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domingo, julho 17, 2005

 

E o diálogo?

Os sindicatos dos professores têm se queixado de que a actual Ministra da Educação toma posições importantes sem previamente dialogar com eles.
Principalmente, quando essas posições representam significativas alterações para a vida e o estatuto dos docentes, impunha-se que as decisões não fossem somente comunicadas aos Conselhos Executivos das escolas.
Assuntos como: a obrigação de os professores permanecerem 35 horas semanais nas escolas, mesmo depois de cumprido o horário lectivo; a não redução para exercer os cargos de coordenadores e delegados; o congelamento da progressão das carreiras que nunca mais recuperado; estagiários sem turma e sem remuneração - deviam ser discutidos com os sindicatos para se encontrarem as melhores e consensuais soluções.
Sem diálogo, corre-se o risco de se cair num autoritarismo, que justificadamente não é aceitável numa democracia.
As conversações com os organismos que representam os professores impõe-se sempre, sobretudo quando estão em causa questões de tal importância como aquelas que referimos.
Nunca é demais, antes de decidir, ouvir os interessados!
Mas, vai parecendo que a Senhora Ministra não gosta do diálogo , preferindo o " quero, posso e mando".
E isso é muito mau...

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