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segunda-feira, julho 03, 2006

 

Amar a vida

Ouvimos, ontem, num programa televisivo, debater as posições que se podem ter perante a vida.
Alguém disse que havia que gozá-la dia a dia, o mais possível fugindo de se embrenhar em problemas, pois a vida decorre num ápice e é preciso aproveitar os prazeres que ela pode oferecer, de momento a momento.
Outro, pelo contrário, disse que amar a vida não é tirar dela apenas os proveitos alegres, mas é, sim, ser útil aos outros, porque esse é, na verdade, o maior prazer que poderá resultar dela, pela satisfação íntima que proporciona.
Outro, ainda, abonando-se na sua crença religiosa não teve dúvida em opinar no sentido de que amar a vida é, ao fim e ao cabo, amar a Deus, porque é este quem a dá, vida que poderá prolongar-se para depois da morte se na terra aquela for vivida de acordo com a s regras cristãs.
Ora, agora somos nós a falar, há quem passe os dias a criar problemas, a martirizar-se com pessimismos e receios da morte ou então a gozar com egoísmo a vida, a desrespeitar os princípios morais, a não ter a noção de solidariedade, enfim a gastar a vida em bagatelas!
Deve, sim, amar-se a vida (quem não gosta dela?!) mas preenchê-la com actos dignos, frutuosos, tendo sempre em atenção que não estamos sós neste mundo e que há muitos que esperam de nós uma ajuda moral ou material, que aguardam que nós saibamos partilhar o melhor da nossa vida com eles.Amar a vida, sim, mas desta maneira, não a tornando vazia, oca, sem finalidades.

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