quinta-feira, setembro 29, 2005
Ainda se morre em barracas!
Em S.João do Estoril, lugar chique de Lisboa, ainda existem barracas que têm já 53 anos!
E foi numa delas que, ontem, houve um incêndio em que morreram 6 pessoas ( mãe e cinco filhos).
" A guerra" às barracas, que quase sempre há longos anos tem sido prometida sobretudo por vários candidatos às eleições autárquicas, não acabou. Há mesmo lugares onde ainda não começou!
Num país, como o nosso, onde se exibem, a toda a hora luxos (ao lado do bairro onde ardeu a barraca estão belas moradias) e existem grandes fortunas, é vergonhoso que muitos dos nossos compatriotas vivam em condições infra-humanas.
A riqueza entre nós continua a estar muito mal distribuída havendo, infelizmente, um fosso quanto às diferenças sociais.
O nosso sempre saudoso Zeca Afonso lá dizia numa sua canção: " Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada":
Claro que, nestes últimos 30 anos, muito se tem feito no sentido de melhorar a qualidade de vida dos portugueses, mas muito mais há a fazer.
Assim as condições da economia nacional e internacional sofram uma evolução positiva, que permita investir mais no social.
Houve já muito progresso nas condições de vida( que o diga quem viveu no tempo de Salazar e Caetano), mas ainda há alguns sectores em que são muito necessárias reformas de fundo.
E foi numa delas que, ontem, houve um incêndio em que morreram 6 pessoas ( mãe e cinco filhos).
" A guerra" às barracas, que quase sempre há longos anos tem sido prometida sobretudo por vários candidatos às eleições autárquicas, não acabou. Há mesmo lugares onde ainda não começou!
Num país, como o nosso, onde se exibem, a toda a hora luxos (ao lado do bairro onde ardeu a barraca estão belas moradias) e existem grandes fortunas, é vergonhoso que muitos dos nossos compatriotas vivam em condições infra-humanas.
A riqueza entre nós continua a estar muito mal distribuída havendo, infelizmente, um fosso quanto às diferenças sociais.
O nosso sempre saudoso Zeca Afonso lá dizia numa sua canção: " Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada":
Claro que, nestes últimos 30 anos, muito se tem feito no sentido de melhorar a qualidade de vida dos portugueses, mas muito mais há a fazer.
Assim as condições da economia nacional e internacional sofram uma evolução positiva, que permita investir mais no social.
Houve já muito progresso nas condições de vida( que o diga quem viveu no tempo de Salazar e Caetano), mas ainda há alguns sectores em que são muito necessárias reformas de fundo.
