Lugar para Todos

Já o disse e repito: quem não se reconhece com capacidade para exercer certas funções não deve aceitá-las ou, então, deve oportunamente renunciar a elas.
É que, se assim não se fizer, estará a prejudicar o progresso e o nosso país precisa, sim, de desenvolver-se, de modernizar-se, de caminhar com segurança, sabedoria e acerto.
Mas, infelizmente, assim não acontece por vezes.
A muitos o que interessa é o poder, as mordomias que dele advêm, a vaidade de ocupar certos lugares, mesmo que nada percebam do que lhes é pedido pelas funções que se atreveram a assumir.
Ainda há pouco tempo, me contaram que alguém com lugar de administrador numa instituição importante da nossa cidade, ao ler um relatório que lhe foi entregue, chamou uma assessora para que lhe explicasse tal relatório “ porque não sabia nada daquilo”!
É claro que não fez sequer um esforço para, por si próprio, o entender e nem se apercebeu que a partir daí ficava “ nas mãos de uma subordinada”!
Há, pois, que ser, antes do mais, sincero e conhecer bem as suas limitações, não indo além da sua “ chinela”, como costuma dizer-se.
Mas quantos assim pensam e procedem?!