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terça-feira, agosto 01, 2006

 

Má informação!

Lemos no “ Figueirense” uma entrevista com a D. Marta Costa Carvalho, responsável pelo CDS-PP neste concelho, por quem tenho, aliás, há já muito consideração.
Mas não posso calar a minha discordância quanto ao que essa senhora diz, sobretudo, a respeito de dois pontos.
Assim:
- Não se viu que Santana Lopes, enquanto Presidente da Câmara da Figueira, tivesse feito muito, até porque a nossa terra como se pode verificar, não progrediu economicamente nem turisticamente, apesar do muito dinheiro gasto em publicidade, festas e festinhas.
É certo que a construção do CAE se operou no seu mandato, mas não esquecemos que isso só foi possível com a substancial ajuda de um governo socialista que ali investiu cerca de um milhão de contos!
Obras infraestruturais muito poucas se realizaram, pois convinha àquele autarca muito mais “ o fogo de vista”, o protagonismo fácil, o seu habitual mediatismo.
Lembre-se o oásis, onde se gastou imenso e que não tem servido para nada a não ser para que ali haja uma lixeira na praia!
Comprou-se o Palácio de Maiorca com destino, dizia-se, para fins culturais e, afinal, o que se fez ali até agora?
As festas, encomendadas, pela empresa municipal Figueira Grande Turismo, a firmas escolhidas sempre fora da Figueira, têm saído caras ao erário público e quase todas elas não têm tido um bom nível cultural ou turístico, servindo apenas para barulho e foguetes!
E se a actual Câmara, que sucedeu à daquele senhor pouco tem podido fazer é ainda porque está a sofrer as consequências dos muitos gastos então feitos e a ater que suportar as muitas dívidas que herdou de uma gestão santanista descontrolada!
Obras substanciais, em diversos sectores, foram, sim, realizadas nas várias Câmaras socialistas, bastando ler o livro publicado no último mandato do falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho sobre o poder local ( se a senhora D. Marta não tem, poderá requisitá-lo na Biblioteca).
- Desculpará, D. Marta, mas também está mal informada quando diz que todas as Câmaras deixam dívidas, pretendendo com isso justificar as que a Câmara santanista deixou.
É que a Câmara a que presidiu Aguiar de Carvalho deixou, sim, boas condições e meios para que quem sucedesse pudesse fazer obra.
E já agora deixe que lhe diga, D. Marta, que apesar das muitas inspecções solicitadas por quem não queria bem àquele presidente, em nenhuma delas foram encontradas ilegalidades ou qualquer suspeita sequer de maus negócios para a Câmara ou de favorecimentos.
Escrevo estas palavras única e simplesmente para repor a verdade, pois é natural que a D. Marta não conheça bem os factos.
Acredite que não me move qualquer má vontade nem contra a sua pessoa, que muito estimo, nem contra o partido a que pertence.
Como democrata, que há muito sou, a todos tenho que respeitar.
Mas também tenho que proclamar a verdade, custe o que custar, e de ser livre para me expressar.
Receba as minhas saudações respeitosas.

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