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terça-feira, fevereiro 13, 2007

 

Isenção de taxas quanto ao empreendimento do Vale do Galante

Sempre julgámos que o Presidente da Câmara, ao retirar da sessão camarária anterior, a proposta da isenção de taxas municipais de construção em relação ao muito polémico empreendimento da Vale do Galante, deixasse “ cair” essa proposta!
Mas não, na sessão de ontem, Duarte Silva voltou apresentar a mesma proposta.
E Paulo Pereira Coelho, votando em consciência (como disse), deu a sua adesão aos Vereadores da Oposição, sendo reprovada tal proposta.
Louvamos a coragem e isenção daquele Vereador social-democrata, que entendeu, e bem, ser injustificável aquela proposta.
Na verdade, a Fozbeach, zona daquele empreendimento, que abrange um aparthotel com 16 andares e 7 blocos de apartamentos, é uma empresa privada que vai revender os apartamentos e explorar a unidade hoteleira.
Quer dizer que, no futuro aquela empresa irá ter lucros, além de que já lhe foram concedidas pela Câmara vantagens no âmbito do Plano de Pormenor para a zona em causa!
As taxas que estariam em causa montam a 217 mil euros (tendo já a Fozbeach beneficiado de uma isenção de cerca de 2 milhões de euros!) e o empreendimento ascenderá a 25 milhões de euros.
Nem a consideração feita pelo Presidente de que tal empresa poderá vir a desistir da obra convenceu os Vereadores socialistas e Pereira Coelho, porque este, e bem, logo atalhou que isso “ só significaria que a referida empresa não seria digna da confiança que lhe foi dada”.
Com este incidente ocorrido na última sessão de Câmara mais se “ azedou” o seu ambiente, tornando-se cada vez mais difícil governá-la.
Além da conhecida falta de dinheiro, há também, o que não é melhor, um mau relacionamento na maioria!
Porém, não podemos deixar de realçar a atitude do Presidente ao tomar para si a única responsabilidade na orientação das negociações com a Fozbeach, negociações temos que dizê-lo não foram as melhores desde o início!

Comments:
a Pressão e "chantagem" empresarial não podem ser superiores ao interesse do Concelho.

E se todos os cidadãos ameaçassem irem embora se não lhes fossem perdoadas as taxas que têm de pagar por serviços autarquicos??
 
Há que procurar provar, desde já, que esta sequência de factos indicíam pouca lisura de métodos para não dizer outra coisa!
 
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