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quarta-feira, julho 19, 2006

 

Convivência

Sou do tempo em que, no final do ano judicial, se realizava um jantar-convívio da chamada “ família judicial”.
E nele participavam magistrados, advogados e funcionários.
O que se passava durante o ano e em que tínhamos posições diferentes dava então lugar a um ambiente de amizade, de compreensão e de aceitação mútua.
Eram reuniões marcantes nas vidas dos que nelas participavam e quantos malentendidos ou mesmos certas animosidades, ainda que de pouca importância, se desvaneciam nesses encontros.
Depois, não se sabe bem como nem porquê, os jantares começaram a fazer-se em separado, magistrados de um lado, advogados de outro!
Foi pena, porque, na verdade, dos convívios em conjunto resultava sempre algo de muito simpático e até valiosos, por vezes.
Foi pena, mas se assim quiseram que se há-de fazer?
Por mim, gostaria bem mais de que hoje, apesar de mais difícil continuasse a existir a “ família judicial” e as suas reuniões conjuntas.

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