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sexta-feira, setembro 09, 2005

 

Os livros escolares

Estão muito caros.
Para orçamentos muito limitados, é impossível comprá-los a não ser a prestações, se os livreiros aceitarem essa modalidade de pagamento, o que não é normal!
Nos anos 90, foi criada uma Comissão para rever os compêndios escolares e o certo é que essa Comissão apresentou, oportunamente, um relatório, sugerindo alterações, que tornassem os compêndios com maior possibilidade de estabilidade, retirando deles muitas coisas sem grande interesse e que só serviam para avolumar as obras, o que agravaria o seu preço.
Mas tal relatório não teve sequer publicidade, pois, segundo disse um dos responsáveis da referida Comissão foram muitas as pressões das editoras sobre o governo para que continuasse tudo na mesma.
E, é claro, quem tem ganho são as editoras.
Além dos livros há todo um conjunto de material escolar, o que ainda torna mais difícil a situação de quem quer e bem,que os seus filhos se cultivem.
Deviam ser as Escolas a dispor desse " negócio" dos livros e material escolar, embora evidentemente, como menores percentagens de lucro.
Assim, é que o Estado facilitaria o Ensino que a Constituição ( artº 74 ) prescreve venha a ser tangencialmente gratuito.
E acabavam-se as preocupações sérias de muitos pais neste período do começo do ano escolar,em que tiveram que ver agravadas as despesas escolares que fizeram
Só mais uma nota final: de louvar o que a Câmara de Famalicão faz oferecendo a todos os alunos que vão frequentar o 1ºCiclo os respectivos livros escolares.
E são uns milhares.

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