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sábado, outubro 28, 2006

 

Professores sem férias do Natal, Carnaval e Páscoa e o mais que se verá!

Uma nova proposta da muito azeda Ministra da Educação é no sentido se os docentes deixarem de ter as pausas do Natal, do Carnaval e da Páscoa, ficando apenas com férias 22 dias úteis no mês de Agosto.
Será que alguma vez aquela senhora, que deve sofrer de um trauma qualquer, deu aulas?! Não saberá que o trabalho dos professores não se limita aos períodos das aulas, mas, sim, à preparação das lições, à revisão dos testes, o que representa muitas horas de ocupação? E será que sabe essa senhora que nem sequer alguma vez esboça um sorriso e que se compraz em maltratar, não só com medidas absurdas, mas verbalmente até os professores, saberá ela que a docência é uma profissão desgastante e cada vez mais difícil, dado o comportamento geralmente de má educação e por vezes até de violência dos alunos?
Saberá a Ministra que a permanência dos professores nas escolas abrange também as várias e demoradas reuniões (Conselhos Pedagógicos, de Departamento, Grupo, Turma, Directores de Turma, etc) , o atendimento dos pais, por vezes bem difícil e também prolongado?
Quer dizer que, não contando com as horas passadas na escola, há que contar com o tempo que os professores dedicam à sua profissão, ficando com pouco tempo para os seus próprios afazeres familiares?
Se em vez de se preocupar tanto com os professores, que aprecem ser seus “ inimigos”, bom seria que o Ministério se preocupasse, sim, com os manuais escolares, que estão longe de satisfazer e contribuir para uma instrução e cultura melhores.
Bom seria que o Ministério se preocupasse com o ensino gratuito, com a melhoria das cantinas, com as instalações de algumas escolas.
Mas, não. O que parece ser mais importante para a Ministra e o Governo que a apoia é: aumentar o horário de trabalho dos professores, é fazer deles “ a companhia” dos meninos enquanto os pais trabalham, é criar distinção entre professores de primeira e de segunda (titulares e não titulares), é pôr na rua muitos dos professores que algumas escolas vierem a encerrar.
Os professores para esta Ministra são o mal de tudo que se passa na Educação e, por isso, há que dar-lhes para baixo!
Não pode, não deve ser assim!
As reformas da Ministra, de uma maneira geral, não melhoram a Educação, estão, sim, a prejudicá-la, como o futuro se encarregará de dizer.
Para já, levam à falta de estímulo dos docentes, que davam o melhor de si mesmos à Escola e à Educação.

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