domingo, outubro 16, 2005
A Justiça na Venezuela
É inaceitável que já tenha sido adiado 22 vezes( como revelou já o Prof Freitas do Amaral) o julgamento do piloto-aviador português, preso na Venezuela há já um ano, acusado de tráfico de droga.
Atente-se que o respectivo processo não está demorado por efeito de diligências de investigação!
É o próprio julgamento que tem tido muitas transferências de datas, ou porque mudam os juizes ou porque se dá preferência a outros julgamentos.
E o piloto português que, desde o início, alega a sua inocência continua detido naquele país onde a Justiça, na verdade, não anda...
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela atreveu-se já a dizer publicamente que nenhuma democracia do mundo funciona tão bem como ali, em que é totalmente cumprido o princípio da separação de poderes!
E falou assim a propósito da actuação de várias entidades políticas portuguesas e que tem sido, efectivamente, feita com insistência.
Na cimeira ibero-americana realizada em Salamanca, o nosso Presidente da República falou do assunto ao seu homólogo, que, claro, pouco pôde adiantar.
Adiar o julgamento 22 vezes é realmente algo de anormal e que se saiba nunca tal aconteceu, felismente em Portugal onde a justiça é tão demorada!
Atente-se que o respectivo processo não está demorado por efeito de diligências de investigação!
É o próprio julgamento que tem tido muitas transferências de datas, ou porque mudam os juizes ou porque se dá preferência a outros julgamentos.
E o piloto português que, desde o início, alega a sua inocência continua detido naquele país onde a Justiça, na verdade, não anda...
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela atreveu-se já a dizer publicamente que nenhuma democracia do mundo funciona tão bem como ali, em que é totalmente cumprido o princípio da separação de poderes!
E falou assim a propósito da actuação de várias entidades políticas portuguesas e que tem sido, efectivamente, feita com insistência.
Na cimeira ibero-americana realizada em Salamanca, o nosso Presidente da República falou do assunto ao seu homólogo, que, claro, pouco pôde adiantar.
Adiar o julgamento 22 vezes é realmente algo de anormal e que se saiba nunca tal aconteceu, felismente em Portugal onde a justiça é tão demorada!