quinta-feira, outubro 19, 2006
O Congresso do PS
Claro que nessa reunião magna do PS não está em causa qualquer disputa quanto ao lugar de Secretário-Geral.
Isso já se sabe há muito, pois ninguém pensa em perfilar-se para concorrer com José Sócrates.
Mas tal reunião servirá, decerto, para que haja algum confronto entre os militantes que estão totalmente satisfeitos com a política adoptada pelo Governo, liderado pelo PS e os que, ao contrário continuam a defender com firmeza, sem exageradas concessões as principais matrizes socialistas e, sobretudo, as que se relacionam com o sector social e também com a política económica.
Gostaríamos que fosse um Congresso vivo e não morno, como se tudo estivesse bem e não fosse preciso tomar posições diferentes quanto a certas questões.
É evidente que se aprecia a determinação de Sócrates e se conhecem as dificuldades herdadas por este Governo.
Mas, com maior diálogo com outros intervenientes políticos e parceiros sociais, com uma mais eficaz afirmação da fidelidade dos princípios do partido e, sobretudo, considerando mais as pessoas do que os números e os critérios meramente economicistas – isso são realidades que precisam de ser mais respeitadas.
O PS é, tem sido, um partido plural, querendo isto dizer que há que ouvir as opiniões dos outros e discuti-las com elevação, correcção e solidariedade.
Que assim aconteça no próximo Congresso do PS.
Isso já se sabe há muito, pois ninguém pensa em perfilar-se para concorrer com José Sócrates.
Mas tal reunião servirá, decerto, para que haja algum confronto entre os militantes que estão totalmente satisfeitos com a política adoptada pelo Governo, liderado pelo PS e os que, ao contrário continuam a defender com firmeza, sem exageradas concessões as principais matrizes socialistas e, sobretudo, as que se relacionam com o sector social e também com a política económica.
Gostaríamos que fosse um Congresso vivo e não morno, como se tudo estivesse bem e não fosse preciso tomar posições diferentes quanto a certas questões.
É evidente que se aprecia a determinação de Sócrates e se conhecem as dificuldades herdadas por este Governo.
Mas, com maior diálogo com outros intervenientes políticos e parceiros sociais, com uma mais eficaz afirmação da fidelidade dos princípios do partido e, sobretudo, considerando mais as pessoas do que os números e os critérios meramente economicistas – isso são realidades que precisam de ser mais respeitadas.
O PS é, tem sido, um partido plural, querendo isto dizer que há que ouvir as opiniões dos outros e discuti-las com elevação, correcção e solidariedade.
Que assim aconteça no próximo Congresso do PS.