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quinta-feira, julho 20, 2006

 

“ PS não pode ser uma máquina fechada”

Jaime Gama, que presidiu a um jantar com 200 militantes socialistas, foi o que disse a certa altura, explicando que o Partido tem de aproximar-se mais da sociedade civil, “ abrindo-se a gente nova, capaz de contribuir com espírito crítico”.
E disse também algo que é muito verdade e oportuno: tem de saber elevar o debate político acima da rotina.
Quantas vezes o temos referido aqui!
Só que, para se enriquecer o debate político é necessário que haja pedagogia política, que se atentem, respeitem e defendam as matrizes fundamentais partidárias, que devem ser lembradas e meditadas a todo o momento.
É que se assim não for acabará por ter-se uma lamentável mescla de princípios e posições indefinidas, que não se sabe bem o que são!
Claro que – como já o temos dito várias vezes – as sociedades e os seus problemas evoluem, não estacionam e, por isso, razões podem haver que levem a certos ajustes relativamente aos programas inicialmente apresentados.
Mas, o que não deve é deixar-se de ter em conta o que fundamentalmente distingue os Partidos da esquerda e da direita.
E, sobretudo, há que dizer: não deve um partido como o PS fazer festa antes do tempo, o que quer dizer, não deve haver tantos anúncios de medidas sem se saber, ao certo, se todas são efectivamente viáveis.
A farolice é para os outros!

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