sexta-feira, outubro 13, 2006
A entrevista do Ministro da Saúde
O Dr. Correia de Campos foi entrevistado por Judite de Sousa, na RTP1.
E, francamente, não gostámos ficando até mais convencidos de que “ a revolução” que está a ocorrer no sector da Saúde é, sim, mais por imposição economicista do que por qualquer outra razão, como aquela que diz respeito a melhores cuidados médicos!
Ao fim e ao cabo, em todos os pontos que Judite de Sousa acusou o Ministro falou apenas de...dinheiro, embora dissesse que o que queria era valorizar o Serviço Nacional de saúde.
Chegou a dizer que para quem sofre um enfarte cardíaco, embora assistido no 112, meia hora não é muito para chegar a um Serviço de Urgência!
Oxalá o Ministro nunca tenha necessidade de esperar tal demora, quando se sentir doente...
Também disse que as urgências não são para os idosos!
Cremos, porém, que as urgências são, sim, para todos os que se sentem mal de saúde.
Não será assim?!
Contra o que esperávamos e conhecíamos da maneira de ser do Dr. Correia de Campos, pareceu-nos que, agora, está a tratar dos assuntos do seu Ministério com demasiada frieza, ligando apenas importância ao aspecto económico.
Quanto ao aumento das taxas moderadoras (a que preferiu chamar agora taxas utilizadoras), que também vão pagar por intervenções cirúrgicas e pelos internamentos clamou o Ministro: há que arranjar dinheiro para se poderem melhorar os cuidados médicos.
Quer a ele quer a outros Ministros diremos: que se gaste menos nos seus gabinetes, que não se tenham tantos assessores e secretários, que não se comprem tantos carros top de gama, que se acabem com festas e refeições faustosas, que se ponha cobro a reformas milionárias (calculadas, quantas vezes, apenas com poucos anos de descontos, etc).
Tudo somadinho seria bom dinheiro que se economizaria e que poderia ser melhor aproveitado no que é essencial e a Saúde é, sem dúvida, um sector essencial.
Que haja, pois, mais comedimento nas despesas públicas e, para isso, é preciso que os responsáveis políticos sejam eles quais forem, pensem mais em servir a comunidade nas suas necessidades do que nos seus...luxos!
E, francamente, não gostámos ficando até mais convencidos de que “ a revolução” que está a ocorrer no sector da Saúde é, sim, mais por imposição economicista do que por qualquer outra razão, como aquela que diz respeito a melhores cuidados médicos!
Ao fim e ao cabo, em todos os pontos que Judite de Sousa acusou o Ministro falou apenas de...dinheiro, embora dissesse que o que queria era valorizar o Serviço Nacional de saúde.
Chegou a dizer que para quem sofre um enfarte cardíaco, embora assistido no 112, meia hora não é muito para chegar a um Serviço de Urgência!
Oxalá o Ministro nunca tenha necessidade de esperar tal demora, quando se sentir doente...
Também disse que as urgências não são para os idosos!
Cremos, porém, que as urgências são, sim, para todos os que se sentem mal de saúde.
Não será assim?!
Contra o que esperávamos e conhecíamos da maneira de ser do Dr. Correia de Campos, pareceu-nos que, agora, está a tratar dos assuntos do seu Ministério com demasiada frieza, ligando apenas importância ao aspecto económico.
Quanto ao aumento das taxas moderadoras (a que preferiu chamar agora taxas utilizadoras), que também vão pagar por intervenções cirúrgicas e pelos internamentos clamou o Ministro: há que arranjar dinheiro para se poderem melhorar os cuidados médicos.
Quer a ele quer a outros Ministros diremos: que se gaste menos nos seus gabinetes, que não se tenham tantos assessores e secretários, que não se comprem tantos carros top de gama, que se acabem com festas e refeições faustosas, que se ponha cobro a reformas milionárias (calculadas, quantas vezes, apenas com poucos anos de descontos, etc).
Tudo somadinho seria bom dinheiro que se economizaria e que poderia ser melhor aproveitado no que é essencial e a Saúde é, sem dúvida, um sector essencial.
Que haja, pois, mais comedimento nas despesas públicas e, para isso, é preciso que os responsáveis políticos sejam eles quais forem, pensem mais em servir a comunidade nas suas necessidades do que nos seus...luxos!