sábado, dezembro 17, 2005
Mais uma criança maltratada
No Hospital Pediátrico de Coimbra está em estado muito grave uma bebé com 50 dias, que sofreu maus tratos pelos próprios pais.
A Comissão de Protecção de Menores de Viseu, onde residia a menina com os pais, já tinha sido alertada algumas vezes para o facto dela estar a ser vítima de graves ofensas corporais e até, pelo que se julga de abusos sexuais.
Só que a verdade é que essa Comissão, embora segundo afirme, visitando a casa da família da criança não se apercebeu de qualquer anormalidade.
Mas, o problema é o que já várias vezes temos levantado: até que ponto essas Comissões de Protecções de Menores dispõem dos meios próprios para desempenharem cabalmente as suas funções?
E quantas delas têm membros realmente interessados, empenhados seriamente em desenvolverem uma acção eficaz em prol das crianças?
Não são, algumas vezes essas Comissões compostas por pessoas que, ao fim e ao cabo, apenas dão o seu nome mas não o seu trabalho!
Ora, neste caso de que agora se teve notícia, a criança tem um traumatismo craniano, hemorragias cerebrais, lesões oculares (possivelmente ficará cega de um olho), além de sintomas de ter sido abusada sexualmente.
E tem apenas um mês e meio!
Os pais ( custa até chamar assim a quem não o é de verdade) estão já presos preventivamente e serão, decerto, julgados e condenados.
Será isso suficiente para tranquilizar os que poderiam ter evitado as horríveis violências praticadas sobre uma criança indefesa?!
Impõe-se que haja um maior cuidado na composição das Comissões de Protecção de Menores, dando-lhes também os recursos humanos e materiais para bem poderem exercer a sua missão.
A Comissão de Protecção de Menores de Viseu, onde residia a menina com os pais, já tinha sido alertada algumas vezes para o facto dela estar a ser vítima de graves ofensas corporais e até, pelo que se julga de abusos sexuais.
Só que a verdade é que essa Comissão, embora segundo afirme, visitando a casa da família da criança não se apercebeu de qualquer anormalidade.
Mas, o problema é o que já várias vezes temos levantado: até que ponto essas Comissões de Protecções de Menores dispõem dos meios próprios para desempenharem cabalmente as suas funções?
E quantas delas têm membros realmente interessados, empenhados seriamente em desenvolverem uma acção eficaz em prol das crianças?
Não são, algumas vezes essas Comissões compostas por pessoas que, ao fim e ao cabo, apenas dão o seu nome mas não o seu trabalho!
Ora, neste caso de que agora se teve notícia, a criança tem um traumatismo craniano, hemorragias cerebrais, lesões oculares (possivelmente ficará cega de um olho), além de sintomas de ter sido abusada sexualmente.
E tem apenas um mês e meio!
Os pais ( custa até chamar assim a quem não o é de verdade) estão já presos preventivamente e serão, decerto, julgados e condenados.
Será isso suficiente para tranquilizar os que poderiam ter evitado as horríveis violências praticadas sobre uma criança indefesa?!
Impõe-se que haja um maior cuidado na composição das Comissões de Protecção de Menores, dando-lhes também os recursos humanos e materiais para bem poderem exercer a sua missão.
