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sábado, janeiro 13, 2007

 

E os que não conseguem entrar na Universidade?

Há alguns jovens que não conseguem fazer o 9º ano e outros o 12º .
Embora se diga ( já o ouvimos a um Ministro) que o nosso país precisa de mais licenciados, deve reconhecer-se que nem todos têm condições para tirar um curso superior.
E então que fazer a muitos desses?
Abandoná-los e deixá-los entregues a si próprios, sendo aliciados facilmente para caminhos ínvios, como o da droga, o do crime, etc?
O Prof. Doutor José barata Moura, no último programa de “ Prós e Contras”, fez um depoimento que consideramos brilhante, defendendo que deve criar-se uma rede de cursos profissionais, que dêem facilidades de serem frequentados ( até gratuitamente) pelos que foram excluídos dos cursos universitários.
Mas o que é essencial é que se atribua a esses cursos que formam técnicos em várias profissões a dignificação que deve existir em relação a qualquer trabalho, seja ele qual for.
É isso mesmo que entendemos também que deve fazer-se e não distinguir, como até agora tem acontecido, o que trabalha como operário e o que tem uma actividade como médico, engenheiro, advogado, etc.
Será difícil encontrar maneira de fomentar tal dignificação de qualquer trabalho?
É, sem dúvida, porque a mentalidade generalizada tem sido no sentido de menorizar quem é operário, ainda que muito bom.
Ora, é precisamente na melhor qualificação técnica e também numa mais conceituada e bem aceite posição social, é aí, essencialmente, que se deve apostar.
Criar-se um ambiente diferente do que tem existido até agora, em que os licenciados parecem ser portugueses de primeira e os operários como de segunda.
Há todo um trabalho sério a desenvolver no sentido de se darem as condições precisas para que os que não entrem no ensino superior possam lançar mão, levando-os a uma formação profissional qualificada, considerando-os como elementos imprescindíveis na sociedade e no progresso da economia.
Que não se pense que há trabalhos menores, pois todos eles, quando qualificados, dignificam quem os produz.
O que é preciso é que se saiba valorizar todo e qualquer trabalho.

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