mundialito de futebol de praia!
Eventos, sem dúvida, importantes que, por razões nunca bem explicadas, não foram acarinhados pela Figueira - Grande Turismo à qual tem competido a elaboração e organização do programa de animação da nossa terra.
De certo, considerou-se que talvez tivesse maior significado o Carnaval de Verão ou as brasileiradas tantas vezes contratadas.
Também quanto ao campeonato de mundo de surf que, se bem me lembro, teve duas edições no Cabedelo, e que tanto público atraiu, nada se fez, que se saiba, para que voltasse a realizar-se na Figueira.
Enfim, concepções diferentes quanto à animação turística que, infelizmente, entre nós está mais pobre.

 

A idade é um posto

O Dr. Mário Soares está, segundo diz, em reflexão quanto a concorrer ou não às eleições presidenciais.
E mostrou-se disponível para tal já depois de Manuel Alegre, que agora, se mostrou chocado com o apoio que Sócrates em nome do Partido já anunciou publicamente a Mário Soares.
Claro que este tem um curriculum político mais valioso que o seu camarada Manuel Alegre e é certo que, mesmo depois de sair da Presidência da República, Soares nunca deixou de intervir na vida pública e de, com muita frequência ser solicitado para colóquios e conferências internacionais.
Quer dizer que Mário Soares, apesar dos seus 80 anos, tem-se mostrado sempre activo, revelando uma invulgar lucidez e coerência de pensamento e exibindo toda a sua incontestável experiência política.
Mas, embora concordando com tudo isso há quem não veja na idade um posto valioso, antes preferindo ver nela algo de negativo para o exercício de certas funções.
Sabendo-se, como se sabe, que Mário Soares está em boas condições físicas e intelectuais, não me impressiona nada que os seus 80 anos sejam motivo para o afastar do ringue eleitoral em que já demonstrou ser campeão.
Manuel Alegre é um político que também é muito respeitado pela sua honestidade, coerência e defesa intransigente nos melhores e princípios políticos.
Tem, sem dúvida, bons méritos para concorrer à Presidência da República mas talvez lhe falte ainda a garra, a simpatia popular generalizada e a experiência eleitoral que sobram a Mário Soares.
Os socialistas sentem-se " balançar" entre esses seus dois camaradas e há razões para isso.
Neste momento quero, porém, dizer só o seguinte: Mário Soares teria dado a conhecer a Manuel Alegre a sua disponibilidade para ser candidato?
Se não o fez, fez mal. era uma posição que se impunha tomar entre dois companheiros de partido de há muitos anos.
E Sócrates, quando fez as declarações públicas apoiando Mário Soares teria conversado antes com Manuel Alegre?
Se não o fez , fez mal.
A lisura e a lealdade nos procedimentos políticos nunca são demais.

 

Política local

Da lista do P.S.D.à Câmara já se vai sabendo alguma coisa.
Pereira Coelho, José Elísio de Oliveira e Lídio Lopes estão segundo nos afirmaram, de pedra e cal nessa lista.
E Teresa Machado, que, quanto a nós, cumpriu exemplarmente as suas funções de Vereadora sairá.
Ela, que na Cultura e Educação, foi o esteio forte desta Câmara, ficará então a saber que, em política, muitas vezes os jogos de interesses mandam mais do que a competência e a dedicação.
Os Partidos escolhem, por vezes, aqueles que, pela sua obediência cega, servem facilmente como mandaretes!
Se se confirmar a saída da Drª Teresa Machado aqui fica, desde já, o apreço de quem não é do seu Partido mas que admirou o seu bom trabalho autárquico.
No P.S., pelo que se diz, para além do Dr. Víctor Sarmento como cabeça de lista, muito pouco tem constado.
O arquitecto Carlos Figueiredo e o professor Carlos Monteiro confirmar-se-ão?
E dos restantes elementos, não fazem parte Rui Carvalheiro e José Iglésias que neste mandato tiveram um comportamento político válido?
E quanto a candidatos à Juntas?
Sabe-se que José Ligeiro, activo actual presidente da junta de Maiorca, depois de alguma hesitação, aceitou ser de novo candidato pelo P.S.
Bom seria que o mesmo acontecesse com Augusto Marques, que já mostrou ter todas as condições para presidir à Junta de Quiaios.
O dia para apresentação das listas aproxima-se: 15 de Agosto.

 

Regresso

Depois de uns dias fora da Figueira, gozando umas férias no Algarve, regresso a este cantinho do meu blog.
E acreditem que me fez falta não preencher todos os dias esse meu espaço, mas no local onde estava não tive possibilidade de o fazer.
Neste meu regresso saúdo todos os que visitam o meu blog e prometo-lhes que me manterei aqui a dizer com frontalidade o que penso

quinta-feira, julho 21, 2005

 

Luis Cajão

Em Agosto de 1996, o conhecido escritor figueirense, Luis Cajão, há muito residente em Lisboa, doou todos os seus livros à Blblioteca Municipal.
São muitas centenas de volumes, alguns com dedicatórias dos seus autores nacionais e estrangeiros.
Luis Cajão tinha então manifestado o seu desejo de que a sua biblioteca só viesse para a Figueira depois da sua morte.
Mas, agora com bastante idade e sentindo-se doente, pediu à Directora da nossa Biblioteca que dispusesse já dos livros, trazendo-os para a Figueira.
Sabemos que a Drª Isabel Henriques com o acordo da Câmara, está a tratar de, com a brevidade possível, tomar posse desses livros, acomodando-os na Biblioteca Municipal, o que muito a enriquecerá.
A Figueira, mais uma vez, terá que estar grata a Luis Cajão por aquela sua valiosa doação e pela sua disponibilidade de a querer concretizar desde já.

 

As inaugurações sucedem-se

É já no próximo sábado que, nas Freguesias da Marinha das Ondas, S.Pedro e Quaios, a Câmara procederá a várias inaugurações.
O parque de merendas na Marinha; as passadeiras na praia da Leirosa; abertura de um Posto de Turismo na praia da Cova; beneficiação dos balneários da praia do Hospital; inauguração da rotunda do Barco da Arte na praia de Quaios e a inauguração do posto de socorros / balneário público naquela praia.
Já o dissemos várias vezes mas repetimos: abençoadas eleições autárquicas que fazem mexer a Câmara para apresentar obras.
E qualquer pequena obra serve para se fazer barulho e festa!
Até Outubro, o que virá mais?
Este surto de obras parece querer dizer que a Câmara tem dinheiro ( será que ganhou o euromilhões?) , não precisando mais de ficar a dever a empreiteiros, complicando-lhes a vida!
Enfim, haja eleições ... todos os anos!

 

Diálogo entre religiões

Responsáveis religiosos do islamismo, católicos e ortodoxos reuniram-se para analisarem a melhor forma de combater o terrorismo.
E chegaram a conclusões práticas: a condenação da violência e dos ataques até a inocentes por parte de fanáticos islamicos, a pregação constante e veemente nos actos de culto, esclarecendo que o terrorismo é um mal tremendo, não aceite por qualquer deles; a exortação a uma convivência pacífica entre fiéis de diversos credos religiosos; a condenação de um fundamentalismo ou radicalismo, que assenta apenas em sentimentos de ódio e de intolerância, impróprios de qualquer religião.
É, na verdade, a esses responsáveis religiosos em todo o mundo que compete promover uma acção valiosa no sentido de sério combate ao terrorismo, esclarecendo quem o pratica que ele não tem razão de ser e que não pode esconder-se atrás de motivos religiosos.
Se essa acção acordada vier a realizar-se com vontade e eficácia, talvez venha a ter bons resultados.
Por vezes, as palavras e uma mentalização valem mais do que as armas.
Que assim seja.

