sábado, outubro 28, 2006
Quadros da vida
Em tempos já recuados, colaborei no jornal local “ O Dever” com textos que intitulei “ quadros da vida”.
Neles, contei várias situações verídicas, mas é claro, sem nunca referir nomes.
Parta que ninguém pudesse vir a “ adivinhar” quem eram os protagonistas dessas situações de infelicidade, romanceei um pouco tais textos, mas o fundo era verdade.
É que passavam por mim, nessa altura, muitos, mesmo muitos casos de miséria material e moral, de humilhação, de pobreza envergonhada, de vaidades e soberba, de maus tratos domésticos, de famílias desavindas, de violência e ódio, que eu sentia na obrigação de servindo-me delas, embora “disfarçando-as”, desabafar na escrita o que me traziam à alma e sempre com a preocupação que pudessem levar outros a reflectir e a não seguirem tais maus exemplos.
Foi, acreditem, uma época, que durou ainda uns anos, em que me enriqueci muito espiritualmente.
Ainda hoje, sinto a tentação de, por vezes, voltar aos “ quadros da vida” e é por isso que neste meu blog escrevo alguns textos, também com base em factos verídicos, procurando sempre que se retire deles uma lição, uns momentos de reflexão.
Sei que alguns não apreciam isso, mas a verdade é que este espaço é meu e a ele levo o que me agrada, sujeitando-me, já sei, a críticas.
Claro que não tenho abusado, mas de vez em quando sabe-me bem escrever os “ quadros da vida”.
Neles, contei várias situações verídicas, mas é claro, sem nunca referir nomes.
Parta que ninguém pudesse vir a “ adivinhar” quem eram os protagonistas dessas situações de infelicidade, romanceei um pouco tais textos, mas o fundo era verdade.
É que passavam por mim, nessa altura, muitos, mesmo muitos casos de miséria material e moral, de humilhação, de pobreza envergonhada, de vaidades e soberba, de maus tratos domésticos, de famílias desavindas, de violência e ódio, que eu sentia na obrigação de servindo-me delas, embora “disfarçando-as”, desabafar na escrita o que me traziam à alma e sempre com a preocupação que pudessem levar outros a reflectir e a não seguirem tais maus exemplos.
Foi, acreditem, uma época, que durou ainda uns anos, em que me enriqueci muito espiritualmente.
Ainda hoje, sinto a tentação de, por vezes, voltar aos “ quadros da vida” e é por isso que neste meu blog escrevo alguns textos, também com base em factos verídicos, procurando sempre que se retire deles uma lição, uns momentos de reflexão.
Sei que alguns não apreciam isso, mas a verdade é que este espaço é meu e a ele levo o que me agrada, sujeitando-me, já sei, a críticas.
Claro que não tenho abusado, mas de vez em quando sabe-me bem escrever os “ quadros da vida”.