.comment-link {margin-left:.6em;}

quarta-feira, junho 29, 2005

 

Velhos do Restelo

Quem ouviu o último programa televisivo " Prós e Contras", ficou decerto, muito chocado com o pessimismo do Dr. Medina Carreira.
Para ele, parece não haver solução para a grave situação económica-financeira do nosso país.
Pouco faltou dizer que o melhor seria fechar a porta e declarar falência!...
Claro que, felizmente, outros economistas têm esperança na recuperação da crise embora sejam da opinião de que devem, na verdade, ser tomadas medidas rápidas e duras, mesmo que muito impopulares.
O actual governo já adoptou algumas, estando por isso a sofrer contestação de vários sectores.
Simplesmente, o que lhe compete é, com efeito, prevenir o futuro quanto a crises ainda mais graves que poderão surgir, se não se tiver agora autoridade e determinação na gerência governativa.
Custa, evidentemente, ver um governo socialista não poder cumprir o programa que anunciou na campanha eleitoral.
Mas, há que reconhecer que a situação era muito mais grave do que se previa e dizia.
Quer dizer que o governo de Sócrates está, como costuma dizer-se, " de pés e mãos atados" impedido de por em prática tudo o que desejaria fazer.
Há, no entanto, algo que este governo não deverá deixar de ter sempre em conta: o social.
É aí que mais se distingue o P.S. das outras forças políticas que já estiveram em governos anteriores.
E também no diálogo que deve estabelecer com todos os partidos e parceiros sociais, para que evite tomar decisões puramente unilaterais ou demasiadamente autoritárias.
E, apesar do pessimismo de alguns há que acreditar sempre na possibilidade de um futuro melhor para Portugal, sendo certo que, para isso, há que ter a vontade política de acabar com os privilégios de alguns ( muitos mesmos), de convencer os portugueses a não viverem acima das suas possibilidades e a reformar o Estado, retirando-lhe despesas supérfluas eliminando serviços não necessários e tornando mais eficientes certos sectores de actividade estadual.
Além de tudo isso, há que diligenciar com firmeza pelo crescimento económico, sobretudo através do investimento público e cativando o investimento privado, aumentando as exportações, e procurando a melhor qualificação profissional e criando emprego.
Tarefa árdua, difícil nas circunstâncias actuais mas que importa ser realizada com coragem e muita dedicação.

Comments:
Where did you find it? Interesting read » »
 
Gostei do artigo
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?