 

O primeiro a sair do Governo

Ontem, à tardinha, foi a " bomba" política, ao ser anunciado o abandono do Prof. Campos e Cunha do cargo de Ministro das Finanças.
Ao fim de cerca de 4 meses, alegou motivos pessoais, familiares e cansaço para se demitir.
Tal facto constitui um embaraço para este governo, pois a Oposição logo começou a tentar tirar de tal circunstância dividendos políticos, pondo em causa a credibilidade do Executivo, quer a nível nacional quer internacional.
Era evidente que, depois do artigo de Campos e Cunha no jornal " Público" e da contradição entre esse Ministro e o das Obras Públicas a respeito do TGV e do aeródromo da OTA, começou a instalar-se nos meios políticos, e não só, a dúvida quanto ao ambiente que reinava no Governo.
A demissão de Campos e Cunha foi um revés para José Sócrates mas há que homenagear a coragem, a rectidão e a corerência daquele Ministro ao afastar-se da governação.
Vai substitui-lo o Prof. Fernando Teixeira dos Santos, da Faculdade de Economia do Porto, que actualmente exercia as funções de Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Lisboa.
Já com tarimba" governamental, experiência política e sendo economista muito considerado e respeitado, Teixeira dos Santos , pelo que se conhece das suas qualidades profissionais e méritos políticos, vai, decerto, fazer um bom lugar , sendo uma feliz escolha do Primeiro Ministro.
Esperemos agora que a entrevista do Prof. Freitas do Amaral, dada ao Diário de Notícias , que tanto " nervoso" causou nalgumas hostes do P.S., depois dos esclarecimentos já dados pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros , não leve a mais algum problema dentro do governo.

quarta-feira, julho 20, 2005

 

A escolha de nomes

Segundo consta, os dois principais Partidos, têm tido, a nível local, dificuldades em conseguir quem se disponha a candidatar-se às Juntas de Freguesias.
E diz-se que, nesta altura, ainda não está resolvido totalmente esse problema.
Se a composição das listas para a Câmara é importante, não o é menos a das Juntas de Freguesias.
É nestas que, na verdade, há um maior contacto com as populações e os seus problemas.
Há, pois, que colocar nesses órgãos autárquicos os que melhor possam servir as comunidades.
E, para isso, para além das suas qualidades pessoais ( honestidade, simpatia, consideração) é preciso, sem dúvida, que quem venha a ficar nas Juntas conheça bem as necessidades das terras e tenha a inteligência e a determinação para vir a resolvê-las.
Deve, por isso, haver muito cuidado por parte dos partidos na elaboração das listas.
Só que o tempo já é pouco, visto que todas as listas devem ser apresentadas até 15 de Agosto.

 

Ainda o caso da Costa de Lavos

De novo, hoje, a imprensa voltou a referir-se ao caso do muro, cuja construção foi embargada pelo Ministério do Ambiente, que tutela a zona onde se pretende fazer tal construção.
O candidato do P.S. Dr. Victor Sarmento, repudiou energicamente a posição do Presidente da Câmara, Engenheiro Duarte Silva, que, apesar de saber da proibição daquele Ministério mandou avançar a obra.
Na verdade, num Estado de Direito, como o nosso, são os Tribunais que devem derimir litígios, mesmo entre as Câmaras e o Governo.
Se é ou não legal a atitude daquele Ministério, para que tal ficasse esclarecido a Câmara só tinha que utilizar os meios judiciais próprios.
Não o fazendo e criando à volta do caso todo um anormal ambiente, servindo-se de sinos a rebate e provocando a população para se manifestar, o assessor do Presidente da Câmara( que até já apareceu a falar no programa televisivo " Regiões") e este mesmo deram, na verdade, um mau exemplo de injustificada rebeldia.
Não nos parece que o P.S.D. local precise de utilizar tais meios ( a lembrar os de outro Partido) para se afirmar como defensor de certa posição!
Não tirará, sim, quaisquer dividendos políticos válidos...

terça-feira, julho 19, 2005

 

Acordo tripartido para alterações ao Código do Trabalho

Governo, patornato e U.G.T., numa reunião de ontem, chegaram a acordo na concertação social para dinamizar a contratação colectiva.
Já a C.G.T.P. recusou esse acordo, mantendo-se, como sucede muitas vezes, à parte, por entender que as alterações que se pretendem introduzir no Código do Trabalho não beneficiarão os trabalhadores.
Foi, no entanto, prometido pelo Governo que em 2006, depois de uma reflexão mais profunda, de novo se fará mais uma revisão daquele Código, inclusivamente do tão discutido e polémico artº 4 que se refere ao princípio do tratamento mais favorável.
Para já, porém, João Proença, da U.G.T., explicou as razões porque assinou o acordo dizendo: " as vinte e uma alterações ao Código são positivas para os trabalhadores e criam melhores condições para a negociação colectiva.
É que, na verdade, " integra-se nos prazos previstos para a caducidade das convenções colectivas uma fase de arbitragem obrigatória, estabelecendo mecanismos que incentivarão as partes a negociar.
Foi, efectivamente, o acordo possível nesta altura.
Resta aguardar por 2006 para se ver que mais alterações há a fazer no Código do Trabalho que ainda as há.

 

Toque a rebate na Costa de Lavos

Só agora nos chegou a notícia de que, na sexta-feira passada, houve toque de sinos a rebate na igreja da Costa de Lavos.
E porquê?
Porque José Elísio de Oliveira, presidente da comissão concelhia do P.S.D., se decidiu a exercer funções de " sacristão" para alertar o povo sobre o embargo de uma obra de construção de um muro!
Tal embargo, segundo informação que nos deram, foi ordenado pelo Ministério do Ambiente, por a obra ser ilegal.
E junto do povo, comandado por José Elísio, apareceu, por acaso, claro, o Engenheiro Duarte Silva que recebeu queixas e mais queixas quanto ao que se estava a passar relativamente ao muro.
Mas, o Presidente da Câmara recebeu também elogios por, mesmo clandestinamente, ter ordenado a construção do muro.
E José Elísio logo aproveitou a ocasião para fazer uma acção política ( as autárquicas estão a aproximar-se!), apelando à solidariedade da população da Costa de Lavos para com Duarte Silva!
Pelos vistos o assessor camarário José Elísio está-se " nas tintas" para o que é determinado por um Ministério, que, decerto, agiu segundo a lei.
As Câmaras não são Estado?!
Será que o mau exemplo de Alberto João Jardim, que se " borrifa" para o Governo Central, está a pegar?

segunda-feira, julho 18, 2005

 

As eleições presidenciais

Cada vez com mais frequência se vai falando nas eleições presidenciais embora ainda a largos meses de distância.
E há já quem aposte em Mário Soares, como um candidato capaz de unir a esquerda e debater uma candidatura da direita.
Apesar da sua idade, Mário Soares está fisicamente muito bem, nunca tendo deixado de intervir na vida política, quer através de programas televisivos, quer através da imprensa, quer ainda em foruns e conferências dentro e fora do país.
E nessa sua actividade continua a demontrar a sua correcta análise política, a sua lucidez de pensamento, a defesa sempre firme da Liberdade, da Democracia, da Justiça Social.
E Mário Soares não deixou nunca de manter o melhor relacionamento com as mais categorizadas personalidades de todo o mundo.
Seria, se ele aceitasse um bom trunfo para a esquerda nas eleições presidenciais.
Mas há também quem já vá falando de Manuel Alegre, outro político considerado a quem os portugueses devem gratidão pela sua luta corajosa contra a ditadura.
Muito conhecido como poeta da resistência e muito respeitado também pela sua acção coerente e firme depois do 25 de Abril.
Porém, outras figuras há no P.S. que poderiam ser candidatos da esquerda, como: António Vitorino, Almeida Santos, Vera Jardim, Jaime Gama e outros.
Contudo, há que esperar pelas eleições autárquicas em 9 de Outubro próximo, porque só depois delas haverá movimentação a sério para as presidenciais.

domingo, julho 17, 2005

 

