Lugar para Todos

Sócrates já manifestou a sua opinião no sentido de a mulher grávida que pretenda interromper voluntariamente a sua gravidez, dentro de 10 semanas e em unidade hospitalar autorizada, ser obrigada a receber a aconselhamento e ter um período de reflexão de, pelo menos, 3 dias.
Será, quanto a nós, um bom começo para que a nova lei venha ao encontro do que é aconselhável nesta questão.
Aliás, nas campanhas do “ Sim” e do “ Não” já se tinha falado nisso, lembram-se?!
Além, claro, de outras medidas de vária natureza que deverão ser tomadas, sobretudo de apoio à mulher que se dispõe a abortar.
Parece também que a interrupção voluntária da gravidez, sendo feita numa unidade privada não será gratuita, mas apenas poderá vir a ser comparticipada pelo estado.
O que é preciso é que ninguém possa aproveitar-se com lucro de situações que sempre vitimizam a mulher.
Mas o que também se torna necessário é que o serviço nacional de saúde e as suas diversas valências estejam em condições de prestar os cuidados médicos, quando estiver em causa uma interrupção da gravidez.
Temos esperança que os próximos passos a dar na elaboração da nova lei sejam tomados com bom senso!