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segunda-feira, setembro 04, 2006

 

De regresso

Depois de 19 dias de afastamento da nossa cidade, de novo dou sinal de vida neste espaço.
Sei que ocorreram factos muito desagradáveis na Figueira, o mais significativo os quais foi a interdição da praia de Buarcos pela enorme descarga de esgotos que inundou aquele local.
Foi notícia em vários órgãos de comunicação social, inclusivamente nos mais importantes, e mereceu comentários e críticas muito duras.
Também sabemos que a falta de limpeza na cidade mereceu recordações do que, no passado, se podia elogiar com justiça e agora, francamente, só se ouvem censuras legítimas, aliás.
Igualmente, segundo me constou, estranhou-se e muito que fosse reduzidíssima ou quase nula a animação numa terra que já a teve até em excesso e sem olhar a custos!
Entristeceu-nos ver pela televisão o mundialito de futebol de praia em Portimão.
Deixou-se “ fugir” daqui um evento, que custou a trazer para a Figueira que atraía uma enorme multidão e tinha transmissão televisiva!
E quantas outras animações (mundial de surf, várias provas náuticas, festival de música, festival de cinema, gala dos pequenos cantores, etc) se realizaram na Figueira e que, durante muitos anos, a impuseram nos aspectos turísticos, cultural e lúdico.
A Figueira, que não tem – há que reconhecer – as condições do Algarve, tem necessariamente de saber aproveitar a época de Verão, cada vez mais reduzida, com iniciativas de bom nível, capazes de atrair um maior afluxo de turistas.
Às belezas naturais de que incontestavelmente dispõe deve acumular-se um conjunto tanto quanto possível valioso de atracções.
E deve também ter-se na melhor atenção o aspecto urbanístico da cidade, acudindo-se quanto antes ao Forte de Santa Catarina (e para quê a compra do Convento de Seiça que está em risco de ruir?!), à limpeza de outros monumentos e placas toponímicas e também à degradação de muitos prédios.
Enfim, é com tristeza que vamos verificando que a antiga Rainha das Praias de Portugal está, na verdade, a deixar cair o seu ceptro!
Há, contudo, que acreditar em melhores dias e em melhores obreiros da coisa pública.
A Figueira merece-o!

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