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terça-feira, agosto 30, 2005

 

Vidas...

A vida para uns é mãe e para outros madrasta!
Há, na verdade, quem viva sem problemas graves e há os que, quase todos os dias têm que debater-se com muitas dificuldades de toda a ordem.
Mas, o que mais choca é verificar que os que vivem bem pouco ou nada se importam com os mais necessitados.
Vem isto a propósito de um facto, que por mero acaso presenciámos:
Alguém, que proclama aos sete ventos que é pela justiça social e pela solidariedade, foi abordado por uma mulher de meia idade que lhe pediu uma esmola, pois tinha quatro filhos pequenos para sustentar.
Não só não lhe deu nada como a tratou mal.
" Que fosse trabalhar, qie tinha bom corpo, que trabalho não faltava, etc."
Não me contive. E chamei-lhe a atenção para os princípios e valores que dizia defender.
Resposta dele:
" Que o Estado é que tinha obrigação de acudir àquela gente."
Mas saí de junto dele, perguntando-me: e quando será isso? E poderá o Estado acorrer a todas as situações de pobreza? Sobretudo agora com tanto desemprego e num ano de tamanha calamidade, em que muitos ficaram sem nada? E as crianças que passam fome - e são já tantas - quem lhes acode?
É claro que seria bom que fosse o Estado que, através de bons sistemas sociais terminasse com a pobreza.
Mas enquanto tal não acontecer, é ou não a particulares que possam, claro, que compete suavizar a dor do próximo?!

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