sexta-feira, setembro 29, 2006
O 5 de Outubro
Esta data, em que se implantou a República vai ser festejada pelo Partido Socialista local num jantar que se realizará na noite de 4, no Paião, na colectividade Vateca.
Não podemos deixar de lembrar que a oposição democrática aproveitava, por vezes com que dificuldade, datas como as de 5 de Outubro e de 31 de Janeiro para promover refeições que, além da natural exaltação do significado dessas datas mais serviam para reunir os que lutavam contra o regime ditatorial que governava o nosso país.
Eram, muitas vezes, reuniões com a Pide à porta do restaurante e até uma vez, no “ Tubarão”, um agente quis deter a Drª Cristina Torres, que presidia ao jantar.
Mas não o conseguiu, tal foi o “ barulho” que todos os presentes fizeram e os argumentos apresentados, o que levaram o agente a pedir que, ao menos, se acabasse com a reunião.
Ali, tínhamos sempre as figuras gradas dos democratas figueirenses, como a já referida Cristina Torres, José Ribeiro, João Bugalho, Adelino mesquita, Gilberto Vasco, Zé Martins, Mário neto, Cerqueira da Rocha, Valdemar Ramalho, Mário Rente, Guige Baltar, José Freitas e muitos outros.
Algumas vezes, estavam connosco nessas ocasiões democratas de fora da Figueira, como Orlando de Carvalho, Vasco da Gama Fernandes de Leiria, Fernando Vale, de Arganil, que proferiam arrebatadores e entusiastas discursos, animando-nos a prosseguir na luta contra o fascismo.
Eram tempos de muita coragem, em que se defendiam essencialmente ideais, por vezes diferentes mas, naquela ocasião unidos numa acção contra a ditadura.
Eram tempos de grande preocupação e também valia política, em que os interesses pessoais eram sempre superados pelo desejo intenso de contribuir para a Liberdade e para a Democracia, para um Portugal livre e progressista.
Não podemos deixar de lembrar que a oposição democrática aproveitava, por vezes com que dificuldade, datas como as de 5 de Outubro e de 31 de Janeiro para promover refeições que, além da natural exaltação do significado dessas datas mais serviam para reunir os que lutavam contra o regime ditatorial que governava o nosso país.
Eram, muitas vezes, reuniões com a Pide à porta do restaurante e até uma vez, no “ Tubarão”, um agente quis deter a Drª Cristina Torres, que presidia ao jantar.
Mas não o conseguiu, tal foi o “ barulho” que todos os presentes fizeram e os argumentos apresentados, o que levaram o agente a pedir que, ao menos, se acabasse com a reunião.
Ali, tínhamos sempre as figuras gradas dos democratas figueirenses, como a já referida Cristina Torres, José Ribeiro, João Bugalho, Adelino mesquita, Gilberto Vasco, Zé Martins, Mário neto, Cerqueira da Rocha, Valdemar Ramalho, Mário Rente, Guige Baltar, José Freitas e muitos outros.
Algumas vezes, estavam connosco nessas ocasiões democratas de fora da Figueira, como Orlando de Carvalho, Vasco da Gama Fernandes de Leiria, Fernando Vale, de Arganil, que proferiam arrebatadores e entusiastas discursos, animando-nos a prosseguir na luta contra o fascismo.
Eram tempos de muita coragem, em que se defendiam essencialmente ideais, por vezes diferentes mas, naquela ocasião unidos numa acção contra a ditadura.
Eram tempos de grande preocupação e também valia política, em que os interesses pessoais eram sempre superados pelo desejo intenso de contribuir para a Liberdade e para a Democracia, para um Portugal livre e progressista.