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domingo, março 25, 2007

 

A magistratura e as mulheres

Na Magistratura Judicial o número de mulheres já ultrapassou o dos homens, pelo menos nos tribunais da 1ª Instância, pois nos Tribunais Superiores a supremacia pertence ainda aos homens.
Na Magistratura do Ministério Público, pouco falta para que o elemento feminino atinja o elemento masculino.
O Centro de Estudos Judiciários cada vez é maior o número de candidatas.
Enfim, o sector da Justiça está a ficar por conta das mulheres.
E se por um lado isso é bom porque a mulher tem, normalmente, uma sensibilidade mais apurada e é talvez até mais perspicaz na apreensão de certos pormenores também é verdade que se deve exigir a qualquer magistrado ou Magistrada uma experiência de vida que, quantas vezes, ajuda a fazer a melhor justiça.
Só que essa experiência se adquire com a idade e a vivência do dia a dia.
E é isso que, por vezes, não acontece sendo normal começar-se a julgar ainda na juventude, embora não se negue a competência que resulta da aprendizagem no CEJ.
Um juiz bom não é só o que é competente, o que saiba aplicar tecnicamente a lei.
Um juiz bom tem de ser também quem saiba, pela sua experiência de vida, captar e analisar da melhor maneira as situações que é chamado a julgar.
É certo que quem sai do CEJ ainda tem que passar por, digamos assim, um estágio junto de Magistrados já “ feitos”.
Mas bastará apenas isso?
Antigamente, chegava-se a juiz de primeira com cerca de 50 anos, hoje temos jovens, mulheres e homens a julgar com vinte e poucos anos!
Enfim, é o que temos, pelo que mais atentos devem estar os advogados para evitar que não se faça má justiça.

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