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quinta-feira, dezembro 14, 2006

 

O neto de Pinochet

O capitão Augusto Pinochet Molina permitiu-se discursar no funeral do seu avô.
Ninguém teria nada a comentar ou a criticar se esse oficial se limitasse a proferir palavras de despedida de um ente que lhe era querido, demonstrando a sua tristeza pela sua morte.
Mas, assim não sucedeu.
Molina prestou abertamente homenagem à acção governativa do ditador que, com m maior à vontade violou, durante anos, com violência, os mais elementares Direitos Humanos.
E fez referências a Salvador Allende, dizendo que este queria governar pelas armas e não pelo voto, impondo um modelo marxista. Atreveu-se, ainda, a criticar os magistrados que queriam julgar no tribunal Pinochet e que não eram isentos.
O discurso foi de tal teor que mais parecia próprio de um comício político e a Presidente da República chilena já disse esperar que a hierarquia militar venha a sancionar aquele capitão.
Será que os militares ficarão quietos depois do desaparecimento de Pinochet?!
Há quem diga que não.
Mas será que, no Chile, ainda haja gente tão “cega ” que não veja o que foi o tenebroso período em que aquele ditador governou?!

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