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sábado, março 24, 2007

 

Os partidos e os seus desvios

A fidelidade partidária não pode confundir-se com obediência cega às políticas do partido a que se aderiu.
Delas pode discordar-se quando entendermos que se afastam dos princípios básicos, das matrizes essenciais desse partido.
Mas, há quem assim não pense, criticando os que reagem, embora sempre dentro da civilidade e com oportunidade contra os procedimentos adoptados na prática em certos sectores.
Pelo contrário, quando não se pode aceitar esta ou aquela conduta partidária, deve, sim, chamar-se a atenção dos maiores responsáveis para isso mesmo, procurando que o partido venha a corrigir o passo, venha a agir de acordo com a sua filosofia, com o seu programa ou ideário.
Se assim não fosse, seríamos autómatos, seguindo sempre, mesmo sem concordância, o traçado político definido pelas cúpulas partidárias.
Felizmente, a pluralidade de opiniões existe dentro do partido a que pertence e devo dizer que é o que mais seduz: ter a liberdade de falar, de escrever, de me manifestar, embora respeitando sempre as matrizes partidárias essenciais.
Ser autómato nunca me agradou e nunca o fui!
Só que, às vezes, é realmente custoso conciliar a política que, na prática, se incentiva com o que se define como regra nos princípios partidários.
Mas, também há que reconhecer que esses desvios são exigidos algumas vezes, pela situação de grande preocupação, como a actual, em vários aspectos.
E temos que ir “aguentando” mas nunca calando tais desvios, quando eles chocam de forma nítida com os nossos ideais.
O partido e o programa são uma coisa, quem os serve são homens que nem sempre podem ou são capazes de fazer o que querem.

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