Tony Blair e o terrorismo

O Primeiro Ministro Britânico tem aproveitado todas as ocasiões para falar do terrorismo, cuja existência já se fez sentir, infelizmente, no Reino Unido.
Mais uma vez, Blair apelou a uma guerra total contra o terrorismo.
Mas, como desenvolver essa guerra, se ela não pode ocorrer em " campo aberto"?
Claro que em todos os países que sabem que têm dentro dos seus limites grupos de terroristas ou, não sabendo pelo menos sabem ser ameaçados por tal mal, haverá, decerto, a adopção de medidas de prevenção e defesa.
E a verdade é que, pelo que se tem visto, os actos de terrorismo cada vez mais se alastram a várias zonas do mundo e até agora ninguém os evitou!
É que lutar contra o " invísível" é muito difícil ou mesmo impossível.
Era, pois, bom que o Sr Blair apresentasse um plano a seguir por todos os países, não bastando dizer que a guerra contra o terrorismo tem de ser mundial!
Uma coisa é certa: os países que ocuparam injustificadamente o Iraque ou que o apoiaram, por qualquer forma, colocaram-se na primeira linha dos alvos a atingir pelo terrorismo.
E também é certo que foi a partir da guerra do Iraque que o terrorismo recrudescedeu. E quando parará? E quem o fará parar?
É bem uma incógnita, que tem, efectivamente, que preocupar-nos!

 

A corrupção no Brasil

O Presidente Lula deve andar seriamente preocupado com os casos de corrupção em que parece estarem envolvidos alguns membros do governo e dirigentes do seu Partido.
É que um cidadão como o Presidente que tanto trabalhou em prol dos mais desprotegidos, o que lhe trouxe muitas dificuldades e até consequências graves, um cidadão que sempre foi considerado e respeitado pela sua verticalidade, deve, na verdade, sentir uma justificada tristeza ao ver que alguns dos seus companheiros da luta política terão porventura tido condutas censuráveis.
É certo que a sabedoria popular há muito que diz que o poder corrompe o homem.
Porém, quem como o Presidente Lula chega ao poder, com um longo passado a combater por princípios e convicções a favor dos perseguidos, dos pobres, da justiça social e da melhor qualidade de vida dos brasileiros não pode acreditar-se que ele tivesse, por qualquer forma, conhecimento ou facilitasse a prática de quaisquer actos de corrupção ou menos honestos.
Nós não acreditamos.
O certo é que também a maioria do povo brasileiro não acredita, pois o Presidente continua a ter uma boa posição nas sondagens.

 

E o diálogo?

Os sindicatos dos professores têm se queixado de que a actual Ministra da Educação toma posições importantes sem previamente dialogar com eles.
Principalmente, quando essas posições representam significativas alterações para a vida e o estatuto dos docentes, impunha-se que as decisões não fossem somente comunicadas aos Conselhos Executivos das escolas.
Assuntos como: a obrigação de os professores permanecerem 35 horas semanais nas escolas, mesmo depois de cumprido o horário lectivo; a não redução para exercer os cargos de coordenadores e delegados; o congelamento da progressão das carreiras que nunca mais recuperado; estagiários sem turma e sem remuneração - deviam ser discutidos com os sindicatos para se encontrarem as melhores e consensuais soluções.
Sem diálogo, corre-se o risco de se cair num autoritarismo, que justificadamente não é aceitável numa democracia.
As conversações com os organismos que representam os professores impõe-se sempre, sobretudo quando estão em causa questões de tal importância como aquelas que referimos.
Nunca é demais, antes de decidir, ouvir os interessados!
Mas, vai parecendo que a Senhora Ministra não gosta do diálogo , preferindo o " quero, posso e mando".
E isso é muito mau...

sábado, julho 16, 2005

 

Um Hospital de rectaguarda

Por todo o país, há doentes nos hospitais que poderiam regrassar a casa e tal não acontece porque as suas famílias " se esquecem deles" ou não têm mesmo condições logísticas ou economicas para os ter consigo e lhes continuar a dar o apoio de que ainda necessitam.
E isso causa necessariamente dificuldades aos hospitais, que os vão retendo, embora já não possam dar-lhes mais tratamento.
Acamados como esses doentes devem estar, os hospitais transformam-se em depósitos, com a ocupação de camas precisas para outros doentes.
E tardam os chamados hospitais de rectaguarda, para onde os doentes acamados deviam ser transferidos, ali continuando, até ao fim da vida, a receber os devidos cuidados médicos.
Na Figueira, existe um edifício que seria adaptável para um hospital desses: é o prédio onde há já muitos anos funciounou, aliás exemplarmente, a maternidade chamada " Casa da Mãe".
Porque não insistir junto do Ministério da Saúde para naquele prédio se instalar um hospital dessa natureza, que tão necessário é nesta cidade?!

 

Ainda a extinção do Ballet Gulbenkian

Teresa Patrício Gouveia, que na Adinistração da Gulbenkian tem a seu cargo o pelouro da Música, que abrangia o ballet, ficará para sempre ligada a uma decisão manifestamente injusta, para a qual não foi dada sequer, até agora, uma explicação.
Porquê a extinção de um dos mais prestigiados pólos artísticos da Fundação e mesmo do país?
Ninguém ficou a saber!
Felizmente, a Ministra da Cultura já deu a conhecer estar disposta a contribuir para a " salvação" do ballet e também o actual Presidente da Câmara de Lisboa, Santana Lopes, tomou posição idêntica.
Mas, para surpresa de todos nós, a Administração da Fundação igualmente anunciou que não se importaria de ajudar para a manutenção do ballet, como grupo independente!
Então, teremos de concluir que também não foi a falta de valor artístico do ballet que motivou a decisão que consideramos a todos os títulos muito censurável.
O que estará, na verdade, por detrás dessa decisão, tão surpreendente e inaceitável?!
Enfim, o que é preciso é que alguém salve o ballet, que tanto prestígio tem angariado dentro e fora de Portugal.

sexta-feira, julho 15, 2005

 

O voluntariado

É ainda pouco conhecido e menos reconhecido o importante trabalho realizado por muitos voluntários em vários sectores do nosso país quer mesmo no estrangeiro.
E, no mundo de hoje, em que os Estados não podem dar solução a tantes e graves problemas sociais, ainda bem que se vão multiplicando as vocações de voluntários, já que, na verdade, por vezes de autênticas e corajosas vocações se trata.
Nos hospitais, nos lares, nas prisões, nos bairros degradados, junto dos sem abrigo, das prostitutas, dos toxicodependentes, das mulheres e crianças que sofrem maus tratos, etc, há, felizmente grupos de pessoas de boa formação moral e que sentem verdadeiramente a fraternidade, o desejo de ajudar o próximo ou de lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida.
E há portugueses, jovens ou mais idosos que se dispõem a sair do país, deixando as suas casas, os seus familiares e as suas comodidades, para, por exemplo, em África ou em Timor, prestarem os seus serviços de voluntariado, realizando onde é muito difícil viver uma obra meritória essencialmente de natureza social.
Por vezes, vão já aparecendo grupos ou organizações de voluntários com programas de acção delineados e com certo apoio financeiro.
Mas, também há quem , sem qualquer suporte, se dispõe a servir os que precisam de auxílio , não só material mas espiritual.
Todos esses voluntários são dignos da nossa admiração, merecendo o respeito e a gratidão das comunidades em que se inserem.
Não se trata de fazer " caridadezinha" trata-se de responder a um imperioso apelo de solidariedade e também de suprir, tanto quanto possível o que as instâncias oficiais ainda não podem ou não querem fazer.
Conhecemos alguns desses voluntários e sabemos quanta satisfação lhes dá poderem ser úteis a quem deles precisa, nem que seja com a sua carinhosa presença, com a sua companhia, com a sua compreensão, com a sua palavra amiga e reconfortante.
São, sem dúvida, pessoas de grande valor, de grande estatura moral.

