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domingo, outubro 29, 2006

 

A votação para Secretário-Geral do PS

Como era de esperar, José Sócrates foi, de novo, votado para aquele lugar.
Vai ter, pois, a oportunidade de continuar a dirigir o PS e, claro, o Governo.
O certo é que quer ali quer aqui ele tem que repensar muito seriamente quanto ao que, até agora, tem feito ou tem deixado fazer em vários sectores, como por exemplo e mormente na Educação, em que a Ministra, com o maior à vontade e unilateralmente, vai retirando direitos adquiridos há muito e tem menosprezado a dignidade dos docentes, querendo até fazer destes como que “ babysiters “ dos filhos dos outros!
O programa eleitoral do PS tem, por vezes, sido desvirtuado, sendo certo, pelo que se tem visto, que o Governo tem dado mais preferência em números a critérios meramente tecnocráticos e economicistas do que às pessoas.
Sabe-se que é preciso reduzir despesas, mas nunca se deve deixar de pensar em situações das pessoas, a quem se pede somente sacrifícios, impondo-se-lhes contra o programado aumentos vários!
Não se tem com frequência dado a atenção devida ao muito trabalho, ao estudo e dedicação que muitos fazem para alcançarem certas posições.
Na verdade, num Governo socialista há que cumprir a lei respeitante a direitos adquiridos e há que ter sempre em atenção a vertente social que, por vezes, é esquecida.
Que Sócrates saiba aproveitar melhor as suas qualidades de inteligência, de determinação e a sua preparação política no sentido de mais satisfazer o povo, sem o qual é difícil governar.
Se Sócrates, como já disse, pode bem com as manifestações de protesto como as que têm havido muito significativas em número e volume será sempre perigoso ter a opinião pública contra.
Mesmo dentro do PS vão crescendo as críticas, quanto ao afastamento que se verifica nas suas matrizes essenciais.
As vozes de socialistas categorizados, como Jorge Coelho, António Vitorino, Manuel Alegre, Manuel dos Santos, João Cravinho e outros, têm surgido a exigir mais coerência com os ideais do PS e a criticar certas medidas neo-liberais que o Governo não tem sequer explicado bem.
E Sócrates que não se fie muito nas boas sondagens que lhe são favoráveis porque as sondagens mudam de um momento para o outro!
Acreditamos, porém, que Sócrates e o seu Governo tomem as posições que prometeram no seu programa eleitoral, sem terem de fazer grandes concessões a outras forças políticas, que só pretendem desvirtuar o ideário próprio do PS.

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