sexta-feira, fevereiro 09, 2007
“O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória”
Num discurso proferido na cerimónia de descerramento de uma placa no Tribunal da Boa-Hora, onde funcionou o Tribunal Plenário, de 1945 a 1974 e onde foram julgados e condenados muitos opositores à ditadura, Claudina Castelo citou, muito a propósito, as seguintes palavras de José Régio na campanha eleitoral da Oposição em 1949:
“ Em grande parte tem sido o medo que tem guardado a actual situação. Não só em Portugal como em quaisquer países onde um regime conquista pela força, e pela força impera, esse poderoso inimigo da alma, se agigantou a ponto de tapar o horizonte.É o medo que tolha os impulsos mais generosos, faz desistir até das aspirações mais justas, apaga até o gesto mais espontâneo, em suma, corrompe e assombra até a mais clara visão da vida.
Pelo medo fica a lama pequenina, embaraçada, inerme, torpe.
Não admira que cultivem o medo todos os regimes autoritários, todos os governos dum partido exclusivo”.
Como se diz numa mensagem do Prof. Dr Gomes Canotilho: “ Não se deve esquecer a memória, não se deve deixar apagar”.
Completamente de acordo.
“ Em grande parte tem sido o medo que tem guardado a actual situação. Não só em Portugal como em quaisquer países onde um regime conquista pela força, e pela força impera, esse poderoso inimigo da alma, se agigantou a ponto de tapar o horizonte.É o medo que tolha os impulsos mais generosos, faz desistir até das aspirações mais justas, apaga até o gesto mais espontâneo, em suma, corrompe e assombra até a mais clara visão da vida.
Pelo medo fica a lama pequenina, embaraçada, inerme, torpe.
Não admira que cultivem o medo todos os regimes autoritários, todos os governos dum partido exclusivo”.
Como se diz numa mensagem do Prof. Dr Gomes Canotilho: “ Não se deve esquecer a memória, não se deve deixar apagar”.
Completamente de acordo.
