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domingo, novembro 19, 2006

 

Em 2005 mais de 5 mil foram libertados das cadeias

A notícia, em si, pouco pode impressionar: porque cumpriram a pena ou parte dela quem estava nas cadeias foi restituído à liberdade.
Mas, o que tem de provocar-nos uma preocupação séria é saber se de todos os que saíram quais os que tiveram uma boa inserção social.
Ora, como as penas criminais não têm apenas um objectivo repressivo, mas também de uma recuperação cremos ser esta que mais interessa.
E o que se faz após as saídas das prisões pelo acompanhamento dos que ali estiveram e já pagaram à sociedade o mal que fizeram?
Têm qualquer apoio? Há alguma entidade que os aconselhe a tomar um novo rumo na vida? Há quem se interesse por eles e a quem possam recorrer numa aflição?
A inserção social fica entregue apenas à sua vontade?
Infelizmente, é assim que acontece.
Para que servem, então tantos meses ou anos de prisão, de segregação da sociedade?
Claro que muitos dos que a sofreram têm as condições necessárias para a sua recuperação.
Mas aqueles que não as têm?
O mais natural é reincidirem no crime com graves prejuízos pessoais e sociais.
E não é isso que importa, antes pelo contrário.
Não merecerão a solidariedade dos que podem e devem ajudá-los?!
Este é um problema que exige a reflexão do poder político e a solução que se impõe.

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