 

As Autárquicas já mexem

Pelo menos vai havendo as apresentações dos candidatos às Juntas de Freguesia quer do P.S. quer do P.S.D..
Quanto à Câmara, apenas se conhecem ao certo os cabeças de lista daqueles partidos e do C.D.S.
Falta já menos de um mês para que todas as listas concorrentes aos órgãos autárquicos tenham de ser entregues no tribunal.
A partir daí será a campanha eleitoral a sério e só fazemos votos para que ela decorra com bom nível, tratando-se com competência dos principais problemas do nosso concelho e respeitando-se, como se impõe, os adversários.

 

O P.S.D. da Madeira não deixa de atacar!

Veio agora a notícia de que a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou um voto de protesto " pelo descaramento e incongruência do " Sr. Diogo", ao apresentar desculpa à China, pela atitude do Presidente do Governo Regional se ter insurgido contra a presença de chineses na região.
Nesse voto, o P.S.D. volta a usar de uma linguagem imprópria e incorrecta, atacando o Professor Doutor Freitas do Amaral, Ministro dos Negócios Estrangeiros, e, claro, também o P.S. e alguns dos seus dirigentes.
Aquele a quem os deputados sociais democratas madeirenses trataram por sr. Diogo é tão só um brilhante professor catedrático de Direito, de renome internacional, ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Ministro de Portugal várias vezes, Conselheiro de Estado, autor de livros não só de Direito, mas de outros temas, enfim é um notável cidadão português com um curriculum relevantíssimo.
Alberto João Jardim e os deputados que aprovaram o voto de protesto e que se dirigiram a Freitas do Amaral em termos tão incorrectos estão a uma distância infinita dele.
Essa é que é a verdade.
Não quer isto dizer que não se possa criticar uma personalidade como Freitas do Amaral, mas o que se deve é fazê-lo com educação e respeitando, pelo menos, os seus inegáveis méritos pessoais.

quinta-feira, julho 14, 2005

 

Escola Infante D.Pedro



A exemplo de outros anos, esta escola, mais uma vez, realizou uma cerimónia para distribuição de prémios aos melhores alunos, prémios oferecidos pela C.G.D., Grupo Portucel-Soporcel, Junta de Freguesia de Buarcos e Edições ASA.
O Presidente do Conselho Executivo da escola, Mestre Pedro Mota Curto, proferiu algumas conceituosas palavras, não só para justificar a razão de ser dos prémios, que considerou serem de reconhecimento do mérito, mas ainda para se referir a alguns problemas da Educação, mormente, quanto ao insucesso, a nível nacional nos exames de Matemática.
Sentiu-se que o Dr.Mota Curto estava naturalmente satisfeito com a prestação dos professores e alunos dessa escola, a quem felicitou, desejando-lhes um futuro promissor.
Discursaram também os representantes dos patrocinadores dos prémios escolares e a Drª Conceição Caleia, Presidente da Assembleia de Escola,que também saudou e felicitou os alunos premiados destacando dois deles que já tinham ganho prémios nacionais.

 

Os fogos

Apesar de terem aumentado os meios, sobretudo aéreos, de combate aos fogos florestais, o certo é que eles têm aparecido todos os dias e com uma enorme violência.
A seca e o calor têm contribuído, sem dúvida, para o verdadeiro desastre que tem acontecido nas matas de Norte a Sul do país.
Têm sido notáveis os esforços e a dedicação dos bombeiros, bem como a ajuda das populações.
Mas, casos há em que nada se pode fazer a não ser deixar arder, tão difícil é, por vezes, o acesso aos fogos.
Porém, uma coisa positiva tem acontecido:alguns dos que criminosamente provocam os fogos foram já detidos e, claro, irão sofrer as consequências.
Para esses, as penas a aplicar têm que ser exemplares.
Não se compreende o que leva esses criminosos a procederem com tanta maldade, destruindo milhares de hectares de flresta, que é uma valiosa riqueza nacional.
mais: pondo até em risco casas, causando a morte em animais, inutilizando alfaias e máquinas agrícolas, etc.
Para esses, impõe-se o rigor da lei penal.

quarta-feira, julho 13, 2005

 

As férias judiciais

Estive para não escrever sobre o assunto, pois, já me encontro no final da minha vida profissional, não me desperta grande interesse se há um ou dois meses de férias judiciais.
Mas, o certo é que, acabei por resolver tomar posição, já que não é em vão que tenho a experiência de mais de cinquenta anos a trabalhar nos tribunais.
Então, aqui vai a minha opinião: penso que nenhum Magistrado, consciencioso e cumpridor gosta de ter serviço atrasado e, por isso, para ele não há horário de trabalho , sendo muitas as horas extraordinárias que faz e que não são pagas ( diga-se que o mesmo acontece com os funcionários judiciais).
E estou também convencido que nenhum Magistrado gozou, alguma vez dos dois meses de férias, antes os aproveitou para mesmo em casa, despachar processos.
por outro lado, nos tribunais sempre houve turnos a funcionar, no período das férias, turnos que abrangem funcionários e Magistrados.
Não me parece, pois, que da redução das férias resulte uma maior celeridade na administração da justiça.
O problema essencial, está sim, na falta de Magistrados e funcionários e, algumas vezes até, na carência de condições logísticas dos tribunais, ainda muitos com más instalações.
Não há dúvida que tem havido um substancial aumento do volume de processos judiciais e que, com os meios existentes, quase e impossível dar-lhes vazão.
Mas, porque não se incrementam os Juízos de Paz, que retirariam dos tribunais muitos dos processos que lhe chegam.
Tais Juízos têm por lei, uma competência muito alargada quanto a várias matérias e o certo é que a experiência havida dos poucos Juízos de Paz que já existem, tem sido boa.
E se mais Juízos desses não têm surgido será talvez porque é às Câmaras que compete ceder as instalações próprias e as Câmaras ou não têm verbas para isso ou, injustificadamente, não têm interesse.
Estamos em crer que se a lei fosse alterada quanto a esse ponto, mais Juízos de Paz apareceriam, ajudando a resolver questões de maior simplicidade, sem necessidade de chegarem aos tribunais judiciais.
Por tudo isto, repito: a solução do problema da morosidade na justiça não está na redução das férias.

 

Os Blogs e a lista do P.S.D.

Embora com contradições começaram a aparecer nos blogs vários nomes como candidatos à lista do P.S.D. para a Câmara e Assembleia Municipal.
O nome do Engenheiro Duarte Silva para a presidência da Câmara parece ser consensual, mas quanto aos outros lugares há grande confusão!
Uns falam que será Pereira Coelho o número dois da lista da Câmara, outros optam por Lídio Lopes, uns dizem que Teresa Machado será a terceira, outros põem-na no quarto lugar, colocando José Elísio em terceiro!
Para a Assembleia Municipal indica-se o Dr. Pedrosa Russo.
Claro que tudo isto poderá ser ainda o lançamento de alguns " balões" para experimentar a opinião pública , sobretudo, dos militantes e simpatizantes do P.S.D..
Às vezes é assim: atiram-se com nomes quanto mais não seja para os " queimar"!
Do P.S. nada se diz, parecendo que aí o segredo está a ser bem guardado o que é sempre boa estratégia.
No dia 15 de Agosto, porém, as listas têm de estar prontas e apresentadas.
Há que aguardar.

 

O que se passa?

