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sábado, agosto 12, 2006

 

Juízes

O Juiz Conselheiro Pinto Monteiro, numa entrevista, que consideramos muito oportuna e notável, disse, a certa altura, que “ só pode ser juiz quem deve e não quem quer”.
E é bem certo.
É que, em primeiro lugar, há que ter uma verdadeira vocação, depois quem desejar ser juiz deve ter um estatuto moral elevado e a capacidade de compreender e aceitar os valores principais que resultam da experiência da vida.
Os Juízes bem conscientes das suas nobres funções, devem exercê-las com dignidade, com constante preocupação de fazer a melhor justiça, com humildade, com estudo profundo e sereno das questões que têm que resolver, com a consciência de que fazer a justiça a quem a requer é um acto da maior importância.
Escolher a profissão de juiz apenas porque a carreira é mais certa e mais produtiva no futuro do que qualquer outra para os licenciados em Direito e depois trabalhar automaticamente, com frieza, até sem gosto por vezes, satisfazendo-se apenas com o que auferem ao fim do mês – isso nunca fará um bom juiz!
É, pois, verdade que a escolha dos que devem vir a ser juízes terá de ser uma tarefa muito cuidadosa e ponderada, já que nem todos têm o mérito e as qualidades para exercer com profissionalismo e êxito a judicatura.
A Justiça exige - agora mais do que nunca que tem merecido tantas críticas – juízes competentes, isentos, de elevado estatuto moral.

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