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segunda-feira, setembro 12, 2011

 

O 18.º Congresso do PS

“As pessoas estão primeiro”

Foi este o Lema escolhido para o Congresso do PS, realizado em Braga, e foi muito feliz e oportuna essa escolha numa altura em que na governação está a dar-se a primazia a critérios economicistas, não escapando sequer que tal aconteça nos sectores da Educação, Saúde, e Segurança Social.
Bom será que aquele Partido não esqueça nunca esse lema e actue, mesmo na oposição como está, no sentido de o exigir quanto ás principais resoluções Governamentais.
Estamos convencidos de que, pelo belo e conceituoso discurso inaugural do novo Secretário-geral António José Seguro, isso sucederá.
É que, na verdade, a vertente humanística do programa do PS tem sempre que ser afirmada e concretizada.
Para além disso, agradou-nos muito verificar que, daquele referido discurso ressaltou que António José Seguro quer dar ao Partido um rumo de obediência ás suas matrizes essenciais, o que o coloca, efectivamente, na área da esquerda democrática.
Na sessão inaugural do Congresso, foi eleita presidente do Partido a nossa muito Amiga Dr.ª Maria de Belém Roseira, que sucede a outro nosso bom Amigo António de Almeida Santos, que, durante 19 anos, soube exercer as suas funções com a maior dignidades, distinção e dedicação.
A nova presidente do PS saberá cumprir exemplarmente, com o melhor sentido político e fidelidade aos princípios daquele Partido, o cargo para que for eleita.
Aliás, o discurso que Maria de Belém proferiu no Congresso, revela o pensamento e a formação política que sempre lhe conhecemos e que fazem dela uma referência relevante na cena política portuguesa, mormente, no partido a que vai presidir.

II
“O discurso de Manuel Alegre”

Não podemos deixar de fazer uma referência especial ao discurso daquele socialista.
Foi, como sempre, o discurso de um socialista indefectível coerente, responsável, de carácter íntegro e honestidade política, de fidelidade aos princípios fundamentais dos PD.
Este Congresso, felizmente não foi apenas de mera consagração do novo Secretário-geral, foi, sim, um Congresso que marca o início para retomar a afirmação e defesa dos valores de esquerda.
E Manuel Alegre tem sido e é um seu firme e corajoso defensor

III

Como era já de esperar, a moção apresentada por António José Seguro, vencer, claramente a de Francisco Assis.
Assim, aquele Secretário-geral tem o caminho aberto para por em prática uma nova e tão precisa estratégia para o Partido.
E, pelo que aconteceu no Congresso, não terá no Partido oposição, pois Francisco Assis assim o prometeu, dando ali como encerrado o processo que o opôs a Seguro nas eleições para Secretário Geral

IV
“O Discurso de encerramento”

António José Seguro voltou a fazer um bom discurso na sessão de encerramento do Congresso, empolgando os participantes naquela reunião magna do PS.
E não foi apenas retoricamente perfeito, mas já com algumas propostas capazes de levar o governo a não adoptar medidas políticas erradas que muito penalizam os que têm menos rendimentos e poupando os de maiores recursos.
Há já muito que não se via um congresso com tanto entusiasmo e participação, ficando, decerto, memorável a sessão de encerramento em que se verificou uma grande adesão ao novo Secretário-geral.
Registamos: não podemos deixar de estranhar que, na Comissão Política Nacional eleita, não tenha sido dado um lugar sequer a qualquer militante da Figueira, onde houve muito trabalho na campanha eleitora, a favor de António José Seguro, sendo de destacar o dinamismo do Engenheiro António Cândido Alves.
Enfim, mais um lamentável esquecimento.
E já agora pergunta: por onde anda Sócrates, que esteve ausente do Congresso?!
Ficar-lhe-ia bem que quisesse marcar presença

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