Quem aderiu à Tele2, tem que fazer antecipar ao número pretendido o chamado prefixo 1073.
Sucede, porém, que muitas vezes feita a ligação correcta com tal prefixo, aparece na linha uma voz feminina a dizer : com o prefixo marcado não está disponível o telefone que pretende, é favor marcar de novo sem o prefixo.
Se se ligar mais uma vez, com o prefixo, a cena repete-se!
Mas, normalmente, à terceira conseguimos a ligação mesmo marcando o prefixo.
Parece que a voz feminina se aborrece de intervir!
O que será que se passa?
Não acreditamos que seja qualquer espécie de concorrência, mas que é verdade o que relatámos, lá isso é!

terça-feira, julho 12, 2005

 

As boas decisões do G8

Houve quem elogiasse esta última reunião do grupo dos oito países mais ricos, os quais decidiram dar mais ajuda material aos países mais pobres, mormente aos da África.
Só que,como muitos dizem, não é apenas com dinheiro que se resolvem os problemas da fome e das doenças que existem naquela zona.
Há, sim, que ajudar a que nesses países se instalem regimes democráticos, em que haja respeito pelos fundamentais direitos humanos e se criem as condições para uma governação eficaz e honesta.
É que, mesmo aumentando a oferta da ajuda material, continua a correr-se o risco dessa ajuda não chegar ao seu destino, enchendo, sim, as carteiras dos intermediários.
Quer dizer que, mais do que decidirem " alargar os cordões à bolsa", interessava muito mais que o G8, de acordo com a O.N.U., elaborasse um plano, de natureza política e social, que levasse aos países mais pobres a possibilidade de viverem em regimes de liberdade e democracia, dando-lhes, então, sim os necessários meios materiais para o seu desenvolvimento sustentado.
Mas, enquanto tal não suceder, há que continuar a dar aos países mais carenciados a chamada " caridadezinha"!

 

A sede da antiga P.I.D.E.

O prédio da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, onde, durante muito anos , a polícia política do regime salazarista-marcelista teve o seu quartel general, vai ser, segundo já se anunciou, transformado num condomínio de luxo.
Assim, desaparecerá a memória de uma tenebrosa organização, um local onde tantos e tantos anti-fascistas sofreram a prisão e, sobretudo, os maus tratos, a violência, a humulhação, as torturas requintadas.
Devia, sim, manter-se esse prédio como referência de um período em que a ditadura, que durou cerca de meio século, quase amarfanhou a alma nacional fazendo perseguições, levando a dor e o luto a muitas famílias portuguesas.
Impunha-se que a que foi sede da P.I.D.E. pela sua história, ainda que bem triste, pudesse vir a ser um Museu, que perpetuasse no futuro o local onde muitas atrocidades se passaram em relação àqueles que combateram o regime ditatorial
E, como já foi sugerido, esse Museu poderia chamar-se Museu da Liberdade, em homenagem à Liberdade conquistada com a revolução dos cravos.
O Estado deve, na verdade, não permitir que desapareça um tão significativo memorial.

 

Grupo Coral David de Sousa

Este grupo coral está a comemorar os seus 25 anos de existência.
Um completo e valioso programa assinala as " Bodas de Prata" deste importante polo cultural da nossa terra, que, com as suas actuações, tanto prestígio lhe tem trazido.
Quer o seu competente Maestro quer os coralistas têm, ao longo dos anos, revelado uma firme vontade de valorizar cada vez mais o seu grupo coral.
E a verdade é que tem-no conseguido, colocando-o entre os melhores Corais do país .
Associamo-nos a este seu significativo aniversário, felicitando o Grupo Coral david de Sousa e desejando-lhe a continuação de muitos êxitos.

 

Ainda o Ballet Gulbenkian

A Drª Teresa Patrício Gouveia, admistradora da Fundação Calouste Gulbenkian, responsável pelo Serviço da Música, a que pertence o Ballet, deu uma entrevista ao " Público" tentando justificar a extinção daquele grupo de dança.
Disse que essa decisão tem a ver com uma nova política de fundo da Fundação que, na verdade, não explicou, limitando-se a referir que haverá mais apoios à Orquestra e ao Coro.
Mas será que o Ballet tinha menos valor do que aqueles dois pólos culturais?
O Ballet tinha até mais projecção a nível nacional e internacional, sendo muito solicitadas as suas actuações.
Basta dizer que até ao fim de 2006 havia já uma valiosa programação para o Ballet cumprir.
Não explicou aquela Admistradora da Fundação porque razão os bailarinos e o próprio director artístico foram apanhados de surpresa com a notícia da extinção do grupo de dança, a que deram sempre o seu melhor.
Foi ela dizendo, porém, que todos os elementos do grupo terão se quiserem cartas de reconhecimento pelo seu valor e pelo muito que fizeram no sentido de prestigiar a dança e a Fundação.
Mas, não é isso que pode satisfazê-los, pois onde vão esses bailarinos reaver os seus postos de trabalho?
A decisão da fundação provocou já em muitos milhares de portugueses uma justa indignação, pois que ficarão privados de apreciar um grupo que fazia a melhor dança.
Até no estrangeiro, onde o Ballet da Gulbenkian tinha um nome firmado, as reacções já começaram.

 

Alberto João Jardim versus Marques Mendes

O " reizinho da Madeira" voltou, no seu último discurso, a atacer o líder do seu partido, Dr. Marques mendes.
E desta vez foi mesmo demais: afirmou que ele estava a destruir o P.S.D. a nível nacional e a fazer uma caricatura de oposição ao P.S.!
Até quando os responsáveis do P.S.D. vão aguentar tamanhos desmandos daquele senhor?
pelo que tem dito, não merecia já pelo menos um processo disciplinar, com as necessárias consequências?
Os ataques ao Presidente da República e ao Governo têm sido frequentes e sempre incorrectíssimos.
Mas, ao próprio Presidente do seu Partido francamente é demais.
E ninguém lhe responde e ninguém tem coragem de o por na ordem

segunda-feira, julho 11, 2005

 

Um manifesto de apoio ao Ballet Gulbenkian

Na internet estão a colher-se assinaturas num manifesto de protesto contra a decisão de extinguir o Ballet Gulbenkian.
Não é, na verdade, aceitável que este Ballet, com nome e prestígio consagrados internacionalmente, termine, o que empobrecerá o nosso panorama cultural e artístico.
Principalmente, é inadmissível que a Administração da Gulbenkian decidisse, sem qualquer diálogo com os bailarinos e com o director artístico, pondo-os, de surpresa, em face dum facto consumado.
Quem quiser subscrever o referido manifesto na internet poderá fazê-lo no site http//www.PETIONonline.com/bg05ext/

 

A Câmara e o Ginásio

No pequeno texto que publiquei neste espaço, fiz referência ao baptismo de dois novos barcos oferecidos ao Ginásio.
Houve, porém, um lapso, que não quero deixar de corrigir: também a Câmara ofereceu uma embarcação ( skif) ao qual foi dado o nome de " Zás - Trás " , o grito dos ginasistas.
A Câmara esteve representada nessa cerimónia pelo Vereador Martins de Oliveira.
Fica, assim, corrigido o involuntário lapso.

