quinta-feira, novembro 16, 2006
Os livros dos políticos
Parece estarmos numa época em que os políticos se sentem na necessidade de escrever livros de memórias, dar entrevistas e até fazer teses de doutoramento, em que procuram explicar as suas acções no período revolucionário e após este.
Almeida Santos, em dois excelentes livros dá-nos a conhecer muitos factos, alguns deles fora do conhecimento do grande público, ocorridos antes, durante e depois do 25 de Abril.
Ramalho Eanes foi mais longe e fez mesmo uma tese de doutoramento que apresentou na Universidade de Navarra, sob o tema “ A Sociedade Civil e o Poder Político” que foi classificado com a nota máxima e em que fez muitas referências ao período em que nasceu esta nossa democracia.
Santana Lopes, embora Primeiro - Ministro apenas durante 7 breves meses achou que também tinha que dizer sobre a sua actuação nesse cargo, que logo foi considerado como desastroso, e acusando abertamente quem o destituiu, sem razões, como ele diz entender.
Quem surgirá a seguir com mais livros?!
Com eles poderá, é certo, ficar a conhecer-se melhor – sobretudo os novos que não viveram a revolução - a história de um tempo tão perturbado da vida no nosso país.
O que é preciso é que todos contem a verdade, não procurando apenas desculpar-se de qualquer acto seu menos bom!
Almeida Santos, em dois excelentes livros dá-nos a conhecer muitos factos, alguns deles fora do conhecimento do grande público, ocorridos antes, durante e depois do 25 de Abril.
Ramalho Eanes foi mais longe e fez mesmo uma tese de doutoramento que apresentou na Universidade de Navarra, sob o tema “ A Sociedade Civil e o Poder Político” que foi classificado com a nota máxima e em que fez muitas referências ao período em que nasceu esta nossa democracia.
Santana Lopes, embora Primeiro - Ministro apenas durante 7 breves meses achou que também tinha que dizer sobre a sua actuação nesse cargo, que logo foi considerado como desastroso, e acusando abertamente quem o destituiu, sem razões, como ele diz entender.
Quem surgirá a seguir com mais livros?!
Com eles poderá, é certo, ficar a conhecer-se melhor – sobretudo os novos que não viveram a revolução - a história de um tempo tão perturbado da vida no nosso país.
O que é preciso é que todos contem a verdade, não procurando apenas desculpar-se de qualquer acto seu menos bom!
