sexta-feira, dezembro 23, 2005
Debate Manuel Alegre – Jerónimo de Sousa
Este frente a frente televisivo decorreu ameno, sem grandes discrepâncias entre os dois candidatos.
De salientar desde já a preocupação de Manuel Alegre em “ aliciar” o eleitorado comunista, chegando a dizer que o líder do PCP tem em certos pontos um discurso idêntico ao seu , referindo até ideias e propósitos que constam do seu manifesto.
Jerónimo de Sousa, mais uma vez, censurou José Sócrates por, logo a seguir às legislativas, não ter concordado em conversações entre os dois partidos para que a esquerda disputasse unida as eleições presidenciais.
E, claro, ambos os interlocutores criticaram Cavaco Silva, embora Manuel Alegre ache que uma hipotética vitória daquele não vá provocar uma subversão no regime, enquanto que Jerónimo de Sousa se mostrou receosos de que essa vitória possa vir a ser um sério risco para a democracia plena, que é a que está na Constituição, podendo levar a uma maior conflitualidade social.
Por fim, houve discordância entre os dois candidatos quanto ao resultado obtido pelo governo relativamente ao Orçamento Comunitário: Jerónimo disse não ter sido um êxito o que se conseguiu e Alegre achou-o satisfatório.
E ambos se mostraram convictos de que só no dia 22 de Janeiro se saberá de que lado estará a vitória eleitoral.
De salientar desde já a preocupação de Manuel Alegre em “ aliciar” o eleitorado comunista, chegando a dizer que o líder do PCP tem em certos pontos um discurso idêntico ao seu , referindo até ideias e propósitos que constam do seu manifesto.
Jerónimo de Sousa, mais uma vez, censurou José Sócrates por, logo a seguir às legislativas, não ter concordado em conversações entre os dois partidos para que a esquerda disputasse unida as eleições presidenciais.
E, claro, ambos os interlocutores criticaram Cavaco Silva, embora Manuel Alegre ache que uma hipotética vitória daquele não vá provocar uma subversão no regime, enquanto que Jerónimo de Sousa se mostrou receosos de que essa vitória possa vir a ser um sério risco para a democracia plena, que é a que está na Constituição, podendo levar a uma maior conflitualidade social.
Por fim, houve discordância entre os dois candidatos quanto ao resultado obtido pelo governo relativamente ao Orçamento Comunitário: Jerónimo disse não ter sido um êxito o que se conseguiu e Alegre achou-o satisfatório.
E ambos se mostraram convictos de que só no dia 22 de Janeiro se saberá de que lado estará a vitória eleitoral.
