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sábado, julho 29, 2006

 

Os jovens da extrema-direita

Dizem-se nacionalistas, defensores dos melhores valores morais, respeitadores da ordem e disciplina, etc, etc.
E vão fazendo junto de outros a sua “ catequese” no sentido de ser necessária neste país para bem da nação, uma juventude racista e xenófoba, que, nas escolas ou outros locais de trabalho, contrarie tudo o que é progresso, ideologia avançada, princípios como os da igualdade, tolerância, solidariedade, diálogo e humildade dizendo-se ainda desejosos de regimes totalitários e amantes do nazismo.
Disse-se já nos jornais que a polícia está a controlar a acção de 70 jovens que mais se têm evidenciado, de norte a sul do país, na campanha ideológica que estão a fazer.
É claro que é preciso travar esse trabalho de mentalização, aliás apoiado pelo partido renovador nacional, o qual nada tem a ver com o Portugal democrático saído do 25 de Abril.
Para isso, o melhor é mostrar, através de programas televisivos ou outros meios, inclusivamente através das escolas o que se sofria antes da libertação do povo português, cuja alma se amarfanhou durante quase meio século.
As vantagens que se alcançaram têm que ser postas em evidência, usando da verdade.
Se nem tudo ainda está bem, a culpa não é da Revolução, mas dos homens que contrariam as suas finalidades essenciais, voluntária ou involuntariamente!
O que é preciso é mostrar a quem pretende regressar ao regime anterior o que ele era efectivamente de maléfico, de violento, de hipócrita, de mentiroso e falso!
A democracia que se ganhou com a Revolução de 25 de Abril não pode ficar à mercê de um qualquer grupo de fanáticos que querem tentar chegar ao poder absoluto, como era o do Portugal de então.
Cautela, pois, com esses inimigos da democracia!

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