 

As pequenas e as médias empresas

O Ministro da Economia anunciou que o governo irá investir em pequenas e médias empresas 1.500 milhões de euros, ajudando-as no seu desenvolvimento, modernização e inovação técnica.
É esta mais uma medida louvável que contribuirá, sem dúvida, para que as empresas possam promover, com mais segurança, a sua acção, progredindo e valorizando a economia nacional.
Claro que, o que há é que escolher bem as empresas no sentido de se fazer a melhor aplicação do dinheiro que nelas será investido.
Ainda bem que o governo se volta agora para o auxílio às pequenas e médias empresas, que na nossa economia têm um papel relevante.

domingo, julho 10, 2005

 

Engenheira Maria de Lourdes Pintasilgo

Passou já um ano sobre a sua morte.
Tive a honra de pertencer em 1979, ao governo em que foi Primeira-Ministra e, se já a admirava, mais se reforçou essa admiração, quando tive oportunidade de, então, a conhecer mais de perto.
Grande Mulher, exemplo constante de um Cristianismo autêntico, dedicada defensora da Causa Pública, dos direitos e liberdades fundamentais, mormente, de direitos sociais e culturais, sempre preocupada em tomar medidas que satisfizessem as necessidades básicas do povo e sempre interessada no progresso do nosso país.
Com uma vastíssima preparação intelectual e política, dissertando com acerto sobre qualquer tema, a Engenheira Maria de Lourdes Pintasilgo, foi com toda a justiça considerada uma personalidade muito respeitada quer a nível nacional quer internacional.
O papel da mulher no mundo político-social e a democracia participativa foram questões que priviligiou.
O seu governo ficou assinalado por um conjunto de diplomas legislativos importantes em vários sectores da vida nacional, diplomas todos eles marcados por uma posição progressista.
Findo o seu governo, a que chamaram de 100 dias, não deixou a Engenheira de se interessar pela política do nosso país e pelos mais prementes problemas do mundo, sobre os quais fez inúmeras e valiosas conferências em vários foruns internacionais.
Foi também candidata à Presidência da República, vindo a dar o seu apoio na segunda volta dessas eleições, ao Dr. Mário Soares que veio a ser vencedor.
Lembro, com saudade, a campanha entusiástica, alegre e conceituosa, diferente das outras, que então, se fez e nessa campanha tive a honra de ser seu mandatário distrital.
E foi no distrito de Coimbra que a Engenheira teve maior percentagem de eleitores.
Esta Mulher notável a todos os títulos, não teve luto nem funeral nacionais e nem teve, até agora, a homenagem pública que lhe é devida.
Como seu modesto colaborador, evoco, com respeito e saudade, a sua memória, neste primeiro aniversário da sua morte.

 

Utopias?!

Não há muito tempo em conversa com um amigo que muito prezo, disse-me ele que, lendo os meus escritos, admirava os valores e princípios que neles defendia e apreciava a pedagogia política que tentava fazer.
Só que, dizia esse amigo, na prática da vida política é difícil senão impossível seguir esses valores e princípios se se quiser alcançar certos fins - o da rápida promoção pessoal, o do protagonismo político, o de obter êxito na luta política, à custa do que for.
Para ele o que eu defendia, embora respeitável, era no fundo utópico!
Mas, apenas o será se quisermos e não serão os mais elevados ideais sempre difíceis de alcançar inteiramente?
E, nem por isso, devemos abandonar tais ideais, adoptando outros que exijam mais facilidade nos procedimentos.
Defender a honestidade, os direitos e liberdades fundamentais, respeitar os adversários políticos, incrementar o diálogo democrático, não fazer da vida política um espaço de luta livre em que valem golpes baixos, não se aproveitar das posições que ocupam para se servirem e enriquecerem ilicitamente, defender a dedicação ao interesse colectivo, etc - tudo isso são princípios e ideais e qualquer pessoa que está na política deve prosseguir mesmo que vá encontrando dificuldades.
A verticalidade, a seriedade, a humildade, a coerência, a justiça social, o civismo, o trabalho pelo interesse da comunidade, serão utopias?
Não. São, sim, algo que depende da vontade e da boa formação de quem pretende optar e estar na política.
Por isso, vou continuar a ser como sempre fui, lançando " à terra da minha escrita" as sementes que, segundo penso, alguns frutos hão-de dar.
Até porque o que mais me interessa é estar de bem com a minha consciência mesmo que me considerem utópico.
E não é com metas utópicas que poderemos aproximarmo-nos mais da perfeição?!

sábado, julho 09, 2005

 

O P.S.D. da Madeira contra Marques Mendes

A Comissão Regional do P.S.D. Madeirense não quis que o presidente do partido, desconvidando-o para assistir a uma festa dos sociais-democratas.
E porquê?
Porque o Dr. Marques Mendes considerou infelizes as declarações públicas de Alberto João jardim a respeito dos inmigrantes chineses, indianos e dos países de Leste!
Marques Mendes foi até brando demais na crítica que fez àquela censurável atitude do Dr. Jardim.
Mas, o certo é que logo os apaniguados daquele senhor vieram em sua defesa e nem o presidente do seu partido escapou à " fúria" com que os órgãos do P.S.D. da Madeira atacaram todos os que discordaram das condenáveis palavras usadas pelo Dr.jardim, que, segundo parece, cada vez mais se aproxima das ideias xenófobas do sr. Le Pen!...

 

Mais dois barcos para o Ginásio

Este glorioso clube reforçou a sua frota de embarcações com mais duas, que foram baptizadas, hoje, dia 9, e que receberam os nomes do Engenheiro José Penedos e de Mafalda Gameiro.
Aquele primeiro barco é um shell de quatro, sem timoneiro, e o segundo é um skif.
Para assinalar este acontecimento, toda a frota ginasista ( já numerosa felizmente) saiu para o rio, fazendo um vistoso desfile perante as muitas pessoas que estavam junto ao Posto Nautico Severo Biscaia e que aplaudiram o belo espectáculo e os muitos atletas ginasistas.
O Engenheiro José Penedos, grande amigo da Figueira é o presidente de Administração da Rede Nacional da Electicidade, empresa que contribuiu com significativa verba para a compra do barco que recebeu o seu nome e foi construído na Alemanha.
Mafalda Gameiro, que deu o nome ao segundo barco, é uma linda menina, neta do Manel Gameiro, dedicado ginasista.

sexta-feira, julho 08, 2005

 

O candidato do C.D.S./PP à Câmara

Dr. António Costa Carvalho, advogado nesta cidade, foi apresentado como candidato do C.D.S. à presidência da Câmara da Figueira da Foz.
Ribeiro e Castro, presidente daquele partido, esteve presente na sessão de apresentação e nela Costa Carvalho teceu críticas ao actual presidente Duarte Silva, acusando-o de " distanciamento para com os munícipes e de se ter transformado num ditador".
Costa Carvalho há já muitos anos ligado ao C.D.S., disse " querer humanizar a Câmara, pondo-a efectivamente ao serviço do munícipe.

 

O jornalista José Santos foi distinguido

Seguindo o que já é tradição no Lions Club de Santa Catarina, este ano foi atribuída a José Santos a distinção de " Cidadão Figueirense 2005".
Foi, na verdade, um acto de toda a justiça.
Há vinte e nove anos na Figueira sempre ele se tem revelado um dedicado e competente jornalista, estando " sempre em cima" do que acontece nesta cidade e dando o devido relevo aos mais importantes eventos que aqui se realizam
A Figueira deve-lhe muitos e bons serviços, prestados sempre com o intuito de a prestigiar.
Alguém na sessão leonística disse, com toda a justeza, que José Santos tem, ao longo dos anos, actuado com isenção, dedicação e profissionalismo.
Parabéns Zé Santos.

 

Seis anos da Figueira Net

Não podia deixar, de neste espaço, referir os seis anos que a Figueira Net já comemora.
Até porque é com muita satisfação que tenho colaborado naquele site, cuja iniciativa pertenceu a António Cruz, que , sem desfalecimentos, tem procurado sempre dar cada vez mais importância à Figueira Net.
Com uma variedade de assuntos ali tratados em ressaltam artigos de opinião e muitas notícias e sugestões de interesse para a nossa cidade, a figueira Net já ultrapassou as quarenta mil " visitas", o que demonstra bem o seu valor.
Que assim continue e que António Cruz nunca esmoreça no seu trabalho.

 

Nova lei da nacionalidade

Segundo o anúncio feito pelo Primeiro-Ministro, o governo vai aprovar uma nova lei da nacionalidade.
" Não faz sentido nenhum que se continue a recusar a nacionalidade portuguesa a quem nasceu em território nacional, a quem tem aqui a sua vida e que não conhece outro país senão Portugal e pertence a famílias integradas na sociedade portuguesa há duas gerações" - foram palavras ditas na Assembleia da República por José Sócrates.
A nova lei é muito mais justa pois consagra o princípio do " jus soli", em deterimento do " jus sanguinis" que tem vigorado até hoje.
Com esta lei combater-se-á a exclusão social dos imigrantes, que tantos problemas tem dado, e facilitará a integração social dos imigrantes que trabalham no nosso país e contribuem para o seu desenvolvimento.
Mais uma medida de louvar deste governo.

