terça-feira, outubro 31, 2006
A Figueira e Santana Lopes
Lemos, há dias, num jornal da nossa terra que alguém, que por sinal muito estimamos, afirmava que Santana Lopes tinha sido, depois do 25 de Abril, o melhor presidente da Câmara da Figueira.
Só a boa vontade e a amizade pessoal entre quem tal disse e Santana Lopes podem justificar tamanho elogio!
É que, na nossa opinião, ele não deixou na Figueira qualquer obra estruturante, a não ser o CAE e mesmo esse, como se sabe, com a muita ajuda material do governo socialista de então.
Pouco custou ao município.
De resto, gastou, sim, muito dinheiro sem qualquer retorno válido, já que o seu mandato foi quase todo de festas, de fogo de artifício, de actos de mediatismo, em que é mestre, conseguindo pôr na televisão a Figueira.
Comprou o edifício do Convento de Seiça que estava e está ainda em ruínas, comprou o Palácio de Maiorca que não tem tido qualquer utilização regular, fez algumas piscinas em freguesias ( que estão a danificar-se, pelo menos algumas delas), mandou pôr um portal feio, piroso à entrada da cidade ( onde se gastaram uns milhares). Remodelou a frota automóvel do município por completo.
Mas, disso o que ficou a valorizar com carácter de permanência o nosso concelho?
Foram uns fugazes dias que a Figueira se viu com mais gente, mas, depois da festa, nada de válido e de definitivo.
Obras estruturantes, onde estão elas feitas no tempo de Santana Lopes?
E depois dele, tem-se notado algum salto de qualidade na vida figueirense?!
Gastar, gastou ele e à grande, criando à Câmara seguinte uma situação financeira grave, o que aliás, é habitual por onde passa.
Agora mesmo os que o defendiam com muito entusiasmo, estão já a reconhecer que, afinal, Santana Lopes foi um “ furacão” que passou por aqui e que, ao fim e ao cabo, arrasou não só as finanças mas até certas tradições e festas da Figueira.
Dotou, porventura, a Figueira de uma piscina municipal?
Modificou esteticamente a nossa cidade?
Conseguiu a melhoria dos meios de comunicação?
Soube atrair indústria?
E contribuiu para o desenvolvimento do comércio?
E os campos de golfe e o aeródromo de que já então se falava e que só agora, felizmente parece irem avante?
Mesmo os eventos desportivos e culturais que, durante o seu mandato se realizavam continuaram os mesmos, menos os que se perderam (o Festival de Música, a Gala dos Pequenos Cantores, o Festival de Cinema, o Mundialito, etc).
Onde está pois a validade da obra de Santana Lopes na Figueira?
Não me move contra esse Senhor qualquer animosidade, mas o que há é que dizer as coisas como elas aconteceram.
E não “ branquear” a sua acção!
Já várias vezes tenho aconselhado a lerem o livro que Aguiar de carvalho editou no final do seu mandato intitulado “ 20 anos de Poder Local”, onde, com efeito, aí está espelhada uma obra verdadeiramente válida, porque estruturante, das Câmaras Socialistas.
Não havia, então, tantos “ fogachos”, tanto fogo de vista, mas o certo é que havia a preocupação de fazer e gastar no que mais era necessário no interesse da população,
É por tudo isto que não estou de acordo com quem, recentemente, fez tantos elogios à “ obra” de Santana Lopes.
Teve, sem dúvida, muito mais valor a actuação de quem agora o elogiou, enquanto foi Presidente da Câmara antes do 25 de Abril.
Refiro-me, evidentemente, ao Engenheiro José Coelho Jordão.
O seu a seu dono!
Só a boa vontade e a amizade pessoal entre quem tal disse e Santana Lopes podem justificar tamanho elogio!
É que, na nossa opinião, ele não deixou na Figueira qualquer obra estruturante, a não ser o CAE e mesmo esse, como se sabe, com a muita ajuda material do governo socialista de então.
Pouco custou ao município.
De resto, gastou, sim, muito dinheiro sem qualquer retorno válido, já que o seu mandato foi quase todo de festas, de fogo de artifício, de actos de mediatismo, em que é mestre, conseguindo pôr na televisão a Figueira.
