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sábado, maio 13, 2006

 

A Escola Nacional de Saúde Pública e o encerramento das Maternidades

Esta Escola emitiu já a opinião de que há maternidades que mereciam muito mais serem encerradas do que as que já foram seleccionadas!
As que foram escolhidas “ têm até um baixo ou mesmo nulo índice de mortalidade quer quanto às mulheres grávidas quer quanto aos filhos.
Então, pode e deve perguntar-se: afinal que critérios foram seguidos para se decidir o encerramento das maternidades em causa, inclusivamente a da Figueira?
Mesmo o bastonário da Ordem dos Médicos disse na TV que, em princípio, concorda com a necessidade, por carência de várias condições de segurança de se proceder à concentração de algumas maternidades. Só que também disse que há que averiguar caso a caso o que cada maternidade pode oferecer quanto a segurança.
Isto é, há que apreciar o que há quanto a médicos, a enfermeiros, a anestesistas, a equipamentos, a cuidados post-parto, de neo-natologia, de pediatria.
E não deve atender-se apenas ao critério do número de partos/ ano, com o que aliás, o próprio Ministro concorda, que também tem negado ser um critério economicista que o determinou na sua decisão.
Então o que teria levado a comissão nacional a propor ao Ministro o encerramento da maternidade da Figueira?
Se ela tem as condições de segurança precisas, se tem prestado os melhores serviços a parturientes e filhos, se tem tido um muito baixo índice de mortalidade para quê obrigar as grávidas a irem ter os partos a Coimbra ou a Leiria, quando durante o período da gravidez são assistidas no hospital da Figueira mantendo com o pessoal médico e de enfermagem uma boa relação de confiança?!
A mudança brusca, na hora do parto, poderá até ser psicologicamente inconveniente!

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