 

Atitude louvável

Alguns dos que foram a Edinburgo protestar junto da cimeira do G8, perante os atentados ocorridos em Londres, que, infelizmente, tantas vítimas causaram, interromperam as suas manifestações de protesto e fizeram, sim, uma vigília de solidariedade com o povo inglês que viu muitos dos seus mortos e feridos.
Foi, sem dúvida, uma atitude louvável, revelando que nem tudo é aceitável na política, mormente atacar e levar a dor a inocentes.
Uma coisa é não se concordar com as políticas do grupo dos países ricos, aos quais interessam essencialmente os cifrões, seja à custa do que for, e outra coisa é a solidariedade que deve mostrar-se em casos tão terríveis como os acontecidos em Londres.
Essa distinção deve sempre fazer-se.

quinta-feira, julho 07, 2005

 

O Debate Parlamentar

Tive oportunidade de assistir pela televisão a todo o debate sobre o estado da Nação.
E devo dizer, que, há muito, não presenciava discursos políticos de tanta valia, principalmente os do Primeiro-Ministro e do Ministro António Costa.
Sócrates teve uma excelente e entusiástica actuação, defendendo com inteligência as medidas já tomads pelo governo. Respondeu com acerto às várias interpelações que lhe fizeram, vindas das bancadas da oposição.
Mas, francamente, quanto a mim, António Costa mostrou-se, no seu discurso, um político de grande dimensão.
Desmontou habilmente as posições assumidas na intervenção de Marques Mendes e soube, também, impor-se perante os partidos da esquerda, censurando as suas actuações quando se propõem combater, até nas ruas, o governo, embora vão apelando a uma necessária unidade da esquerda.
Do C.D.S. não vale a pena sequer falar tão fracos foram os seus discursos.
Mas, na verdade, António Costa marcou muitos pontos e Sócrates com muita clareza, soube defender as políticas já tomadas pelo governo, as quais são precisas para ser possível um Portugal com melhor futuro.

 

Mais terrorismo!

Desta vez, foi em Londres que os terroristas agiram, provocando muitas mortes e feridos.
Já há tempo que se dizia que a Inglaterra estava na lista dos países que seriam vítimas do terrorismo.
O que agora, se passou em Londres foram actos ignóbeis, de extrema violência, ocorridos no Metro e em autocarros, levando a dor a muitas famílias.
Os países em que há democracia, de novo, clamaram contra o terrorismo, afirmando que deviam unir-se cada vez mais num combate sem tréguas a tão censuráveis condutas extremistas, que fazem sofrer inocentes.
Só que tal combate é muito difícil de realizar, porque o terrorismo internacional é algo que dispõe de grandes meios financeiros, de uma eficaz organização e, sobretudo, assenta num enorme fanatismo.
O grupo terrorista que actuou em Londres é um braço autónomo da Al-Qaeda, a qual, pelo que se diz, está descentralizada, com vários núcleos locais, com procedimentos próprios.
Mas, é caso para perguntar: se não tivesse ocorrido a invasão do Iraque pelos exércitos Americano e Inglês, invasão que teve como fundamento a existência naquele país de armas de destruição massiva( que afinal nunca apareceram!) , teria eclodido, com tamanha força, o terrorismo?!
Talvez não. É que, na verdade, os alvos principais foram até agora, os dois países que se decidiram a ocupar o Iraque.
Seja como for, é evidente que a comunidade internacional democrática tem que condenar toda e qualquer espécie de terrorismo.
E tem que unir forças para o combate, embora arrostando com muitas dificuldades para tal.

quarta-feira, julho 06, 2005

 

Foi extinto o Ballet Gulbenkian

A surpresa surgiu ontem na Fundação Calouste Gulbenkian, cujo o Conselho de Administração, sem ouvir nem os bailarinos nem o próprio Director Artístico, decidiu acabar com o Ballet que, sem dúvida constituía um muito relevante elemento no panorama cultural daquela Fundação e de Portugal.
Com sessenta anos de existência, sempre aquele grupo artístico prestigiou a dança quer em memoráveis exibições no nosso país quer no estrangeiro.
E nem sequer os responsáveis da Fundação tiveram em consideração que o referido Ballet tinha já uma completa programação até ao final de 2006, a qual, claro, vai ficar sem efeito.
Foi através do Ballet da Fundação que se mostraram, pela primeira vez em Portugal, criações de muitos dos melhores autores de dança clássica e contemporânea.
Eram, para além dos bailarinos mais de sessenta os trabalhadores que prestavam serviços ao Ballet. E, embora se anuncie já que a Administração da Gulbenkian não quererá prejudicar economicamente quem pertencia ou trabalhava no Ballet, o certo é que o que mais importa é que o nosso país deixará de ter o mais valioso grupo de dança.
Estranha-se e lamenta-se profundamente a decisão agora tomada pelos responsáveis da Fundação Gulbenkian, até porque não será necessariamente a falta de dinheiro a causa de tal decisão.
Foram já várias as reacções de pessoas ligadas ao mundo artístico manifestando o seu desacordo e desagrado quanto a uma atitude que veio empobrecer o panorama cultural português.
Estamos convencidos que nada disto aconteceria em vida do Dr. José Azeredo Perdigão e de sua mulher, a figueirense, Drª Maria Madalena Biscaia de Azeredo Perdigão.

terça-feira, julho 05, 2005

 

Helpphone

No Auditório da Misericórdia- Obra da Figueira, realizou-se no sábado último uma reunião, presidida pelo Governador Civil de Coimbra em que estiveram presentes Provedores e mesários de várias Misericórdias.
Tratou-se de expor os benefícios dos " helpphones", aparelhos destinados a auxiliar idosos que vivam sozinhos, a estar em contacto, a qualquer hora do dia e da noite com os Bombeiros, Hospital, farmácia, P.S.P., INEM, instituições às quais aqueles aparelhos estão ligados.
Quer dizer que, instalando em suas casas um aparelho " helpphone", os idosos sentem-se acompanhados, podendo ser assistidos em qualquer emergência.
E o custo do aluguer é muito acessível.
A Misericórdia - Obra da Figueira tem o exclusivo neste concelho quanto às instalações dos referidos aparelhos, sendo certo que já é significativo o número dos utentes de tão útil serviço.

 

Estacionamento no Verão

Pelo que se tem verificado já nalguns fins-de- semana o problema do estacionamento de veículos nos meses da época balnear vai agravar-se.
Vários locais, onde podia estacionar-se, já não podem ser utilizados para esse fim: aquele largo na Ponte Galante, a Rua da República, grande parte da Rua Fernandes Tomás, alguma parte da Avenida Saraiva de Carvalho, algumas ruas do Bairro Novo, etc.
E o certo é que os parques existentes não chegam já ( quanto mais na época) para acomodar tanto carro.
A Figueira em tempos próximos foi considerada como cidade que proporcionalmente, mais lugares de estacionamento tinha, tem agora levado (cortes) significativos quanto a esse ponto, nalguns casos incompreensivelmente no nosso entender.
E será menos uma comodidade que se oferece a quem nos visita ou aqui vem passar férias!

 

Dinheiro para África

Num dos seus últimos editoriais, o director do " Público" dizia - e bem- que não será apenas necessário mandar dinheiro para combater a grave situação da população em vários países africanos.
Dinheiro que algumas vezes não chega ao seu destino, ficando pelo caminho, nas mãos de intermediários e de corruptos.
Mas, mesmo quando chega, esgota-se rapidamente tais são as carências, sobretudo alimentares e de saúde.
Como se diz naquele editorial, há, sim, que planificar e executar políticas sustentáveis e duradouras.
Agora, que está reunido o grupo G8, constituído pelos países mais industrializados e ricos do mundo, será uma boa ocasião para, em conjunto com a O.N.U. , se adoptar essa medida.
Ela seria decerto o que de mais importância se resolveria nessa reunião.
Mais do que nunca se impõe que os países mais priviligiados se preocupem e ajudem, da melhor forma efectiva, aqueles outros países em que morrem milhares de crianças por dia, com fome e doenças.
Se assim não for, o mundo continuará a ser lamentavelmente desigual e injusto.