Comprou o edifício do Convento de Seiça que estava e está ainda em ruínas, comprou o Palácio de Maiorca que não tem tido qualquer utilização regular, fez algumas piscinas em freguesias ( que estão a danificar-se, pelo menos algumas delas), mandou pôr um portal feio, piroso à entrada da cidade ( onde se gastaram uns milhares). Remodelou a frota automóvel do município por completo.
Mas, disso o que ficou a valorizar com carácter de permanência o nosso concelho?
Foram uns fugazes dias que a Figueira se viu com mais gente, mas, depois da festa, nada de válido e de definitivo.
Obras estruturantes, onde estão elas feitas no tempo de Santana Lopes?
E depois dele, tem-se notado algum salto de qualidade na vida figueirense?!
Gastar, gastou ele e à grande, criando à Câmara seguinte uma situação financeira grave, o que aliás, é habitual por onde passa.
Agora mesmo os que o defendiam com muito entusiasmo, estão já a reconhecer que, afinal, Santana Lopes foi um “ furacão” que passou por aqui e que, ao fim e ao cabo, arrasou não só as finanças mas até certas tradições e festas da Figueira.
Dotou, porventura, a Figueira de uma piscina municipal?
Modificou esteticamente a nossa cidade?
Conseguiu a melhoria dos meios de comunicação?
Soube atrair indústria?
E contribuiu para o desenvolvimento do comércio?
E os campos de golfe e o aeródromo de que já então se falava e que só agora, felizmente parece irem avante?
Mesmo os eventos desportivos e culturais que, durante o seu mandato se realizavam continuaram os mesmos, menos os que se perderam (o Festival de Música, a Gala dos Pequenos Cantores, o Festival de Cinema, o Mundialito, etc).
Onde está pois a validade da obra de Santana Lopes na Figueira?
Não me move contra esse Senhor qualquer animosidade, mas o que há é que dizer as coisas como elas aconteceram.
E não “ branquear” a sua acção!
Já várias vezes tenho aconselhado a lerem o livro que Aguiar de carvalho editou no final do seu mandato intitulado “ 20 anos de Poder Local”, onde, com efeito, aí está espelhada uma obra verdadeiramente válida, porque estruturante, das Câmaras Socialistas.
Não havia, então, tantos “ fogachos”, tanto fogo de vista, mas o certo é que havia a preocupação de fazer e gastar no que mais era necessário no interesse da população,
É por tudo isto que não estou de acordo com quem, recentemente, fez tantos elogios à “ obra” de Santana Lopes.
Teve, sem dúvida, muito mais valor a actuação de quem agora o elogiou, enquanto foi Presidente da Câmara antes do 25 de Abril.
Refiro-me, evidentemente, ao Engenheiro José Coelho Jordão.
O seu a seu dono!
Comments:
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Tens razão.
Obras estruturantes está a fazer Correia de Campos.
Este sim, tem trazido grandes benefícios para a Figueira.
A Maternidade vai encerrar no próximo sábado, dia 4 de Novembro de 2006.
Sempre é mais fino... os figueirenses irem nascer a Coimbra ou os mais endinheirados irem para um clínica privada em Espanha, Salamanca, por exemplo.
Obras estruturantes está a fazer Correia de Campos.
Este sim, tem trazido grandes benefícios para a Figueira.
A Maternidade vai encerrar no próximo sábado, dia 4 de Novembro de 2006.
Sempre é mais fino... os figueirenses irem nascer a Coimbra ou os mais endinheirados irem para um clínica privada em Espanha, Salamanca, por exemplo.
Já o disse, mais do que uma vez, que não respondo a quem, com termos deselegantes, para não lhes chamar outra coisa, se refere a textos do meu blog.
E, por vezes, tenho mesmo vontade de o fazer, até porque alguns desses comentários não se baseiam na verdade do que escrevi!
Mas repito: não respondo a quem não merece qualquer perda de tempo.,
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E, por vezes, tenho mesmo vontade de o fazer, até porque alguns desses comentários não se baseiam na verdade do que escrevi!
Mas repito: não respondo a quem não merece qualquer perda de tempo.,
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