quarta-feira, outubro 18, 2006
A falta de amor
Com a falta de amor vem o isolamento, a solidão, a tristeza, o desânimo e, por vezes, até a vontade de não viver.
Ouvimos ontem, na televisão, o depoimento de uma mulher de sessenta e tal anos que nos impressionou muito. Aos 4 anos ficou sem mãe, o pai nunca o conheceu e os filhos que tem não lhe ligam qualquer importância, dando-a a completo desprezo.
Com aquela pouca idade de 4 anos, foi entregue a uma vizinha de quem tem más recordações, pois em vez de afecto só recebeu dela maus-tratos.
Com apenas 10 anos andou a pedir pelas ruas, não para ela mas para com quem a recolhia.
Corou lágrimas e sangue – disse ela - durante a sua juventude.
Teve fome, sofreu frio, muitos ralhos injustificados e pancada!
Aos 12 anos viu-se sozinha na vida, após a morte repentina de quem com ela vivia.
Começou a dar dias, fazendo em várias casas os mais pesados (para a sua pouca idade) trabalhos domésticos.
Nunca chegou a casar-se mas juntou-se e a sua vida não melhorou, pelo contrário: teve que aturar bebedeiras, insultos e “ muita porrada”, como disse.
Depois ele desapareceu e ela ficou sozinha, residindo num quarto paupérrimo e sofrendo a solidão, até porque só com muito sacrifício podia já descer as escadas íngremes e altas da casa (uma siática afectou-lhe a marcha).
Tem-lhe valido o apoio material e também moral que um grupo de universitários lhe te, dado, visitando-a, falando com ela, procurando distraí-la e fazer rir, dando-lhe carinho, arrumando o quarto e levando-lhe comida quente.
E isso acontece todos os dias ao entardecer, momento esperado com muita ansiedade pela pobre mulher solitária.
São grupo de voluntários idênticos que vão, felizmente, aparecendo para atenuar muitas e tristes situações como a daquela mulher que somente, quase no fim da vida, está a sentir o que é o amor.
Ouvimos ontem, na televisão, o depoimento de uma mulher de sessenta e tal anos que nos impressionou muito. Aos 4 anos ficou sem mãe, o pai nunca o conheceu e os filhos que tem não lhe ligam qualquer importância, dando-a a completo desprezo.
Com aquela pouca idade de 4 anos, foi entregue a uma vizinha de quem tem más recordações, pois em vez de afecto só recebeu dela maus-tratos.
Com apenas 10 anos andou a pedir pelas ruas, não para ela mas para com quem a recolhia.
Corou lágrimas e sangue – disse ela - durante a sua juventude.
Teve fome, sofreu frio, muitos ralhos injustificados e pancada!
Aos 12 anos viu-se sozinha na vida, após a morte repentina de quem com ela vivia.
Começou a dar dias, fazendo em várias casas os mais pesados (para a sua pouca idade) trabalhos domésticos.
Nunca chegou a casar-se mas juntou-se e a sua vida não melhorou, pelo contrário: teve que aturar bebedeiras, insultos e “ muita porrada”, como disse.
Depois ele desapareceu e ela ficou sozinha, residindo num quarto paupérrimo e sofrendo a solidão, até porque só com muito sacrifício podia já descer as escadas íngremes e altas da casa (uma siática afectou-lhe a marcha).
Tem-lhe valido o apoio material e também moral que um grupo de universitários lhe te, dado, visitando-a, falando com ela, procurando distraí-la e fazer rir, dando-lhe carinho, arrumando o quarto e levando-lhe comida quente.
E isso acontece todos os dias ao entardecer, momento esperado com muita ansiedade pela pobre mulher solitária.
São grupo de voluntários idênticos que vão, felizmente, aparecendo para atenuar muitas e tristes situações como a daquela mulher que somente, quase no fim da vida, está a sentir o que é o amor.