 

Ordem para investir

O Primeiro-Ministro, em sessão muito concorrida por empresários e outras entidades, anunciou um plano de investimentos no valor de 25 mil milhões de euros.
Este montante será coberto por dinheiros públicos, por fundos comunitários e uma parte também por privados.
Além de se iniciarem, ainda nesta legislatura como é a vontade política do governo, os trabalhos do T.G.V. e do aeroporto da Ota, vai se dar especial atenção a obras que melhorem as vias de comunicação, que melhorem o tratamento e abastecimento de água, vai-se construir a auto-estrada para Bragança, incrementar estruturas do turismo, acabar a Cril, fazer-se um importante aproveitamento de novas energias, mormente a eólica e a nuclear, etc.
De realçar que com o o plano de obras anunciado se prevê criarem-se 120 mil novos postos de trabalho em cinco anos.
Espera-se que, na verdade, tudo o que foi anunciado venha a concretizar-se, pois serão muitos os benefícios que advirão desses investimentos para a economia nacional e promovendo o tão necessário crescimento económico..
Assim será decerto.

segunda-feira, julho 04, 2005

 

Mais uma do Dr. Jardim!

No último discurso que fez, o Dr. Alberto João Jardim disse que não queria na sua Ilha nem chineses, nem indianos, nem pessoas dos países de Leste da Europa.

É simplesmente lamentável que ninguém com autoridade, meta esse senhor na ordem.

Como se pode admitir que ele continue a ser um Conselheiro de Estado, pensando como demonstra pensar?!

O rei da Madeira é o campeão da linguagem imprópria e das posições políticas altamente censuráveis...

Se naquela Ilha o suportam, aqui no Continente não tem qualquer crédito.

Apetece dizer: até quando teremos de aguentar as tolices do Dr. Jardim?!


Luís de Melo Biscaia

 

Os ordenados milionários

Na revista “Visão” vêm, com fotografias, alguns dos gestores e administradores de empresas públicas que auferem remunerações tão elevadas que, sobretudo neste momento de crise, chocam imenso.

Com esses ordenados, despesas de representação, prémios e outros benefícios, muitos deles duplicam e mesmo triplicam o que ganham o Presidente da República e o Primeiro Ministro!

Numa altura de tanto desemprego, em que muitos portugueses passam mesmo fome ou privações sérias, é um escândalo o que se passa com estes gestores e administradores.

O Governo tem, a nosso ver com muito acerto, já mexido nos privilégios e ganhos dos políticos.

Mas, quando se pensa na situação injustificada dos que estão à frente das empresas públicas?

A moralização tem que abranger todos os sectores.

Que se tenha essa coragem!


Luís de Melo Biscaia

 

A ética parlamentar

Talvez nunca a Comissão de Ética da Assembleia da República tivesse tanto que fazer como nos últimos tempos.

Principalmente, no que diz respeito à apreciação e resolução de casos quanto à imunidade parlamentar.

É que são vários os deputados que têm contas com a Justiça, sendo arguidos em processos que correm termos em Tribunais Judiciais ou Administrativos.

Se é certo que ser arguido não significa que venha a provar-se o delito, também é certo que, em vigor, devia ser o próprio deputado que, pelo simples facto de estar envolvido em processos, a aposentar-se da Assembleia, suspendendo o mandato até decisão judicial.

Honrava-se e honrava a Assembleia, não dando motivo a “falatórios”, a especulações, a juízos impróprios!

Mas, não. Há até quem diga que se metem “cunhas” para ser mantida a imunidade!

Claro que há também deputados que logo de dispõem a prescindir da imunidade, prontificando-se a prestar contas à Justiça.

Temos para nós, como já o dissemos e escrevemos algumas vezes, que só em casos de muito pouca gravidade a Assembleia não deverá conceder a imunidade.


Luís de Melo Biscaia

 

O vai e vem parlamentar

Por renúncia do deputado Jaime Soares, foi já anunciado que irá para a Assembleia da República o figueirense Miguel de Almeida, ultimamente tão falado por ser arguido no processo “Freeport”, em que estão implicadas outras individualidades.

Há muito que se dizia que essa substituição se daria oportunamente e não há dúvida que esta é a ocasião mais oportuna para quem entra!

Vai sendo moda o “vai e vem parlamentar”, sendo eleitas pessoas já com o destino marcado: o de vir dar o lugar a outrém.

Não está certo, pois tal representa um engano para os eleitores.

Enfim, vamos tendo políticos pouco responsáveis!



Luís de Melo Biscaia

 

Rotary Clube da Figueira da Foz

No próximo dia 8, vai realizar-se a Cerimónia de Transmissão de poderes no Clube Rotário local.

O habitual jantar de convívio é no salão do Casino, sendo aí que tomará posse o novo Presidente eleito que é João Cardoso, e aí termina o seu mandato o Dr. Marcial Mota. Com 67 anos de existência o Rotary Club é o mais antigo entre os vários clubes de serviço, sendo de destacar e louvar a acção social que esses clubes têm realizado, por vezes em conjunto.

Embora com características e modos de proceder diferentes, têm como finalidade essencial promover a solidariedade, ajudando, sobretudo os mais necessitados.


Luís de Melo Biscaia

sábado, julho 02, 2005

 

O candidato do P.S. à Junta de Tavarede


Foi já apresentado, como candidato à presidência da Junta de Freguesia de Tavarede Paz Cardoso, que já vinha exercendo essas funções.
Com o seu dinamismo, vontade de servir e com o conhecimento das mais importantes necessidades dessa freguesia, foi, estamos convencidos disso, uma boa aposta do P.S..

 

Erro no Relatório da Comissão do Banco de Portugal

Verificou-se, agora, que o relatório da Comissão nomeada pelo governo para se pronunciar sobre as contas públicas contém uma " gralha"!
Afinal, o défice orçamental não é de 6,83, mas de 6,72!
A diferença não é grande, havendo que continuar a preocupar a existência de tal défice.
Só que, na verdade, é lamentável que naquela Comissão, a que presidiu Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, não se saiba fazer contas correctamente.
Do erro havido, dirão alguns não vem " mal ao mundo" mas, seja como for, dá má nota a quem o cometeu.

 

O luto nacional

Não se sabe ao certo qual o critério para que se decrete o luto nacional, quando morre alguém que se distinguiu num ou noutro sector de actividade, com relevo para o interesse da comunidade.
Houve luto nacional quando faleceu Amália Rodrigues( e até teve honras de ficar no Panteão), houve luto nacional pela morte de Álvaro Cunhal.
Mas,já noutros casos em que se justificava o luto nacional não foi decretado.
Vem isto a propósito do Professor Emídio Guerreiro que nos deixou recentemente.
Pela sua actividade política em prol da Liberdade e Democracia para o nosso país, impunha-se que o Estado o tivesse homenageado postumamente.
É que ele não só foi um corajoso combatente contra a ditadura de Salazar e de Marcelo Caetano, como também teve o seu nome ligado, de maneira brilhante,às lutas anti-fascistas em Espanha e em França.
Teve uma longa vida cheia de perigos e de perseguições, nunca deixando de permanecer firme no seu combate por uma sociedade melhor, solidária, igualitária e com justiça social.
Este notável político merecia, assim o entendemos, que o Estado o honrasse na morte com o luto nacional, lembrando-o a todos os portugueses como alguém que muito fez pela sua Liberdade.

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