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sábado, novembro 12, 2005

 

As privatizações

Se há sectores do Estado quanto aos quais se podem admitir serem privatizados, como forma de maior rentabilidade e de melhor se desenvolverem, sendo mais úteis à comunidade, outros há que, ao sairem da esfera patrimonial do Estado, só trazem lucros aos privados com manifesto e, por vezes, muito significativo prejuizo público.
Ainda agora é bem elucidativo o que está a acontecer na Galp.
A ENI, parceira privada daquela nossa empresa energética, duplicou em apenas cinco anos, o seu investimento na Galp e pretende vender a sua posição pelo triplo do que nela gastou!
Ora, em primeiro lugar o sector energético é fundamental estar no controlo do Estado, depois é, na verdade, um escândalo que a ENI venha a lucrar em tão larga escala num sector que nunca devis ter saído do património estadual.
Privatizações,sim, mas com escolha cuidada do que se vai alienar com uma séria ponderação dos benefícios que resultarão para o Estado, quer através não só do que rende a privatização mas ainda dum maior desenvolvimento e melhor aproveitamento que dela poderá advir.
Privatizar só para fazer dinheiro, não.
Privatizar o que pertence a sectores essenciais do Estado, não.
Permitir negócios " chorudos" com as privatizações também não.

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